Manobra perigosa para o serviço público

Manobra perigosa para o serviço público: Governo publica decreto que contingência recursos de programas e órgãos especiais do serviço público

O movimento sindical de Minas Gerais se deparou nessa segunda-feira com a publicação do decreto 46649 de 19/11/2014 que altera a lei orçamentária e a distribuição e aplicação de recursos na Administração Pública Estadual.

O conteúdo desse decreto causa apreensão no segmento, uma vez que, retira recursos já previstos em programas e órgãos específicos e os transfere para o caixa único do poder executivo. Várias direções sindicais têm representado junto ao Ministério Público e ingressado com ações judiciais com o objetivo de torná-lo sem efeito. O Sindpol/MG tão logo tomou conhecimento deste decreto, já determinou ao departamento jurídico a interposição de ação competente, uma vez que, em seu anexo, o referido decreto também alcança a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Secretaria de Defesa Social e Ipsemg. Recursos que deverão ser aplicados na saúde do servidor público, reconstrução, reforma e ampliação de unidades policiais, concurso público, reajustes salariais, promoções, benefícios previdenciários, indenizações e demais dispositivos de crescimento vegetativo da folha de pagamento podem ser alcançados em detrimento da instituição Polícia Civil e seus servidores, bem como, demais servidores do poder executivo estadual.

A direção do Sindpol/MG vê com muita apreensão e temeridade a referida medida e manobra do Governo neste decreto, pois, o quadro de sucateamento da instituição poderá se agravar ainda mais, se esses recursos já previstos não forem devidamente executados e aplicados da forma que foram aprovados na lei orçamentária. Finalmente, a direção entende que, tal medida extrapola a competência legiferante do poder executivo, além de, ser inconveniente, impopular e de ferir o princípio da responsabilidade fiscal, motivo pelo qual, usará de todos os meios admitidos em direito, para que a mesma não venha prosperar.

Veja Decreto 46649/2014

Representantes de centrais sindicais se reúnem em hotel fazenda para discutir sobre a violência contra a mulher


Foi realizado durante todo o dia de hoje, um encontro no Hotel Fazenda UNSP, na cidade de Caeté, região metropolitana de Belo Horizonte, entre as representantes de várias entidades sindicais do Brasil, para debater sobre a violência contra a mulher no país.

O evento iniciou-se com um agradável café da manhã para confraternização e interação das quase cinquenta pessoas presentes, logo em seguida, ouviu-se o Hino Nacional, seguindo para o início das palestras.

Importantes representantes sindicais estiveram presentes no encontro, como a Diretora de Assuntos da Mulher do SINDPOL/MG, Margareth Dionísia e o Presidente da FESEMPRE, Aldo Liberato. Além deles, outros palestrantes também falaram sobre diferentes pontos sobre o tema, como o professor de Filosofia, Eduardo e a advogada, Mariana Tavares.

 

 

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três mulheres no mundo é vítima de violência conjugal.
 

Saiba mais sobre violência contra mulheres: Notícias TERRA
 

Veja fotos do encontro ao lado.

 

 

Direção do Sindpol/MG fecha parceria e convênio com o Centro de Lazer Pampulha – CELP – em BH.

Também nesta sexta-feira, a direção do sindicato aprovou o convênio com o CELP para atender a todos os filiados que até o dia 31/12 terão desconto especial no condomínio.

Trata-se de um clube conceituado, com amplitude de serviços de cultura e lazer prestados aos seus usuários. Os filiados do Sindpol/MG que assinarem a adesão até 31/12/2014, pagarão apenas o condomínio mensal para utilização individual e familiar.

Os interessados deverão procurar a direção de convênios e falar com Lilian Mara: (31) 2138-9858.

Veja a ilustração do empreendimento

Sindicato já havia denunciado irregularidades no Instituto de Criminalística em 2012

Em junho de 2012, o Sindpol/MG realizou uma inspeção sindical no Instituto de Criminalística de Belo Horizonte, atendendo à denúncia e solicitação de servidores policiais e administrativos da Polícia Civil, acerca das más condições de trabalho, sobrecarga e riscos à saúde e à segurança do conjunto dos trabalhadores e do banco de dados. Após constatar inúmeras irregularidades, a direção do Sindpol/MG encaminhou em 03/07/2012 uma solicitação de providências junto à Administração Superior da Polícia, Secretária de Defesa Social, Corpo de Bombeiros e demais autoridades.

