‘Maníaco das passarelas’ é preso suspeito de cometer 11 estupros em Contagem

'Maníaco das passarelas' é preso suspeito de cometer 11 estupros em Contagem

A Polícia Civil apresentou, nesta quinta-feira (23), um homem suspeito de cometer pelo menos 11 estupros em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, Victor de Oliveira, de 44 anos, foi preso em flagrante por roubo em 2013 e, desde então, era investigado pelos estupros. As vítimas são mulheres com idades entre 14 anos e 62 anos.

Segundo a delegada Laise Aparecida Rodrigues, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em Contagem (Deam), as vítimas eram sempre abordadas em passarelas na região da Cidade Industrial. Como é uma área limítrofe entre Belo Horizonte e Contagem, pode ser que haja vítimas da capital também. “Ele abordava as mulheres em passarelas da Cemig e da BR-381, por exemplo. Depois ele atraia as vítimas para um lugar deserto ou consumava o ato sexual em cima da passarela mesmo. Às vezes, ele simulava que estava armado, mas verificamos que não tinha arma de verdade. Em algumas ocasiões, ele roubou dinheiro das vítimas, mas o objetivo dele era o estupro”, explicou Laise.

Para a Polícia Civil, não há dúvidas sobre a autoria do crime. “As vítimas foram unânimes em reconhecer Victor como o estuprador. Além disso, existem provas irrefutáveis contra ele. Na época em que foram estupradas, cinco mulheres fizeram exames no Instituto Médico Legal, que colheu o material genético. Esse material genético foi armazenado e comparado recentemente com o do Victor e o resultado foi positivo”, destacou a delegada.

As investigações dão conta que o suspeito pratica os estupros pelo menos desde 2010, quando foi registrado o primeiro boletim de ocorrência. Ao todo, são 20 boletins registrados contra o suspeito, mas somente 11 vítimas intimadas comparecem para fazer o reconhecimento de Victor. 

Durante o período que foi preso por roubo, em 2013, a PC conseguiu apurar e prender Victor por um estupro. Desde então, ele está preso preventivamente no presídio Inspetor José Martins Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. De acordo com a delegada, outros dois pedidos de prisão preventiva por estupro foram feitos à Justiça. 

Victor não é conhecido por apelidos que o ligam ao estupro, mas, para Laise, ele é o "estuprador das passarelas". A delegada acredita que outras vítimas, especialmente de Belo Horizonte, possam surgir com a divulgação do caso, já que, até o momento, somente os estupros cometidos em Contagem apontam o homem como o autor.

Fonte: Hoje em Dia

Quadrilha "atacadista" é presa e apresentada pela polícia

Uma quadrilha foi desmantelada pela Polícia Civil nessa quarta-feira (22) e os cinco integrantes foram apresentados na manhã desta quinta-feira (23). A operação "Noroeste" durou cerca de dois meses e foi coordenada pelo delegado Fernando Miranda, da 3ª Delegacia Especializada Antidrogas. Foram apreendidos mais de 400 quilos de maconha e cerca de 20 quilos de cocaína, além de cinco veículos utilizados pela organização criminosa.

A quadrilha atacadista recebeu essa alcunha dos policiais porque não controlava uma boca de fumo específica e, sim, abastecia várias bocas de fumo de Belo Horizonte. O suspeito C.A.P., de 42 anos, era o responsável por coordenar o armazenamento e a distribuição das drogas. Já J.H.F.R.G., de 27 anos, tinha a função de gerente da quadrilha e fazia o contato direto com os compradores.

A.L.S.M., de 49 anos, ficava responsável por manter o depósito da cocaína armazenado na casa dele e E.P.P.O., de 21, também, tinha um depósito de cocaína.

O distribuidor era T.L.N., de 26 anos, que pegava a droga com a quadrilha para abastecer os pontos de venda de drogas não apenas em todas as regiões de Belo Horizonte, mas também na região metropolitana da capital.

Com a ação foram apreendidos 411 quilos de maconha, 20,5 quilos de cocaína, um Fox, um Peugeot 306, duas motos e uma Kombi, que tinha vidros escuros justamente para realizar o transporte da droga e abastecer as bocas de fumo.

A quadrilha também contava com um lava-jato de fachada, onde a maconha era armazenada. A polícia monitorou o local por vários dias e constatou que o lava-jato não era utilizado, e só servia como armazenamento da droga.

