Jovem detento explica como burlou o sistema de tornozeleira eletrônica

Jovem detento explica como burlou o sistema de tornozeleira eletrônica

Um detento de 19 anos conseguiu burlar o sistema de tornozeleiras eletrônicas, usado para monitorar o trajeto dos presos mantidos em regime aberto ou em liberdade condicional. Em entrevista exclusiva à TV Alterosa, ele revela como aprendeu a retirar os pinos que fixam o equipamento à perna. "Quando você quiser sair à noite, que é fora do horário, você retira. Quando estiver dentro do horário, coloca", ele explica. O rapaz passou a usar o equipamento há cerca de dois meses, depois de cumprir um ano e nove meses de prisão por ter cometido três assaltos. Neste espaço de tempo, ele garante não ter obedecido as regras de monitoramento em momento algum.


O jovem foi detido novamente por causa de uma denûncia anônima, feita por um parente, que relatou à polícia a estratégia usada para enganar a monitoração. Sem mostrar o rosto, o detento detalhou o esquema à reportagem e demonstrou conhecimento sobre o funcionamento do aparelho. "Tem uma fonte de energia localizada na parte traseira e um sistema de rádio de ondas sonoras. Se você estiver muito longe da central, apita em azul, quer dizer que está com baixo sinal", ele diz. "Se fosse de alta tecnologia, não daria esse defeito", opina o rapaz.

Fonte: TV Alterosa

 

Diretor de Assuntos do Interioe do Sindpol/MG, Dr. Christiano Xavier, conclui mais um caso de crime de Santa Luzia/MG

 

A Polícia Civil apresentou nesta quinta feira (18), Jefferson Alves da Silva (Dentinho), 18 anos, suspeito de matar o amigo, Raphael Felipe Borges, em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, em julho deste ano.

O crime ocorreu dias depois que os dois brincavam de soltar papagaio, no bairro Asteca. Durante a brincadeira, a vítima arrebentou a linha do suspeito e eles correram para disputar o papagaio que tinha caído na rua, o que teria motivado a briga entre os dois. “No meio da briga, Raphael teria dado um soco no rosto de Jefferson, o que o revoltou ainda mais”, contou o delegado responsável pelas investigações, Christiano Xavier.

No dia do crime, Jefferson chamou Raphael para um encontro com outros jovens, e disse que não havia mais problemas entre eles, mas em um determinado momento, Jefferson foi até a sua casa e voltou levando uma arma e em seguida efetuou três disparos no rosto da vítima, que morreu antes do atendimento médico.

 

Após o crime, o suspeito não foi visto mais no bairro, mas começou a conversar com várias pessoas por um aplicativo de conversas instantâneas, o WhatsApp, confessando e se vangloriando pelo crime cometido. “Uma testemunha criou um perfil se passando por uma mulher bonita e conseguiu extrair a confissão detalhada, o que nos ajudou muito nas investigações”, afirmou o delegado.

A equipe da delegacia de homicídios de Santa Luzia descobriu que o suspeito estava em Governador Valadares, na casa de parentes, e se deslocou até o local, onde após alguns dias de investigação, localizaram e prenderam o suspeito. O delegado Christiano Xavier relatou ainda que “Jefferson não trabalhava e fazia uso diário de drogas. Ele pretendia abrir uma boca de fumo em Governador Valadares e estava se preparando para comprar uma arma de calibre restrito”. 


 

 

Polícia Civil vai indiciar seis 

Seis nomes devem aparecer como culpados pelas mortes de Charlys Frederico Moreira do Nascimento, 25, e Hanna Cristina Santos, 25, no inquérito que apura a queda do viaduto Batalha dos Guararapes, no dia 3 de julho. O laudo oficial conclui que todos erraram: quem fez o projeto do viaduto, quem deveria fiscalizar e quem executou a obra. Segundo informações obtidas pela reportagem, a partir da análise da perícia, serão indiciados por homicídio culposo dois engenheiros da Consol (o projetista e o responsável técnico), dois da Cowan (o engenheiro da obra e o que fez as alterações estruturais) e dois fiscais da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

Em uma série de matérias publicadas entre 22 de agosto e 14 de setembro, O TEMPO detalhou, em primeira mão, as informações do laudo do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil, que começou a circular nesta semana. Conforme a reportagem adiantou, as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que deveriam ser seguidas na obra do viaduto estão descritas no documento.