1) Veja VÍDEO e FOTOS da Inspeção Sindical;

2) Veja OFÍCIO ao lado;

3) Veja matérias relacionadas:

O Tempo (20/11/2014)

O Tempo (19/11/2014)

O Tempo (18/11/2014)

Sindpol/MG (03/07/2012)

Sindpol/MG (25/06/2012)

Dia da Consciência Negra é marcado com atividades em Belo Horizonte

No dia 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra em 1.004 cidades brasileiras. Em Belo Horizonte, A Universidade Federal de Minas Gerais promove algumas atividades para celebrar a data. Veja aqui a programação completa.

A data foi escolhida por marcar a morte de Zumbi, último líder do maior dos quilombos do período colonial, o Quilombo dos Palmares.

Comemorada há 30 anos por ativistas do movimento negro, a data foi incluída em 2003 no calendário escolar nacional. Em 2011 foi instituída uma lei que transforma o dia 20 de novembro, oficialmente, em dia de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra.

Em algumas cidades brasileiras o dia é comemorado oficialmente e tem decreto de feriado.

Opinião – Luciana Maria de Souza, de 29 anos, é psicóloga social, doutoranda em Psicologia pela UFMG e membro do Núcleo Conexões de Saberes na UFMG, conversou com O TEMPO e falou sobre a sua experiência e participação em atividades relacionadas à Consciência Negra.

"Entrei na universidade em 2004 para cursar Psicologia. Nessa época não conhecia quase nada do debate sobre democratização da universidade e sobre a luta por cotas raciais, mas vivia muitos dos efeitos do racismo na universidade. Não tinha professores ou colegas negros e os teóricos que estudava faziam referência ao Brasil como uma harmoniosa democracia racial. A questão é que olhando de perto essa não é a realidade da sociedade ou da universidade brasileira. A nossa universidade se constitui na história como um dos espaços de produção e reprodução das formas de exclusão racial. Seja pela restrição ao acesso e permanência de estudantes negros e negras seja pela produção de conhecimentos marcados por uma lógica branca e eurocêntrica.Nesse contexto a importância das políticas de ação afirmativa está na possibilidade de desconstrução dessas lógicas de exclusão na universidade com reflexos importantes na sociedade. Minha trajetória foi assim. Aprendi a nomear e conhecer o racismo participando do Programa Conexões de Saberes, um programa de extensão universitária com caráter de ação afirmativa. Esse programa se propunha a pautar no ambiente acadêmico as discussões sobre as relações raciais e o enfrentamento ao racismo institucional. Foi nesse espaço de luta e afirmação de resistências negras que, junto com outros colegas negros, construí novas referências para entender a importância da luta contra o racismo e desigualdade raciais do Brasil, sobretudo no ensino superior público.

Venho nesse caminho desde a graduação até agora, no doutorado. No meu entendimento a celebração do “20 de novembro” é a afirmação desse histórico de resistência e luta de negros e negras por formas de reconhecimento e direitos que nos foram historicamente negados. É a marcação da luta e construção de uma sociedade não racista. É um dia muito especial em que a população brasileira, negros e não negros podem rememorar sua história e construir caminhos mais democráticos."

Fonte: O Tempo

 

Com WhatsApp, crimes caem 40% na Savassi

Um mês após a implantação da Rede de Comerciantes Protegidos na Savassi, na zona Sul da capital, o número de ocorrências na região reduziu cerca de 40%, conforme estimativa da Polícia Militar (PM). A quantidade de chamadas para o 190 também teve queda na mesma proporção. O principal fator foi o uso do aplicativo WhatsApp na comunicação entre os lojistas e a corporação. Porém, mesmo com o sucesso da rede, nem sempre o grupo consegue prevenir crimes, principalmente os arrombamentos durante a madrugada.