As investigações começaram após denúncias de tráfico de drogas na região do Alípio de Melo, e acabaram descobrindo que o movimento da quadrilha não se concentrava apenas na região, mas sim em toda Belo Horizonte e região metropolitana. 

Fonte: O Tempo

Cruzeirenses suspeitos de atirar em atleticanos são presos


Foram apresentados na manhã dessa quarta-feira (22) no 1° Departamento de Polícia Civil de Belo Horizonte os quatro suspeitos de atirarem contra torcedores atleticanos após o clássico entre Atlético e Cruzeiro no Mineirão, ocorrido no dia 21 de setembro. Vítimas e suspeitos estavam a caminho do jogo e faziam parte de torcidas rivais.

Segundo o delegado Marcelo de Andrade Paladino, algumas horas antes do jogo, os torcedores da Galoucura saíram da sede da torcida organizada e foram até o cruzamento da avenida dos Andradas e Contorno, para esperar a chegada do ônibus especial que os levaria ao Mineirão. Já o ponto de encontro dos torcedores cruzeirenses era o Minas Shopping, onde eles aguardavam um ônibus convencional, responsável pelo trajeto Maria Goretti – Centro. Ao pegar o coletivo, eles foram escoltados por outros quatro torcedores cruzeirenses que estavam em um Gol vermelho.

No trajeto, as torcidas rivais se encontraram e houve provocações por parte das duas. Segundo a polícia, houve até fogos de artifício no meio da confusão. Em determinado momento, um dos ocupantes do Gol atirou contra os atleticanos e quatro deles foram atingidos. Eles chegaram a ser socorridos e encaminhados para o hospital na ocasião, mas foram liberados e, hoje, já estão fora de perigo.

Mesmo a briga tendo ocorrido perto de um batalhão da Rotam, localizado na avenida dos Andradas, a polícia foi impedida de agir porque um dos torcedores do Atlético jogou um caixote de madeira em direção ao Gol, mas acabou atingindo a viatura da Polícia Militar.

No dia 23 de setembro, a polícia conseguiu identificar o carro por meio de imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos do local e também câmeras do Olho Vivo. Além disso, o monitoramento das redes sociais das torcidas organizadas ajudou a identificar o veículo e a placa.

Foi constatado que o dono do Gol é o motoboy T.R.S., de 31 anos. A polícia esteve na casa dele cumprindo o mandado de busca e apreensão, mas o carro não estava lá, e sim, escondido na casa de um amigo dele, no bairro Goiânia, o que o próprio T.R. confessou. Ele foi preso temporariamente para não atrapalhar as investigações, mas em nenhum momento entregou os outros três ocupantes do veículo.

A polícia chegou aos outros três suspeitos por meio de investigações, e na segunda-feira (20) foram presos o motoboy M.J.A.B., de 24 anos, o vendedor A.A.F., de 21, e o personal trainer J.B.S., de 26 anos. A arma utilizada no crime, um revólver de calibre 32, foi encontrada em um terreno perto da casa de J.B., localizada em Sabará.

Nenhum dos suspeitos assumiu a autoria dos disparos, mas todos confirmaram que estavam dentro do carro no dia do crime. Pelas imagens das câmeras e pelo porte físico do suspeitos, a polícia acredita que quem tenha atirado seja A.A. Os quatro suspeitos estão no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira até a conclusão das investigações, e não poderão assistir a jogos no Mineirão.

Fonte: O Tempo

Pichação terá boletim de ocorrência pela internet

Boletins de ocorrência referentes a crimes de pichação em imóveis particulares poderão ser registrados pela internet a partir deste mês. No dia 30, a Delegacia Virtual da Polícia Civil vai permitir os relatos de delitos simples, descritos no artigo 163 do Código Penal.

Atualmente, o cidadão pode registrar on-line as ocorrências de acidentes de trânsito sem vítimas, desaparecimentos de pessoas e extravios de documentos e de objetos pessoais.

Desde o lançamento da plataforma digital, em 30 de abril, pouco mais de 48 mil ocorrências foram registradas por meio do sistema, a maioria relacionada a extravio de documentos. Na avaliação da superintendente-adjunta de Informações e Inteligência Policial, delegada Yukari Miyata, a população está familiarizando-se com a ferramenta.