Entre elas, está a NBR 6.118, que determina que um profissional habilitado faça verificação detalhada do projeto, conhecida como Certificação de Qualidade de Projeto (CQP), justamente para identificar erros. A prefeitura não apresentou essa revisão à polícia, indicando que não a teria feito e que entregou o projeto com as falhas. “A contratante, através da Sudecap, também não teria promovido a referida revisão, por profissionais devidamente habilitados, pois o projeto foi encaminhado para ser executado com os mesmos parâmetros contidos na memória de cálculo efetuada pela Consol” (sic), conclui a polícia.

O laudo confirma que o maior erro do projeto está no bloco de sustentação da estrutura. O projetista fez uma conta considerando que o bloco tinha 7,3 m de comprimento, mas, na verdade, ele tinha 9,3 m. Em outra situação, na hora de transcrever os cálculos para os desenhos, onde era para pôr as ferragens mais grossas foram colocadas as mais finas.

As aberturas no tabuleiro do elevado, conforme adiantado por O TEMPO, também demonstram a falta de fiscalização. “Consultado o Diário de Obras, não foram encontradas observações referentes à autorização da execução dessas aberturas”, aponta o IC. “Para uma obra como essa somar tantos erros como os apontados no laudo, só pode não ter havido fiscalização nenhuma”, destacou o engenheiro de estruturas Nelson Lima. 

Fonte: O Tempo

 

 

Lei 100
Ministério Público pede acesso ao texto da PEC 69

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediu que a Assembleia Legislativa envie o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 69 ao setor de Controle de Constitucionalidade de Leis da Procuradoria para averiguar a legalidade da proposta. A PEC 69, que será discutida em uma Comissão Especial na Casa, visa efetivar novamente os 96 mil servidores da educação que perderam seus cargos devido à inconstitucionalidade da Lei Complementar 100, de 2007.

O pedido foi motivado por uma representação anônima feita ao MP. O autor relata que o texto da PEC é semelhante ao da Lei 100, considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta determina que “os servidores públicos do Estado que não tenham sido admitidos até 5 de novembro de 2007 sejam considerados efetivos, inclusive para fins previdenciários, e passarão a integrar quadro temporário em extinção à medida em que vagarem os cargos.”

A semelhança entre os textos gerou acusações do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) e a da oposição na Assembleia, que veem a PEC como eleitoreira, já que exoneração dos 96 mil servidores da educação tem sido explorado pelo candidato ao governo de Minas pela oposição Fernando Pimentel (PT).

O primeiro signatário da PEC 69, o deputado estadual Lafayette Andrada (PSDB), afirmou que a proposta não será encaminhada ao MP. O tucano avalia que o pedido é uma interferência no Poder Legislativo. “O pedido do MP é estapafúrdio. O MP não tem competência para discutir tramitação de projetos. Não enviamos o texto e nem o faremos”, argumentou.

A Comissão Especial, criada na semana passada para analisar a proposta, tem sua primeira reunião marcada para nesta quarta. No entanto, o colegiado pode não ter quórum suficiente para iniciar a tramitação da PEC. “Com a proximidade do período eleitoral, fica difícil reunir quórum para apreciar o texto. Mas, dentro das possibilidades, há interesse da base de governo em discutir a matéria”, afirmou Andrada.

Substituição: STF. Ao declarar que a Lei 100 era inconstitucional, o Supremo Tribunal Federal determinou que os designados sejam substituídos por servidores aprovados em concurso público até 2015.

 

Eleição pode comprometer colegiado
Apesar de ter sido criada com prazo de 60 dias para encerrar seus trabalhos, a Comissão Especial da PEC 69 vai exigir dos deputados uma presença que não tem se verificado na Casa devido ao período eleitoral.

Como mostrou O TEMPO, o comparecimento dos parlamentares em plenário caiu 53% entre julho e setembro deste ano se comparado ao mesmo período do ano passado. A tendência é que a ausência na Casa se acentue, já que faltam apenas 19 dias para a eleição.

Fonte: O Tempo

Sindpol na luta pela valorização da Polícia Civil de Minas Gerais

Atendendo a convocatória da Coordenação Intersindical/MG, o Presidente do Sindpol/MG, Antônio Marcos Pereira, juntamente com outras lideranças do serviço público mineiro, compareceu hoje às 9h, no núcleo central da campanha do candidato ao Governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do partido PT, para a entrega de uma carta compromisso, pontuando pleitos para a valorização dos servidores públicos.