Um bar tradicional no bairro foi alvo de bandidos três vezes nos últimos 30 dias. “Eles arrombam de madrugada. Nesse período, não tem quem informe o grupo”, disse o gerente Harlley Chaves, que gastou R$ 1.300 para reparar a porta danificada pelos ladrões em uma das ações.

Já uma loja de roupas na rua Alagoas teve um pouco de sorte. Há cerca de duas semanas, dois homens quebraram a vitrine do estabelecimento, mas foram impedidos de roubar depois que a polícia foi acionada via aplicativo. “Aqui virou terra de ninguém durante a madrugada. Os proprietários estão horrorizados. Nunca vi tanto assalto! O pior é que não podemos fazer nada”, lamentou o gerente Rubens Lima. Segundo ele, dez estabelecimentos foram arrombados na região no último mês.
 

ÍNDICES: Mesmo com os casos, a PM comemora os índices obtidos após a implantação da rede e o uso do WhatsApp. “Os resultados são positivos. Até mesmo o número de mensagens no celular diminuiu porque os crimes estão caindo com a divulgação da rede”, afirmou o comandante da 4ª Companhia do 1º Batalhão, major Marcellus Machado. 

Para exemplificar, o militar contou que, há cerca de duas semanas, dois jovens portando facas foram presos graças às mensagens enviadas via WhatsApp. Foi Fernando Bicalho, proprietário de uma loja de cosméticos, que presenciou os homens abordando mulheres na área para assaltar. 

Após o comerciante postar no grupo a ação criminosa, outros usuários enviaram informações sobre o trajeto dos suspeitos. “Foram presos cinco minutos depois”, relembrou. 

Em outra ação, os usuários do grupo foram alertados sobre um golpista que consumia em bares e não pagava a conta. “A união entre os comerciantes por meio da tecnologia acaba cercando tudo o que está acontecendo aqui, ficando mais fácil para a polícia agir”, avaliou o comerciante Lucas Novaes.
 

REIVINDICAÇÃO: Para a presidente da Associação dos Lojistas da Savassi (Alsa), Maria Auxiliadora Teixeira de Souza, a rede de comerciantes é uma medida paliativa e não soluciona o problema de segurança na região. “Pouco resolve. Precisamos é de mais policiais na rua”. Proprietária de uma loja de joias, ela recorreu a um forte sistema – com infravermelho, câmeras e alarme – para garantir proteção. 

Outra reivindicação dos comerciantes é a ampliação do número de câmeras do Olho Vivo. Atualmente, são nove equipamentos na região. “O reforço foi aprovado no Orçamento Participativo de 2011, e a implantação deveria acontecer no ano seguinte. Informaram que iriam instalar até o fim de 2014, mas até agora nada”, reclamou o diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Alessandro Runcini.
 

Como funciona: O grupo no Whatsapp é usado apenas por lojistas da Savassi. O cadastro é feito pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), após levantamento realizado in loco nos estabelecimentos. Entre os participantes também estão policiais militares que atuam na região.

Ao suspeitar de alguma pessoacom atitudes estranhas, o comerciante avisa todo o grupo. A interação também é facilitada com o envio de fotos e vídeos de suspeitos. 

Com a informação, um policial militar é destacado para checar a denúncia. Se algum estiver perto de onde há informação sobre suspeitos, ele já desloca para lá.

Segundo a CDL-BH, cada lojista deve assumir a responsabilidade de observar o movimento na loja dele e de mais um vizinho. 

Fonte: Hoje em Dia

 

Décimo terceiro sairá em parcela única em dezembro

Respondendo às críticas sobre as dificuldades financeiras do governo de Minas, o governador Alberto Pinto Coelho (PP) anunciou, por meio de nota, que o 13° salário do funcionalismo público vai ser pago, em parcela única, no dia 20 de dezembro deste ano.

“O governador Alberto Pinto Coelho informa que o 13º salário do funcionalismo público de Minas Gerais estará creditado no dia 20 de dezembro, em parcela única, cumprindo rigorosamente o compromisso que vem sendo adotado pelo governo com os servidores”, diz a íntegra da nota divulgada nesta quarta.