“Apenas em relação a acidentes de trânsito sem vítimas e extravios de documentos e objetos pessoais, os registrados na Delegacia Virtual representam 12,94% do total em todo o Estado, incluindo os feitos pessoalmente na unidade policial”, frisou. Yucari disse que a ferramenta possibilitou a redução no fluxo de atendimentos, principalmente em unidades da Polícia Militar. O índice, no entanto, será consolidado quando a implantação do sistema completar um ano.

Com a possibilidade de denunciar os casos de pichação via internet, a delegada acredita que os boletins referentes a esse delito aumentem. Geralmente, o morador não procura uma unidade policial para registrar que o imóvel foi pichado. É o caso da artesã Vera Andrade, síndica de um prédio na rua Marquês de Maricá, no bairro Santo Antônio, na zona Sul.

Segundo ela, pelo menos desde 2001 o imóvel vem recebendo pichações. “Já nem tem mais lugar para os vândalos escreverem. Vamos reformar, mas não sabemos o que colocar para impedi-los de sujar a fachada”, comentou. 

Com a ferramenta online, Vera não descarta recorrer à internet para denunciar. “Mas tenho dúvidas se realmente valerá a pena”.

A partir do dia 30, além de pichação, o cidadão poderá registrar on-line danos materiais, como portão ou janela, entre outros. Também é possível anexar fotografias dos delitos para ajudar nas investigações.

Fonte: Hoje em Dia

Botão de pânico contra violência

Para tenta frear o crescimento no número de assaltos, a Polícia Militar (PM) e comerciantes da movimentada avenida Brasília, em Santa Luzia, na região metropolitana, começaram a implementar “botões de pânico” em lojas da localidade. A expectativa é que uma vez acionado, o equipamento permita uma presença mais rápida dos policiais na cena do crime, possibilitando a prisão dos criminosos que vêm atuando frequentemente na avenida. No última dia 20 de setembro, o lugar foi palco de um latrocínio (roubo seguido de morte), em que um vendedor foi assassinado a facadas.

“Nossa tentativa é de mobilizar os comerciantes para darmos uma cobertura mais eficiente, já que não temos a condição de deixar um policial parado em cada esquina da avenida. Hoje, temos uma viatura que roda 24h pelo local e que com a utilização desse botão poderá ser acionada imediatamente”, afirmou o tenente Cid Machado, subcomandante da 71ª Cia do 35º Batalhão da PM.

Apesar de não apresentar números absolutos, a PM admite um aumento de roubos e assaltos na avenida Brasília. Por estar em uma etapa inicial de implementação apenas oito comerciantes já possuem o aparelho que, por enquanto, ainda é apenas conectado entre os vizinhos da loja. Na prática, quando o comerciante aciona o botão de pânico, uma ligação é feita para um vizinho, que aciona a polícia. A intenção da PM é que, em um futuro próximo, o aparelho acione um telefone direto da própria corporação.

“No último mês, fui assaltado duas vezes em um intervalo de dez dias. Além da perda econômica você também acaba tendo um abalo emocional muito grande. A nossa esperança é que com esse botão as coisas se tornem mais ágeis e esses roubos diminuam. Do jeito que está, não pode continuar”, contou um dos lojistas, de 33 anos, que já utiliza o aparelho.

Para um outro comerciante, além da utilização do botão, também é preciso uma maior concentração de policiais na região. “Uma viatura para uma avenida grande como essa é muito pouco. A gente sente falta, sim, de uma presença maior de policiais nas ruas, pois só ele podem inibir de verdade a presença de bandidos aqui”, disse o dono de uma loja de roupas, de 45 anos.

Rede Além da utilização do equipamento, a PM também pretende fortificar a rede de comerciantes protegidos da avenida, que atualmente não conta com a participação maioria dos estabelecimentos da avenida. Sobre a crítica de alguns comerciantes da falta de policiais na região, o comando local da PM informou que, além de uma viatura que faz ronda na avenida, possui outras formas de policiamento no local.