Antônio Marcos reiterou ainda, sobre a necessidade do resgate da valorização da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais. 

Estudantes saem em passeata por mais segurança no Cidade Industrial

Um protesto reúne cerca de 500 estudantes e complicou o trânsito no bairro Cidade Industrial, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, na noite desta segunda-feira (15). O manifesto contra o aumento da violência na rua Tom Jobim, no entorno da faculdade Pitágoras, durou cerca de duas horas.

Na tarde do último sábado (13), Rodrigo de Almeida Souza, de 24 anos, foi morto na saída da aula, durante uma tentativa de assalto. Conforme os alunos, os roubos a pessoas e veículos são constantes na área. A mesma reclamação é feita por quem trabalha nas empresas do bairro.

Os manifestantes saíram em passeata com cartazes, faixas e gritando o nome do colega. Por volta das 20h15, eles fecharam o cruzamento das avenidas Babita Camargos e João César de Oliveira.  O objetivo era chamar a atenção das autoridades para o problema. Mais cedo, enquanto ainda se concentravam na rua Tom Jobim, um carro da Transcon, empresa que gerencia o trânsito na cidade, passou pelo local e foi vaiado pelos alunos.

De acordo com Norton Afonso, colega do estudante assassinado no fim de semana, o jovem era  super dedicado aos estudos e um dos primeiros alunos da turma. "Policiamento aqui não existe, mas o carro da Transcon passa aqui todos os dias, multando. O carro do Rodrigo já havia sido arrombado outras duas vezes e nada foi feito", desabafou.

Outras duas irmãs, alunas da faculdade e que não quiseram se identificar, contaram que, em 2012, o pai foi vítima de um sequestro relâmpago, enquanto às aguardava na rua Tom Jobim. O homem só foi liberado pelos assaltantes próximo à Ceasa, mesmo assim porque fingiu passar mal. Ele teve carro, dinheiro e outros pertences levados pelos suspeitos. Estudantes também cobram uma atitude da faculdade.

A Faculdade Pitágoras informou em nota que já encaminhou seis ofícios para os órgãos competentes, a fim de reforçar a segurança no local. Sobre a realização de aulas aos sábados – dia em que Rodrigo foi morto -, a instituição informou que repõe os dias parados e feriados relativos à Copa do Mundo.

Segundo o tenente Paulo Librelon, do 39º batalhão, uma viatura faz rondas diárias na área da faculdade, exatamente pelo registro de ocorrências. No entanto, o militar afirma que criminalidade diminuiu. "Fazemos a patrulha durante todo o dia. Só não estamos aqui de madrugada", pontuou.

A PM informou ainda que o suspeito do crime ainda não foi localizado.

Fonte: O Tempo

 

 

Preso líder de tráfico que movimentava R$ 1 milhão por semana em BH

Apontado como o líder do tráfico de drogas do Bairro Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, Ronaldo Aves de Matos foi preso pela polícia na última sexta-feira e apresentado nesta segunda no 1° Departamento de Polícia Civil. As investigações da 4ª Delegacia Leste ainda apontam que Ronaldo movimentava cerca de R$ 1 milhão por semana com o comércio de entorpecentes.

O traficante estava sendo monitorado pela polícia, que recebeu a informação de que Ronaldo planejava expandir o negócio para o Bairro Ribeiro de Abreu, Região Nordeste de BH. Com essa informação, uma operação foi montada para surpreender Ronaldo, que foi preso na Avenida Antônio Carlos, na altura do Bairro São Francisco.

Conforme a Polícia Civil, já havia dois mandados de prisão em aberto no nome de Ronaldo Alves de Matos, pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio. Ele também já foi investigado pela Polícia Federal, por tráfico interestadual de drogas. Porém nada foi comprovado. Ainda conforme a polícia, o traficante apenas coordenava a compra dos entorpecentes e repassava para pessoas de sua confiança, que comercializavam o material.

Na residência de Ronaldo foram encontrados dois coletes à prova de balas, no valor total de R$ 10.308, uma pistola calibre 9mm com numeração raspada, 13 pinos de cocaína e anotações sobre o tráfico nas Regiões Centro-Sul e Nordeste da Capital.

Fonte: Uai

Monitor de escola de Venda Nova é preso e confessa estupro de quatro garotos

Uma pessoa que tinha a confiança da comunidade escolar e que mentia muito. Essa é a definição dada pela polícia para o monitor de uma escola municipal de Venda Nova preso por estuprar pelo menos cinco garotos com idades entre 9 e 12 anos. O educador foi apresentado nesta segunda-feira na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e confessou quatro crimes. O inquérito será finalizado ainda nesta semana. O delegado João César Bicalho, responsável pelo caso, vai pedir a conversão da prisão temporária do homem para preventiva.