Pelo sexto ano consecutivo, o Executivo mineiro vai pagar a gratificação na segunda quinzena do mês de dezembro. No ano passado, o valor foi pago um dia mais tarde que o prometido para este ano: em 21 de dezembro, também em parcela única, e representou uma injeção de R$ 1,8 bilhão na economia mineira. O governo de Minas ainda não divulgou informações sobre o montante movimentado com o pagamento em 2014.

Há dois anos, a data foi 15 de dezembro – mesma dos anos de 2010 e 2009. Em 2011, os servidores estaduais contaram com o valor no dia 17. A última vez em que o 13° salário foi pago ao funcionalismo no início do mês de dezembro foi em 2008, ainda no segundo mandato de Aécio Neves (PSDB). A gratificação foi paga, naquela oportunidade, no dia 5.

Municípios.Quem terá dificuldade para receber o 13° são os funcionários públicos municipais. A Associação Mineira de Municípios (AMM) aponta que cerca de 600 das 853 prefeituras mineiras terão problemas para arcar com a gratificação do funcionalismo público neste ano.

Adiada discussão sobre reajuste

A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) adiou nesta quarta a análise do Projeto de Lei (PL) 5.592/2014, do Executivo estadual, que determina revisão geral de 4,62% na remuneração dos servidores do poder Executivo, retroativa a outubro de 2014.

O parecer do relator, deputado Gustavo Corrêa (DEM), foi favorável à aprovação da proposição em sua forma original. Porém, não foi discutido, em função de pedido de vista do deputado Rogério Correia (PT).

O reajuste proposto pelo projeto estende-se também aos servidores inativos com direito à paridade com o pessoal da ativa. Ele também se aplica aos vencimentos e subsídios dos cargos de provimento em comissão e às funções gratificadas do poder Executivo.

Fonte: O Tempo

A cada quinze minutos, um belo-horizontino é assaltado

''Eu comecei a rezar alto e um dos bandidos colocou o cano do revólver na minha cabeça, gritando para eu calar a boca.''
A analista de marketing Natália Silva, feita refém durante um assalto no bairro Renascença

Quando você, leitor, chegar ao fim desta reportagem, mais uma pessoa terá sido assaltada em Belo Horizonte. Em média, uma ocorrência é registrada na cidade a cada quinze minutos. De acordo com os dados da Secretaria de Estado de Defesa Social, foram 25 502 roubos entre janeiro e setembro deste ano, o que significa um crescimento de 23% em relação ao mesmo período de 2013. São situações que vão desde inesperadas abordagens pela janela do carro, obrigando o motorista a entregar o celular, até traumatizantes invasões de domicílio. Histórias como a da analista de marketing Natália Silva, de 23 anos. "Nunca pensei que aconteceria comigo", diz. Em uma sexta-feira de agosto, ela e o namorado foram à casa de uma amiga, no bairro Renascença, para guardar o carro. "Naquela noite, não tinha como ele estacionar no meu prédio. Achei que seria mais seguro deixar o veículo na garagem dela", lembra. Aproveitando que o portão estava aberto, três homens armados renderam os três e os levaram para dentro da residência, onde se encontravam mais duas pessoas. Enquanto um dos assaltantes apontava a arma para os reféns e fazia ameaças, os outros retiravam eletrodomésticos, eletrônicos e tudo o que coubesse nos dois automóveis que pertenciam às vítimas. "Eu comecei a rezar alto e um deles colocou o cano do revólver na minha cabeça, gritando para eu calar a boca", conta Natália. "Eles estavam nervosos o suficiente para cometer uma bobagem a qualquer momento." Com os carros abarrotados, os bandidos foram embora e a polícia chamada, mas não a tempo de fazer algo. "A ação não durou nem uma hora, mas o trauma é para toda a vida."