Fonte: O Tempo

 

Guarda Municipal de BH 'perde' 37 viaturas e atua com apenas oito

Em Belo Horizonte, o número de viaturas da Guarda Municipal (GM) é insuficiente para atender a todas as regionais. Isso porque na última semana a prefeitura recolheu 37 das 48 viaturas da instituição. O motivo é que o contrato de aluguel dos veículos teria vencido. A categoria reclama da situação e denuncia um sucateamento da Guarda.

Segundo o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Minas Gerais (SindGuardas-MG), Pedro Ivo Bueno, as 48 viaturas já eram insuficientes. "É um número muito baixo para a cidade de Belo Horizonte. Agora sobraram 11, mas mesmo assim, três delas são pra fiscalização da corregedoria. Ou seja, pra atender BH estão rodando apenas oito. Isso não cobre nem o número de regionais da cidade, que são nove", explicou. Bueno ainda relata que a justificativa da prefeitura é que o contrato de aluguel venceu e que ainda não foi renovado, mesmo sendo de competência da própria prefeitura a renovação deste contrato.

Conforme Eduardo Lanza, da Cooserv, o contrato da empresa com a Prefeitura durou cinco anos e foi encerrado no último dia 5. "Agora está sendo feita uma nova licitação, e nós até entramos no pregão, mas não saímos vitoriosos", disse o funcionário. Dos 48 carros que atendiam a Guarda Municipal, 37 pertenciam a Cooserv (32 veículos do modelo Fiat Pálio e 5 cinco Dobló), os demais eram carros da Prefeitura. Sobre a denúncia de que parte da frota ainda estaria circulando com adesivos da Guarda, Eduardo contou que "foram os próprios funcionários da Prefeitura que arrancaram. Eles tiraram os brasões e a parte que continha a inscrição da Prefeitura. O restante é mais difícil de ser limpo, e vamos fazer isso aos poucos".

Ainda conforme a categoria, o motivo do recolhimento destas viaturas é "pessoal". "Recentemente foi aprovado o marco regulatório da lei 13.022 em relação as guardas de todo o Brasil, que determina que o cargo dentro da instituição deve ser ocupado apenas por concursados, e não por comissionados. O que acontece é que a Guarda Municipal acaba sendo o destino de policiais militares reformados, que veem na instituição um cabide de empregos. São mais de 100 militares que usam a Guarda como reserva de mercado. Esse marco justamente proíbe que essas pessoas assumam esses casos", explicou Bueno.

Segundo o presidente do sindicato, o que está acontecendo é uma ingerência. "Antes de deixar a instituição, eles querem sucatear tudo mesmo, porque conseguimos esse marco regulatório", disse.

E novas perdas podem estar por vir, conforme alerta a categoria. "Em dezembro vence também o contrato de aluguel dos coletes balísticos, item indispensável para a segurança dos 2.100 guardas municipais de Belo Horizonte. Além disso, guarda, pra sair na rua sem um colete, tem que assinar um termo de responsabilidade. E o contrato de aluguel das motos dos guardas municipais também vence em dezembro. Vai ser um caos", contou Bueno.

GM 

Para a Guarda Municipal, o Sindicato desconhece a realidade da corporação e falta com a verdade em sua afirmações. "O contrato de locação foi encerrado, e não pôde ser prorrogado, conforme a lei de licitações. Mas medidas administrativas foram tomadas, e uma nova licitação está em andamento, com lotes já arrematados e processo na fase de apresentação de documentos". Mais 48 novas viaturas serão adquiridas.

A assessoria da Guarda ressaltou ainda que, ao contrário do que afirma o Sindicato, 87 viaturas mantêm as rondas motorizadas e atendem a população, servidores, unidades de ensino, saúde, parques, e outras área da PBH. 

Sobre a denúncia dos coletes balísticos, a GM afirma que todos estão dentro do prazo de validade, e que "medidas administrativas também já são tomadas para eventuais reposições, garantindo, assim, a proteção dos agentes".

Sobre ocupação de militares no quadro, a assessora explica que não são mais de seis os profissionais reformados, que integram a corporação com o objetivo de repassar conhecimentos de segurança pública aos agentes municipais.

Fonte: O Tempo

 

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DOAÇÃO DE SANGUE

O diretor de comunicação do Sindpol, Wander Coelho, pede gentilmente pela doação de sangue em solidariedade a Sra. Maria Madalena Theodora, a mesma se encontra internada no Hospital Luxemburgo, onde as doações podem ser feitas, assim como, nos postos do Hemominas.

