NOVOS FILIADOS – Escrivães


Novos filiados para o Sindpol/MG

Na manhã desta sexta-feira (12), nosso assessor de relações públicas, Tarik Bruck esteve na Delegacia Regional de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde o escrivão de polícia, Deiner Luiz Oliveira em reconhecimento aos primorosos serviços prestados pelo sindicato, aproveitou a oportunidade e filiou-se ao Sindpol/MG.

Caso queira solicitar a visita do nosso assessor, entre em contato através no nosso FALE CONOSCO.

Sindicato cidadão e solidário: Direção do Sindpol/MG intercede por atendimento humanizado a filiado

Na tarde desta quarta-feira (10), após interseção da direção do Sindpol/MG, o filiado Júlio César, da Regional de Uberaba/MG, conseguiu atendimento de transporte em UTI Móvel para a realização de perícia médica na capital. Já há algum tempo, a direção executiva do Sindpol/MG tem lutado para que essas perícias médicas de servidores do interior sejam realizadas nos polos regionais de atendimento médico ao servidor público, para que assim, o sofrimento e desgaste dos pacientes sejam minimizados neste deslocamento. A medida já está em vigor, mas, em alguns casos, a administração superior da polícia ainda persiste em exigir esse deslocamento para a sessão de perícia da capital.


O Sindpol/MG já esta intensificando a cobrança e reivindicação deste pleito junto ao próximo governo, pois, trata-se de uma questão de dignidade do trabalhador policial.

 

 

Eleições Regionais 2015 – 2019 do SINDPOL/MG Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais

 

O Presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais SINDPOL/MG em conformidade ao Artigo 6º do Regimento Eleitoral do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais SINDPOL/MG, em observância ainda ao disposto no art. 26 do Estatuto do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais SINDPOL/MG, na forma deste Edital e também Art. 529, alíneas b,c,  parágrafo único, estes  da CLT, convoca todos os filiados em condições de votar e ou serem votados a participarem do processo eleitoral do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais – SINDPOL/MG, Eleição Regional 2015/2019, que elegerá os candidatos aos cargos de Diretor Regional Efetivo, Diretor Regional Suplementar, Diretor Financeiro Regional Efetivo, Diretor Financeiro Regional Suplementar, Diretor Seccional Sindical, para o exercício efetivo do respectivo mandato sindical que tem início em 01/04/2015 e término em 31/03/2019.

As publicações referentes a este processo estão disponíveis durante o período eleitoral no menu superior do portal do SINDPOL/MG, no link Eleição2015.

 

Executiva Sindical

 

 

 

 

 

 

Nota de elogio e aplauso: Operação Lavagem III da Delegacia Regional de Confins ataca a corrupção, maior chaga social contemporânea

A equipe Delegacia Regional da Polícia Civil de Confins desencadeou nesta semana mais uma etapa da operação lavagem III que desbaratou uma quadrilha que operava no poder legislativo e executivo da cidade de confins, ações dessa natureza demonstram  que a policia judiciária de minas gerais não atua apena no varejo dos crimes de menor potencial ofensivo, mas, também, naquelas ações de maior complexidade que geram a falência dos serviços públicos como, saúde, educação, segurança, moradia, infraestrutura e assistência social. A corrupção que graça nesse país, é sem dúvida alguma, a maior das chagas sociais do Brasil, e impede que o desenvolvimento se difunda em nossa nação, portanto, deve ser combatida com toda força e vigor.
 

A Direção Executiva do Sindpol/MG parabeniza e congratula com a equipe de policiais de Confins, cujo trabalho deve servir de exemplo para as demais unidades da corporação.

Saiba mais: Polícia Civil realiza operação e fecha prefeitura e Câmara de Confins
 

Governo de Minas garante 13º em cota única no dia 20 de dezembro

A Defensoria Pública de Minas poderá parar por três dias, na próxima semana, em protesto pelo trancamento da pauta na Assembleia Legislativa. Eles alegam que, sem a votação dos créditos suplementares de cerca de R$ 30 milhões no Legislativo, não haverá dinheiro para pagar o salário de dezembro, a ser recebido em janeiro, além do 13º, como publicado na última quarta-feira (10) pelo Hoje em Dia. O governo de Minas limitou-se a dizer que vai pagar o 13º em cota única no próximo dia 20.

“Fomos à ALMG na última quarta-feira (10) pressionar os deputados para destravar a pauta, porque 580 defensores poderão cruzar os braços na semana que vem. De graça ninguém trabalha. A situação é preocupante e vamos definir amanhã sobre a paralisação”, disse o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado, Eduardo Cavalieri.

Para serem apreciadas, as suplementações dependem de consenso entre base e oposição na ALMG quanto às emendas ao projeto de lei que tramita em regime de urgência prevendo isenção do ICMS para o etanol.