Secretário adjunto de Defesa Social, Robson Lucas Silva afirma que a explosão do número de roubos é um fenômeno nacional – e não só da capital mineira. Segundo ele, tem origem em fatores como aumento populacional, maior circulação de riquezas e intensificação do comércio ilegal de entorpecentes. "Podemos falar que 90% das ocorrências decorrem, direta ou indiretamente, do tráfico de drogas", diz Silva. O Brasil está se tornando mais violento à medida que melhoram as condições de vida da população. Essa é a constatação do sociólogo Luís Flávio Sapori, ex-secretário adjunto de Segurança Pública de Minas e ex-coordenador do Instituto Minas pela Paz. Atual coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Segurança Pública (Cepesp), da PUC Minas, Sapori acaba de lançar o livro Por que Cresce a Violência no Brasil?. Ele também vê no tráfico de drogas o principal vilão. "É um negócio bem estruturado que se amplia junto com a riqueza", afirma. Para o sociólogo, a saída é uma política de tolerância zero, a exemplo de iniciativas aplicadas em cidades como Nova York e Bogotá, onde pequenos delitos passaram a ser punidos com rigor.

''Um bandido soltou o meu cinto de segurança e outro, armado, que estava na janela, me puxou para fora do carro.'' A maquiadora Laura Starling teve seu veículo levado em um cruzamento da Avenida Antônio Carlos

Beagá chegou a experimentar um período de redução no índice de roubos, entre 2004 e 2009. Segundo especialistas, o declínio foi resultado de políticas como a integração das polícias Civil e Militar, que perdeu força nos anos seguintes. Desde 2009, a taxa saiu de 714,74 registros por grupo de 100 000 habitantes para 1 135,14, o que configura uma alta de 59%. Ocupamos o topo do ranking dos catorze municípios considerados críticos pelo governo do estado. Nessas cidades, roubos de estabelecimentos comerciais e veículos representam 13,4% e 12,1% dos casos, respectivamente. A maior parte dos roubos tem as pessoas como alvo. Em 63,7% das ocorrências registradas, os bandidos assaltaram moradores que transitavam tranquilamente pelas ruas. O designer João Célio Caneschi, de 25 anos, foi um desses. Em uma manhã de segunda-feira, em setembro, três homens o cercaram quando ele caminhava de sua casa para a academia de ginástica, no bairro Santo Antônio. "Um me imobilizou e o outro me pediu celular e dinheiro. Eu disse que não tinha nada e ele me deu um soco na cara", conta. Os assaltantes pegaram o que o rapaz trazia consigo – o telefone e a carteira – e saíram correndo. Caneschi nem registrou ocorrência. "Primeiro veio a sensação frustrante de não poder fazer nada. Depois, a raiva por terem levado algo meu." Segundo especialistas, muitos belo-horizontinos, como o designer, não procuram a polícia após assaltos. "Estimamos que, de cada dez crimes, seis não são notificados", afirma Sapori. "Há uma descrença na eficiência da polícia." Os cidadãos só costumam registrar boletins de ocorrência quando, por exemplo, precisam comunicar o roubo de um bem à seguradora.

"Toda vez que estou parada em um sinal, fico com medo do que pode acontecer", diz a maquiadora Laura Starling, de 23 anos, que foi vítima de dois assaltos em pouco mais de uma semana. Em um sábado de junho, ela se encontrava em um cruzamento da Avenida Antônio Carlos, na Pampulha, quando cinco homens chegaram abrindo as portas do seu carro, que ela havia esquecido de trancar. "Um deles soltou o meu cinto de segurança e o bandido armado, que estava na minha janela, me puxou para fora", lembra. Eles roubaram o veículo, as sacolas de supermercado e sua principal ferramenta de trabalho: uma maleta de maquiagens que valia mais de 10 000 reais. Poucos dias depois, Laura estava mais uma vez parada no trânsito quando um assaltante a ameaçou com um revólver no vidro do carro. Levou o aparelho celular. Os bandidos usam arma de fogo em 58% dos roubos cometidos, segundo dados da polícia. Ver a vida em risco sob a mira de um revólver é uma cena que o relações-pú­blicas Sérgio Faleiro Tristão, de 26 anos, não consegue esquecer. Em maio, ele estava ao volante no bairro São Bento e foi obrigado a desacelerar por causa de um automóvel parado no meio do caminho. "Do nada, dois homens armados pularam na frente do meu carro. Eles queriam a carteira, o celular e o relógio", lembra. "É revoltante ter de entregar tudo." Cinco meses depois, Tristão foi abordado quando abria a porta do carro por dois homens armados com faca. Dessa vez, ele reagiu. "Eu senti que eles iriam me empurrar para dentro do carro e me sequestrar. Mesmo com a faca na costela, resolvi empurrar o bandido e correr." É uma reação compreensível, mas nunca estimulada pelos policiais. As vítimas devem atender aos pedidos dos assaltantes e depois ligar para o telefone 190, fornecendo informações que ajudem a prendê-los.