Local: Alameda Ezequiel Dias, nº 321 – Santa Efigênia/BH

Avisar o nome do paciente e local da internação

Mais informações: HEMOMINAS

 

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Nota de agradecimento

O investigador de polícia da cidade de Congonhas, interior de Minas Gerais, Enir Jorge Barbosa, enviou hoje uma carta escrita de próprio punho, prestando seu agradecimento e reconhecimento ao departamento jurídico do sindicato.

“Eu e minha família queremos agradecer a equipe de advogados do sindicato, pelo seu trabalho e desempenho em um processo que me atormentava, como também, à minha família e amigos. Em tempo recorde o Dr. Gabriel Mariano, que foi muito iluminado por Deus, fez com que a minha vida retomasse ao normal, fazendo com que a paz reinasse novamente na minha família. É com muita felicidade que agradeço de coração a toda equipe do Sindpol pelos serviços prestados, principalmente ao Dr. Gabriel”.

O sindicato se sente grato pelo reconhecimento do filiado e se compromete sempre em atender nossos filiados com toda presteza e dedicação, a fim de não poupar esforços para conquistar seus ideais, recorrendo até às últimas instâncias.

 

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Ônibus é incendiado no Bairro Palmital, em Santa Luzia

Um ônibus foi incendiado por criminosos na noite de quinta-feira no Bairro Palmital, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os ocupantes do coletivo foram obrigados a descer para que o veículo fosse destruído.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o motorista  da linha 813 (Estação São Gabriel/Paulo VI via Ribeiro de Abreu) disse que um grupo deu sinal para o veículo na Avenida Amália de Caldas Vargas. Ao parar, 10 pessoas embarcaram e mandaram os passageiros descer. De posse de um galão de material inflamável, eles incendiaram o ônibus e fugiram.

O fogo atingiu parte da fachada de uma igreja e um Vectra que estava estacionado perto do ônibus. O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu apagar o incêndio. Um homem de 22 anos foi detido, mas nega envolvimento no caso.

Horas antes do incêndio, policiais civis que estavam no Palmital para entregar uma intimação a um suspeito de homicídios, foram recebidos a tiros. Na confusão, um adolescente de 17 anos foi baleado e encaminhado em estado grave para o Hospital Risoleta Neves, na Região de Venda Nova.

Fonte: UAI

Após roubar casa de policial, suspeitos colocam faixa pedindo desculpa

Após invadir e roubar a casa de um policial militar, os suspeitos devolveram os objetos roubados e ainda colocaram uma faixa perto da casa dele pedindo desculpas "pelo transtorno". O fato aconteceu no fim de semana e chama a atenção pela rapidez com que os autores do roubo foram identificados e localizados.

De acordo com o sargento Romualdo da Silva, do batalhão Rotam, ele estava trabalhando no último domingo quando chegou em casa, no bairro Santa Inês, região Leste de Belo Horizonte, e percebeu que o local havia sido arrombado. "Eles levaram um monitor e uma televisão", contou. Após isso e de posse das informações do veículo com que os três suspeitos chegaram ao local, o sargento localizou o dono do carro e a casa onde ele mora.

Ele ligou para lá e falou com a mãe do suspeito. A princípio, o homem negou, mas acabou entrando em contradição ao falar sobre o crime, e confessou. Após isso o policial foi procurado por um advogado do suspeito, que disse que ele iria devolver os materiais. No mesmo dia, pouco depois do crime, os objetos foram devolvidos.

"Aí na segunda-feira eu recebi a foto da faixa por WhatsApp, nem tinha visto ainda. Acho que eles fizeram isso porque viram que consegui localizá-los, né, e também pelo fato de ser policial", contou o sargento.

Na faixa, os suspeitos pedem desculpa pelo crime e pelo transtorno causado aos familiares do policial. O trio não chegou a ser preso.

Fonte: O Tempo

 

WhatsApp contra o crime em BH

Os relatos de crimes como furtos, roubos e arrombamento são constantes. Praticamente a cada esquina é possível encontrar uma vítima ou alguém que conhece uma. Para tentar mudar este cenário, comerciantes e moradores da região Centro-Sul de Belo Horizonte, que convivem com a insegurança diariamente, vão lançar mão de mais uma arma contra a violência. Ainda neste mês será criada uma rede de proteção para lojistas e residentes da Savassi e do Lourdes, com canal de comunicação direto com a Polícia Militar.