As investigações da Polícia Civil começaram depois que um garoto procurou a delegacia junto com o pai e delatou o crime. Uma equipe da delegacia de Venda Nova começou a fazer os levantamentos e chegou em outras quatro vítimas, todos homens. Todas prestaram depoimento e contaram como era a estratégia do professor para se aproximar. “Ele tinha a confiança de todos nos meios em que circulava, como, por exemplo, professores e alunos da escola. Para se aproximar das vítimas, dava presentes e prometia outras situação, como a promessa de levar os garotos para fazer testes para jogador de futebol e em eventos como olimpíadas de matemática em todo o país”, explica o delegado Bicalho.

O homem também se aproximava da família das vítimas. Para isso, se dizia um homem casado e que já tinha filhos. “Ele mentia em relação aos laços afetivos. Com essa história, conseguia convencer as crianças viajarem com ele para brincar com o suposto filho, mas quando chegava na cidade não existia a criança”, diz o delegado.

Depois de ser procurado pelo pai de uma das vítimas, a polícia chegou até outros garotos abusados e pediu a prisão temporária de 30 dias à Justiça. No fim de agosto deste ano, o monitor foi preso em casa no Bairro Venda Nova. “Ele estava dormindo e não reagiu. No imóvel, conseguimos apreender computadores e um CD onde tinha várias fotos com crianças, mas nenhuma pornográfica. O interessante é que ele fazia campanha contra a pedofilia na escola”, comenta Bicalho.

Em depoimento, o educador confessou os estupros contra quatro crianças. Também disse à polícia que já foi abusado quando era criança por um vizinho. O inquérito sobre o caso deve ser encerrado ainda nesta semana. O homem foi levado para o Presídio José Maria Alkmin, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.

O homem trabalhava com contrato terceirizado de monitor, mas era considerado um professor por alunos, pois tinha participação em projetos educacionais. Depois que o caso foi descoberto, o homem foi imediatamente demitido, segundo o delegado.

Fonte: Uai

 

Desconto Natalino

Os servidores do Estado vêm sofrendo descontos compulsórios, inclusive em suas gratificações natalinas (décimo terceiro salário), a título da contribuição destinada ao custeio da assistência médico hospitalar do Ipsemg. O fato é que, a taxa de 3,2% que é cobrada mensalmente nos vencimentos dos servidores, também é deduzida sobre o 13º salário, ou seja, o desconto é realizado 13 vezes ao ano.

Dessa maneira, o Departamento Jurídico do Sindpol/MG entende que o Ipsemg Saúde está cada vez mais se igualando a um plano de saúde particular, sendo totalmente ilegal a cobrança desta taxa sobre o 13º salário. Segundo o advogado, Dr. Rodrigo Dumond “ninguém adoece 13 meses no ano”.  

O Presidente, Antônio Marcos (Toninho Pipoco) e os advogados, Dr. Rodrigo Dumont, Dr. Bruno Reis e Dr. Felipe Lécio, estiveram na tarde de ontem na Vara de Feitos Tributários do Estado para ajuizar a ação contra o Ipsemg, a fim de impedir que este desconto seja efetuado, especificamente das gratificações natalinas, e também, pedir a restituição imediata destes valores.

Veja Ação

 

Promoção por merecimento

Em importante reunião realizada na manhã desta segunda feira, com a administração superior da polícia, a direção do Sindpol/MG despachou a reivindicação da categoria e exigiu prazo para a solução desse grave problema, pois, um conjunto de trabalhadores já estão agendando paralisações em movimento de rua, caso o governo não solucione esse grave impasse.

A direção ainda posicionou com a chefia da policia, que a exemplo do que se operou na PM, podendo transpor pelo menos mil cargos da base (Investigador I e Escrivão I), reposicionando-os para níveis especial e nível III, uma vez que, temos dos 11.301 cargos de investigadores, apenas 5.898 ocupados até agosto de 2014. Logo, temos mais de cinco mil cargos de investigador nível I em aberto. Este é um erro que tem que ser corrigido, para os cargos de investigador e escrivão de polícia.

Direção Executiva Sindical

Veja ofício

Dez detentos fugiram da cadeia pública de Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, na manhã deste domingo (14).