Embora as estatísticas de roubos estejam crescendo, é preciso destacar que nem tudo é má notícia em relação à segurança pública da capital. No mesmo período em que os roubos subiram 23%, outros tipos de crime foram reduzidos – entre eles, homicídio, estupro, extorsão mediante sequestro e sequestro e cárcere privado (veja mais informações nos quadros abaixo). "É preocupante o aumento do número de roubos na capital, mas é muito positivo ver a queda dos registros de homicídios", afirma o professor Claudio Beato, coordenador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da Universidade Federal de Minas Gerais. O declínio nas estatísticas de alguns crimes é, certamente, uma vitória a comemorar. Para a maior parte dos moradores, contudo, a sensação de insegurança tem uma relação direta com a frequência de roubos. "É o que mais impacta a vida das pessoas", diz Sapori. Uma boa tradução desse sentimento que atinge a população está no mercado de segurança privada. De acordo com Marcos Vinícius Ferreira, sócio do grupo Esquadra, o número de contratos para serviços como vigilância eletrônica e armada, escolta e transporte de valores dobrou neste ano em relação a 2013. "Nem a crise econômica derrubou o aumento da demanda", afirma ele. "As pessoas estão com medo e dispostas a gastar para que se sintam seguras."

O secretário adjunto de Defesa Social diz que, para interromper a tendência de crescimento dos roubos em Minas, o governo investirá na compra de viaturas, na instalação de câmeras de videomonitoramento e no aumento do número de policiais civis e militares. O desafio do combate à criminalidade é gigantesco – envolve desde o policiamento preventivo nas ruas até o julgamento dos réus. "Falta estrutura em todas as etapas desse ciclo", afirma o coordenador estadual das promotorias criminais, Marcelo Mattar. Segundo ele, há hoje, em Minas, 60 000 mandados de prisão expedidos pela Justiça para a polícia cumprir. Com tantos bandidos à solta, é difícil não se tornar refém do medo.

Menos mortos
A taxa de homicídios na capital caiu 15,1% neste ano em comparação com 2013

Se, por um lado, o número de roubos disparou, o de homicídios caiu. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), neste ano, até setembro, foram registradas 513 mortes, contra 604 no mesmo período de 2013, o que representa uma queda de 15,1%. No estado, a redução foi menor: 1,2%. As taxas de tentativas de homicídio na capital também recuaram – baixaram de 697 para 627, ou seja, houve um declínio de 10,4%. Os especialistas veem o resultado como positivo, mas ainda preocupante. Segundo o Mapa da Violência, um estudo divulgado no início deste mês com base em dados de 2012, a situação de Belo Horizonte é pior que a do Rio de Janeiro e a de São Paulo. Enquanto aqui a taxa de homicídios é de 40,6 por 100 000 habitantes, nas capitais fluminense e paulista ela é de 21,5 e 15,4, respectivamente.

Na semana passada, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que reúne especialistas do país, lançou uma meta para mudar o triste quadro da criminalidade nacional: a redução de 5,7% de crimes a cada ano até 2030.

Fonte: Veja BH

 

 

ORAÇÃO DO POLICIAL CIVIL

 

Senhor,

Deste-me a missão de proteger famílias,

olhai pela minha enquanto cumpro minha árdua missão.

Dai-me hoje Senhor:

Astúcia para perceber;

Coragem para agir;

Serenidade para decidir.

Permita Senhor!

que em frações de segundos, possa decidir com justiça,

o que outros levarão horas para analisar e julgar;

Que os ignorantes compreendam minhas limitações e a complexidade do meu serviço;

que eu tenha sempre a certeza do retorno ao aconchego do meu lar;

que eu ande pelo vale da morte sem ser molestado,

mas se acontecer, não me deixe entrar em desespero;

e que meu inimigo seja meu precursor

Mas, se tombar, ó Senhor!