Na última quarta-feira (10) não houve quórum e novas reuniões extraordinárias acontecem de 15 a 18 deste mês. Esta quinta-feira (11) seria a última reunião do mês, mas continua o impasse em plenário. O presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiro (PP), reafirmou que está cortando o ponto dos deputados faltosos da base de governo e instigou a oposição a mostrar quais são as emendas que “quebrariam o Estado”. “Eles falam que são contra, que vai afetar o caixa do Estado, mas não dizem quais são essas emendas. Eu os desafio a apontar para mim quais são”, disparou.

O líder do governo, Luiz Humberto Carneiro (PSDB) chegou a reclamar que o Regimento Interno da ALMG “dá brechas” para a queda de quórum, permitindo que cada deputado tenha até 1h para falar na tribuna. Ele também confessou que “não sabe” o tamanho da base de governo, hoje. 

Fonte: Hoje em Dia

 

 

 

 

 

Eleição Regional 2015 – 2019 do SINDPOL/MG Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais

 

Publicações:


Edital de Convocação 2015-2019

Publicação Jornal Hoje Em Dia

Declaração Individual Elegibilidade Regionais SINDPOL/MG 2015-2019

Requerimento de Inscrição de Chapa Eleição Regional SINDPOL/MG 2015-2019

Relação das chapas inscritas na Eleição Regional 2015-2019

Ata de homologação das chapas

Propaganda eleitoral Eleição Regional 2015-2019

Convocação de reunião Eleição Regional 2015-2019

Ofício nº 001/2015 encaminhado ao Chefe de Polícia

Comunicado propaganda, Eleição Regional 2015-2019

Ata da reunião da Comissão Eleitoral dia 16-01-2015

Material de propaganda das chapas Eleição Regional 2015-2019 

Eleição Regional 2015/2019 relação de filiados aptos a votar por secção Regional Sindical/Subsede

2ª Secção Regional Sindical de Juiz de Fora

6ª Secção Regional Sindical de Governador Valadares

9ª Secção Regional Sindical de Montes Claros

14ª Secção Regional Sindical de Pouso Alegre

Errata Eleição Regional 2015-2019 homologação de candidatura

Errata publicação de chapas 9ª Seção Regional de Montes Claros

Comunicado encerramento de prazo para atualização de dados

Retificação de propaganda Chapa 3 Liga da justiça-Montes Claros Eleição Regional 2015-2019

Ofício Chefe de Polícia desligamento de candidato eleição regional 2015-2019

Retificação da relação de eleitores da 9ª Secção Regional Sidnical de Montes Claros

Comunicado instrução de voto Eleição Regional 2015-2019

 

 

Brasil lidera ranking de homicídios

Genebra, Suíça. O Brasil tem o maior número absoluto de homicídios do mundo e, de cada cem pessoas que são assassinadas por ano no planeta, cerca de 13 são registrados no país. Os dados fazem parte do primeiro levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a violência e que revelam a dimensão do problema em todos os continentes.

Segundo a OMS, o total de homicídios no mundo chega a 475 mil. Em números absolutos, o Brasil é o líder no ranking, com uma estimativa de 64,3 mil homicídios em 2012. O país é seguido por 52 mil homicídios na Índia, 26 mil no México, 20 mil na Colômbia, 18 mil na Rússia e na África do Sul e 17 mil na Venezuela e nos Estados Unidos.

Diferença.Os números da OMS, porém, são bem superiores aos que o governo brasileiro forneceu à entidade, com respeito a 2012. Segundo os valores oficiais, foram 47,1 mil homicídios naquele ano, com uma taxa de 24,3 incidentes para cada 100 mil pessoas. Mas a entidade decidiu realizar um “ajuste”, considerando a qualidade dos números fornecidos pelo Brasil.

A OMS considerou que os números fornecidos pelo Ministério da Saúde teriam de ser incrementados em cerca de 18% para estar no mesmo nível dos registros da polícia. Para completar, a entidade estimou que outros 17% de elevação teriam de ocorrer para cobrir o número de homicídios não registrados.

Queda.Em todo o mundo, a OMS aponta para uma queda de 16% no número de homicídios entre 2000 e 2012. Mas, ainda assim, esse tipo de crime corresponde ao terceiro maior fator para mortes de homens entre 15 e 44 anos.

Para a OMS, uma ação imediata precisa ser tomada e alerta que a violência no mundo ainda é generalizada.

Em proporção, país não é líder

Genebra. Levando em consideração a dimensão do Brasil e de sua população, o país não ocupa a liderança, mas está entre os dez locais mais perigosos do mundo. A taxa de 32 mortos para cada 100 mil pessoas é mais de cinco vezes superior à média mundial, de pouco mais de seis homicídios para cada 100 mil pessoas. Nesse critério, o local com maior taxa de homicídio do mundo é Honduras, com 103,9 incidentes a cada cem mil pessoas. O segundo lugar é a Venezuela (57 casos) seguido da Jamaica (45).