De acordo com a Polícia Civil, a fuga aconteceu por volta das 7h30, no momento em que era servido o café da manhã. Um dos presos se escondeu entre as grades de uma das celas e rendeu o agente penitenciário, segurando-o pelas costas, para que ele e outros nove detentos conseguissem deixar a unidade. No momento do tumulto apenas o funcionário e um vigia estavam no local.

O caso está sendo investigado pelo delegado Alisson Felipe Procópio Sentevilles, responsável pela cadeia pública da cidade. Segundo ele, as primeiras informações apontam que o preso que rendeu o agente não estava armado.

Uma equipe da Polícia Civil conseguiu recapturar um dos fugitivos e continua fazendo buscas na cidade na tentativa de encontrar os outros nove. A cela onde a fuga foi iniciada já passou por perícia e um inquérito será instaurado para apurar o que aconteceu.

Fonte: O Tempo

Operação termina com 25 presos por tráfico de drogas em Minas

 

A Polícia Civil prendeu 25 pessoas, nesta terça-feira (9), a operação “Sem Fronteiras”, com o objetivo de combate ao crime organizado em Minas e em Estados que fazem limite com Minas. Os trabalhos, que duraram cinco meses de investigação, se concentraram em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Pirapora, no Norte do Estado, além de Mato Grosso do Sul, e Goiás.

Segundo a Polícia Civil, entre os presos está Mario Márcio, conhecido como Meio Quilo, suspeito de ser um dos comandantes do tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. 

 
Durante a operação, a polícia apreendeu cinco armas de fogo, um detonador de explosivos, três rádios comunicadores, duas balanças digitais, uma balança de precisão, quatro identidades falsas, R$ 11 mil em dinheiro, 14 veículos, cinco caminhonetes,  4.000 quilos de maconha.
 
Fonte: Hoje em Dia

Meninas que assassinaram jovem na saída de baile funk são presas

As três suspeitas de assassinarem uma jovem na saída de um baile funk no bairro Jardim Bandeirante, na região da Pampulha, por ciúme, foram apresentadas na manhã desta terça-feira (9) no Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa. O crime foi motivado pelo relacionamento da vítima com a ex-namorada de uma delas.

Segundo a delegada Cristiana Angelini, o crime aconteceu no dia 17 de junho de 2013. A briga com Tainá Gonçalves, de 23 anos, começou em um baile funk. Ela estava com a irmã, Daphine, no local, quando Paula Jéssica, de 23 anos, Franciele Stefani, de 22, e Claudinéia Ribeiro, de 23, iniciaram a discussão. O motivo do desentendimento é que Tainá estava se relacionando com a ex-namorada de Paula.

Daphine começou a provocar o trio, e as jovens iniciaram uma briga com direito a tapas, arranhões e cervejas na cara. Do lado de fora do local onde estava acontecendo o baile, a briga continuou. De acordo com a delegada, Franciele sacou uma arma e atirou no pescoço de Daphine. Apesar de Tainá ter se esquivado da briga o tempo todo, neste momento, ela colocou o corpo na frente da irmã, e acabou sendo baleada sete vezes.

A jovem morreu e a irmã ficou ferida e foi levada para o hospital, mas sobreviveu a tentativa de assassinato.

No entanto, na versão das suspeitas, quem atirou foi Paula, que alegou ter tentado se defender, já que estava grávida de quatro meses na época. Ela disse que Daphine a ameaçava de morte e por isso cometeu o crime. Apesar disso, as investigações deram conta de que Franciele atirou, por influência de Paula e Claudinéia.

As três irão responder por homicídio duplamente qualificado, sendo por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. 

Fonte: O Tempo

 

 

Mulheres superam a vergonha e mostram a cara da agressão: por que é tão difícil quebrar o ciclo?

O perfil da atriz Christy Mack no Twitter, sempre usado para divulgar os shows, eventos e filmes adultos estrelados pela modelo norte-americana, mudou de tom nas últimas semanas. Christy postou fotos do rosto desfigurado e das marcas do espancamento que quebrou 18 ossos, rompeu o fígado e estraçalhou seus dentes. As lesões teriam sido causadas por seu ex-namorado, o ator pornô e lutador de MMA Jon Koppenhaver, que mudou legalmente o nome para War Machine em 2008. As imagens, chocantes, despertaram reações diferentes entre os seguidores: alguns manifestaram solidariedade e apoio; outros disseram que ela “mereceu”.