Que aconteça rápido,

e que seja cravado na sociedade,

que minha missão foi cumprida com

“DIGNIDADE, ACIMA DE TUDO!”

DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS POLICIAIS!!!

AMÉM!!!

Sindicato oficia Presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG

Direção do Sindpol/MG se reúne com o Presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, o deputado Durval Ângelo, para oficializar o posicionamento do sindicato em relação ao projeto 5560/2014, proposto pelo deputado Sargento Rodrigues, que traz no seu bojo principal o esvaziamento institucional da Polícia Civil de Minas Gerais.

 

Veja ofício

Objetivo NHN 20 anos – Educação de Qualidade

O Sindpol/MG firmou mais uma parceria para beneficiar seus filiados e dependentes, desta vez, para os associados de Passos/MG e região, no Centro Educacional NHN Passos – COLÉGIO OBJETIVO.

O objetivo do convênio é a concessão de descontos nas matriculas e mensalidades para os filiados e/ou dependentes, em todas as suas unidades (Passos, Guaxupé e São Sebastião do Paraíso), que tenham sido aprovados em processo seletivo ou sejam portadores de diploma, dentro do limite de vagas oferecidas, para os cursos do Ensino Fundamental I/II e Ensino Médio.

O Centro Educacional OBJETIVO NHN oferece uma escola que fala uma linguagem jovem, contemporânea, trabalhando todas as estruturas mentais do educando, tanto as ligadas aos aspectos racionais, quanto as inerentes ao âmbito emocional, bem como, atividades diversas, possibilitando o melhor aproveitamento de suas potencialidades e a manifestação de suas vocações.

Para obter o desconto, o filiado deverá apresentar documento ou declaração (atualizada) que comprove vínculo com o sindicato. Veja os descontos:

– Ensino Fundamental I / II = 25%

– Ensino Médio = 25%                                                                                                                       

 

Clique e conheça todas as unidades do COLÉGIO OBJETIVO NHN:

1) Unidade Passos/MG

2) Unidade Guaxupé/MG

3) Unidade São Sebastião do Paraíso/MG
 

Sindpol/MG sempre trabalhando para o benefício dos nossos filiados!

DHPP vai mudar para prédio alugado no Bonfim, onde ficará por um ano

Termina nesta quarta-feira (19) a mudança do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para um prédio alugado no bairro Bonfim, na região Noroeste de Belo Horizonte. O prédio original, no bairro Lagoinha, na mesma região,  acolhe o departamento desde 1958 e passará por reformas internas que deverão ficar prontas em dezembro do ano que vem, quando a equipe voltará ao edifício. A obra começou a cerca de dois anos, na parte externa da edificação.

Aproximadamente 200 pessoas, entre delegados, investigadores e outros funcionários da Policia Civil, já estão alocados no novo edifício, próximo ao cemitério do Bonfim, segundo a assessoria de imprensa do órgão. “A mudança foi feita porque precisamos liberar o prédio para reforma, necessária em função do desgaste natural de um edifício de 56 anos”, justificou o chefe do DHPP, delegado Wagner Pinto.

A partir desta quarta, já passam a atuar no bairro Bonfim as nove equipes que compõe o DHPP: as Delegacias Especializadas em Homicídio de Venda Nova, Barreiro, Norte, Centro, Sul, Leste e de plantão e o rabecão. As linhas telefônicas ainda não foram instaladas e, conforme a assessoria,  os novos números serão divulgados em breve pela Polícia Civil. 

Obra

A reforma externa custou R$ 1,789 milhão, e  cerca de R$ 207 mil foram pagos pelo projeto executivo da reforma interna, cuja previsão é de que sua execução exija um investimento de cerca de R$4,7 milhões.

Entre outras mudanças, os aposentos internos terão o piso e o sistema elétrico recuperado, as escadas e o elevador serão trocados e será instalado um sistema de cabeamento mais moderno para telefone e internet.