Nos moldes da rede de vizinhos protegidos, que já existe em vários bairros de BH, o sistema vai funcionar, inclusive, por meio do WhatsApp. “A ideia é que um morador ou comerciante, ao ver alguma atividade ou pessoa suspeita, consiga passar a informação instantaneamente para o maior número de pessoas do entorno. Esse dado também vai chegar até a PM, que vai agir também preventivamente”, explica o major Marcellus Machado, comandante da 4ª Cia, que atende a região.

Dessa forma, todos ficarão cientes das eventuais ocorrências e também poderão se prevenir de outros riscos, não apenas de ladrões. “Isso pode funcionar até mesmo para propagar para os lojistas que existe um golpista atuando na praça com cheque sem fundo, por exemplo”, afirma o major.

A nova tática a ser adotada na região Centro-Sul será apresentada a moradores e comerciante no dia 21 deste mês, durante uma reunião entre diversos órgãos para discutir o problema da violência. “Uma das questões que vamos debater é a situação dos moradores em situação de rua. Queremos uma solução que seja boa para os dois lados”, afirma o diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Alessandro Runcini.

Para ele, que também é presidente da Associação de Moradores e Amigos da Savassi (Amas), a presença dos moradores em situação de rua está ligada à ocorrência de crimes, fato que é confirmado por comerciantes da região. “Muitos deles entram na loja pedindo dinheiro aos clientes, ameaçando as pessoas e gerando constrangimento. A situação tem piorado nos últimos tempos”, relata Suellen Fantini, funcionária de uma joalheria na avenida Getúlio Vargas.

Na rua Tomé de Souza, ainda na Savassi, dois moradores de rua teriam sido os responsáveis pelo arrombamento de uma loja no mês passado. “Mesmo com movimento na rua, eles abriram a porta de ferro com um pé de cabra. Por causa disso, o sentimento de insegurança é muito grande”, avalia Jaqueline Lacerda, funcionária do Brilhantina Brechó.

Clima semelhante é relatado por comerciantes no Lourdes. “Vivo com a porta da loja trancada porque tenho medo de que algo aconteça. Outras lojas perto daqui já foram assaltadas e há sempre esse receio”, afirma Ana Lúcia Abreu, proprietária do antiquário San Martin, na rua Marília de Dirceu.

Assim como na Savassi, os moradores em situação de rua são apontados como foco de problemas também no Lourdes. “Temos percebido o aumento dessa população, que acaba atraindo criminosos. Uma das medidas que vamos adotar é evitar colocar o lixo na rua à noite, que tem servido de chamariz para eles”, explica o presidente da Associação Comunitária da Praça Marília de Dirceu e Adjacências do bairro de Lourdes (Amalou), Jeferson Rios.

O tema foi discutido em reunião com a Polícia Militar na tarde dessa quinta-feira (9). “A presença dos moradores em situação de rua causa insegurança e a PM atua com abordagens periódicas. Não podemos manter policiamento específico e nem retirá-los, já que isso contraria a lei”, esclarece o major Machado. 

Fonte: Hoje em Dia

 

Policiais que entregariam intimação são recebidos a tiros no Palmital

Uma equipe de investigadores da Delegacia de Homicídios de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi recebida a tiros por um grupo de homens na tarde desta quinta-feira (9), no bairro Palmital. Segundo a Polícia Civil, os investigadores foram ao local para entregar uma intimação ao suspeito de cometer um homicídio no ano passado e, ao se anunciarem, foram alvos de disparos.

Houve troca de tiros e um adolescente de 17 anos foi baleado na cabeça. Ele foi socorrido para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Santa Luzia e, de lá, levado para o Hospital de Pronto-socorro João XXIII. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o estado de saúde do adolescente é grave e ele respira com a ajuda de aparelhos.

Os outros envolvidos no tiroteio conseguiram fugir. Nenhum dos policiais que estava no local se feriu. De acordo com a corporação, ainda não é possível determinar de qual arma saiu o tiro que feriu o adolescente.

No local, foram apreendidas armas, drogas e munição. A Polícia Civil deve investigar o caso.

Fonte: O Tempo
Foto: Alexandre Nery