Machine está preso e vai responder por mais de 30 crimes, entre eles o de tentativa de homicídio. As 32 acusações incluem ainda agressão sexual, espancamento, coerção, impedir ou dissuadir uma vítima de relatar um crime e sequestro em primeiro grau. Após a primeira audiência diante da corte, no último dia 3, ele foi colocado diante da possibilidade de ser condenado à prisão perpétua. A próxima audiência será em 17 de outubro. Para os fãs do lutador, é uma injustiça. Christy foi fotografada 15 dias após o ataque saindo de uma sorveteria e a foto gerou uma nova onda de insultos. Vários seguidores de War Machine a acusaram de ter 'exagerado as lesões' e ter 'se recuperado rápido demais'.

Acusações semelhantes recebeu Ângela Souza, bailarina agredida na última sexta-feira (5) pelo ex-BBB Yuri Fernandes. Segundo alguns internautas, ela teria usado maquiagem para simular o olho roxo, mesmo depois de ter passado por exame de corpo de delito e exigido uma medida protetiva.

A atitude de Christy e de Ângela – divulgar o fato publicamente – foi alvo também de elogios. “Obrigada, Christy Mack, por nos mostrar a verdadeira face da violência doméstica”, escreveu Laura Bates, colunista do jornal britânico 'The Guardian' e fundadora do projeto “Sexismo do dia a dia”, que reúne mais de 10 mil depoimentos sobre experiências de desigualdade de gênero. Qualquer mulher pode acessar a plataforma e deixar seu texto.

Por outro lado, analistas de segurança pública apontaram que, embora a ação possa motivar um debate saudável, a exposição nas redes sociais poderia incentivar novos ataques do agressor, reforçar a culpabilização da vítima, e até mesmo abrir brecha para processos judiciais.

A delegada Elisabeth de Freitas, da Delegacia de Mulheres de Belo Horizonte, bate na tecla de que a primeira a coisa a ser feita, diante de uma situação de agressão dentro de casa, é procurar a polícia. Se possível, preservando as provas. “A denúncia deve ser feita após o primeiro ato de agressão. Só assim é possível quebrar o ciclo da violência”, afirma.

Elisabeth pondera também que as redes sociais podem ser acessadas por qualquer um, com muita facilidade. “Uma pessoa que está em situação de violência deve evitar informar onde está, com quem está, deve restringir o alcance das informações sobre sua vida pessoal e sua rotina. O agressor pode utilizar-se desses meios para chegar até a vítima”, alerta.

Elisabeth acredita que a atitude de Christy, por ser incomum, contribui para uma discussão – tanto positiva quanto negativa. “Foi uma escolha dela fazer essa publicação e não nos cabe julgá-la. Mas o que ajuda a acabar com esse tipo de violência é a denúncia ao órgão policial, que vai acolhê-la e realizar todos os procedimentos para solucionar o crime e, principalmente, para responsabilizar o agressor pelo seus atos”, reforça.

ONDE DENUNCIAR
Delegacia de Mulheres
Rua Aimorés, 3.005 – Barro Preto (31) 3291-2931
Casa de Direitos Humanos
Avenida Amazonas, 588 (atendimento 24 horas)

De acordo com a superintendente da Coordenadoria de Proteção à Mulher em Situação de Violência Doméstica Familiar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargadora Evangelina Castilho Duarte, a situação aqui não é tão diferente. “Homens violentos existem em qualquer classe social”, afirma a desembargadora, ao constatar que parte considerável dos relatos de agressões vem de famílias ricas – cerca de 30% dos casos registrados nos bairros recordistas de BH envolvem vítimas de classe média ou média-alta.

Em Belo Horizonte, pelo menos 1,8 mil novos processos referentes a agressões contra mulheres chegam mensalmente para julgamento, o que levou o TJMG a instalar, em agosto, a quarta vara criminal especializada em julgar crimes relacionados à Lei Maria da Penha. Quarenta e quatro mil casos que aguardam apreciação serão redistribuídos às quatro varas. Outras iniciativas são o serviço de atendimento ao homem agressor – a reincidência é de apenas 1% entre aqueles que buscam ajuda – e também a criação do programa “Justiça vai à escola – Chega de violência”. “Vamos conscientizar o menino adolescente de que ele é igual à menina, que um não pode agredir o outro e que deve haver respeito. A partir dessa construção é que vamos conseguir diminuir esse tipo de violência”, acredita a desembargadora.

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