O prédio do DHPP se chamava Departamento de Investigação até 2011. Ele foi inaugurado em 1958 com a presença do então presidente Juscelino Kubitschek

Fonte: O Tempo

Polêmica: Diretoria do Sindpol/MG se reúne e debate sobre projeto polêmico do sargento Rodrigues, que usurpa prerrogativa de investigação da Polícia Civil, aumentando sucateamento

Na tarde desta segunda-feira a direção do Sindpol/MG se assentou mais uma vez para debater o polêmico projeto 5560/2014, de autoria do deputado sargento Rodrigues, que visa transferir a resolução de TCO sem a participação da polícia civil. A diretoria ainda debateu os reflexos e a repercussão direta na instituição, que enfrenta alto índice de sucateamento e falta de efetivo.

Os diretores deliberaram que, o sindicato deverá utilizar de todos os meios admitidos em direito e no âmbito da representação classista e deverá mobilizar a categoria, afim de, impedir que essa matéria nefasta e lesiva aos interesses do cidadão e da instituição policial seja aprovada.

 

Não está afastada a convocação de uma greve geral na instituição, caso o governo e parlamentares insistam nessa iniciativa.

 

Diretoria Executiva

 

 

Nota de Agradecimento


O Sindpol/MG vem a público agradecer a Chefe do Hospital da Polícia Civil, Dra. Cecília Loregian Ferreira Ribeiro, pela sua presteza, atenção, carinho, e também, excelente atendimento de todo o corpo clínico deste hospital, no tratamento recebido pelo Investigador Classe Especial, Sr. Lauro Augusto Ramos (MASP 294028).

 

Obrigada a todos que contribuíram para a melhora e tranquilidade do paciente e seus familiares.

Prêmio de Produtividade

Direção do Sindpol/MG e coordenação intersindical se reúnem com deputados da base do Governo Pimentel para discutirem prêmio de produtividade e reajuste salarial, devidos e não pagos pelo governo do PSDB

Na manhã desta sexta-feira (14), conforme pré-agendamento, a direção do Sindpol/MG, bem como, com a coordenação intersindical do servidor público de Minas Gerais se reuniu mais uma vez com representantes no parlamento do próximo Governador, Fernando Pimentel. A motivação desses contatos e articulações se deve ao fato do ano pagamento do prêmio de produtividade 2013 e do reajuste de 4,62% devidos e prometidos pelo Governo PSDB/PP representado pelo Governador, Alberto Pinto Coelho, que jogou para o próximo governo, a obrigação de pagar. A base dos quase 500 mil servidores públicos, representada pelos sindicatos da coordenação intersindical, tem manifestado profunda indignação e revolta com o governo que usou de tratamento diferenciado e discriminatório, pagando prêmio de produtividade/2013, apenas para os funcionários da secretaria da fazenda, e após anunciar, antes das eleições, reajuste de 6,5%, passado o pleito no qual seu candidato não conseguiu vencer, recuou reduzindo o índice de reposição e jogou a obrigação para o próximo governo que assume somente em 2015.

Em diálogo com os Deputados, Durval Ângelo, Rogério Correa e Sávio Souza Cruz, os mesmos informaram que, a situação financeira e econômica do governo é mais que precária, é muito delicada, e de forma totalmente incoerente o governo tem enviado projetos-armadilhas para a Assembleia e diminuindo a arrecadação, propondo benefícios fiscais para alguns segmentos e aumentando as despesas, celebrando licitações e concedendo reajustes a alguns segmentos sem, contudo, indicar a fonte de manutenção e custeio. Tudo isso, para inviabilizar do ponto de vista orçamentário e sustentável o futuro Governo.

Os deputados se comprometeram em agendar na próxima semana uma reunião com a equipe de transição e contribuir junto com os dirigentes para que o futuro Governador cumpra e pague esses compromissos do Estado para com os servidores, mas, que deixaram claro que não podem aprovar projetos frankstein cheios de armadilhas que em seu conteúdo visam somente maquiar a grave situação financeira que o Estado atravessa, bem como, criar benefícios e privilégios para uma minoria de segmentos em detrimento e prejuízo da grande gama de servidores públicos tão prejudicados.

A direção do Sindpol/MG e da Coordenação Intersindical estará participando, na próxima semana, dessa equipe de transição.

Diretoria Executiva