Fonte: O Tempo

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Nota de elogio e aplauso: Operação “Piratas do Asfalto” prendeu 14 pessoas envolvidas em roubo de cargas e ônibus em Minas Gerais

Mais uma vez, a Polícia Civil atende a demanda da sociedade no combate rigoroso a criminalidade, que não pode ser prevenida, bem como, a criminalidade violenta e o roubo de carga, que tem gerado grande desemprego e prejuízo para a sociedade e que mesmo sem o apoio e recursos necessários a instituição PC  tem mostrado bons e satisfatórios resultados.

A operação tinha o objetivo de combater a criminalidade registrada nas estradas que cortam as cidades de Uberlândia e Araguari, no Triângulo, e Pirapora, no Norte de Minas. Foram apreendidos ainda, três revólveres calibre 38, uma escopeta, munições, celulares e dinheiro. O grupo foi encaminhado ao Presídio de Uberlândia.

A Direção Executiva do Sindpol/MG parabeniza toda a equipe de policiais envolvidos na operação “Piratas do Asfalto”, em que desempenhou excelente trabalho e deve servir de modelo para as demais unidades da corporação.

Saiba mais: UAI – Polícia Civil prende 14 pessoas por roubo de cargas durante operação "Piratas do Asfalto"

                       G1 – Quadrilha de roubo a ônibus e veículos de cargas é detida em MG

                       

Polícia Civil prende 14 pessoas por roubo de cargas durante operação "Piratas do Asfalto"

A Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira 14 pessoas suspeitas de envolvimento em roubos registrados em Uberlândia e Araguari, no Triângulo, e Pirapora, no Norte de Minas. A operação “Piratas do Asfalto” teve o objetivo de combater a criminalidade registrada nas estradas que cortam as cidades. Ainda foram apreendidos três revólveres calibre 38, munições, celulares, dinheiro e uma escopeta.

Conforme o delegado Samuel Barreto de Souza foram seis meses de investigação até que o grupo fosse identificado. “Eles são especialistas em roubar ônibus e veículos de carga. Agora eles vão ficar a disposição da Justiça e esperamos que os mandados de prisão sejam expedidos o mais rápido possível”, disse.

Segundo a Polícia Civil, o modus operandi do grupo e o valor total do prejuízo causado ainda não serão divulgados, pois os presos ainda vão prestar esclarecimentos. O trabalho investigativo foi feito pela delegacia de Uberlândia e Araguari. “Nós resolvemos fazer essa operação em dezembro por causa do grande número de veículos que passam pelas rodovias. Além disso, algumas empresas nos procuraram com receio de serem vítimas de novos roubos”, completou o delegado.

O grupo roubava ônibus e cargas aleatoriamente e se preocupava apenas em ter um caminho que possibilitasse fugir de forma rápida. Todos foram encaminhados ao Presídio de Uberlândia.

Fonte: Portal UAI

Secretariado de Fernando Pimentel vai contemplar o PT e seus parceiros de primeira hora

O fim do suspense em torno do novo secretariado do governo de Minas deve acontecer na segunda quinzena de dezembro, quando o governador eleito, Fernando Pimentel (PT), fará o anúncio da sua equipe. A definição, porém, deverá contemplar inicialmente apenas nomes ligados ou indicados por partidos que estiveram ao lado do PT na campanha deste ano, entre eles PMDB, PCdoB, PROS, PRB e o PR – única legenda que já teve confirmada uma nomeação. Os partidos que não são aliados de primeira hora só serão contemplados no ano que vem. 
 

Segundo petistas próximos a Pimentel, o anúncio dos secretários devem ocorrer entre o Natal e o Ano Novo e, apesar do governador estar em contato com outras legendas, elas só deverão ter espaços no Executivo a partir do próximo ano.

Esse é o caso do PSD. Apesar de alguns integrantes serem mais próximos a Pimentel do que ao atual governo tucano, há dificuldades em negociar devido a atual direção do partido. “O presidente é o Alexandre Silveira, que foi secretário no governo Antonio Anastasia. Assim fica mesmo difícil”, explica uma liderança do PT. “Novas composições serão feitas no futuro, inclusive para cargos de segundo escalão”, 

completa.

Além do já anunciado secretário de Defesa Social, Bernardo Santana (PR), alguns nomes já estão praticamente confirmados, mas não ainda foram divulgados por Pimentel, como os de Helvécio Magalhães (Planejamento), Marco Antônio Rezende (Casa Civil), Murilo Valadares (Obras), José Afonso Bicalho (Fazenda) e Macaé Evaristo (Educação).

As maiores dúvidas ainda giram em torno de lideranças que acabaram reeleitas para a Câmara dos Deputados. “A presidente Dilma Rousseff já pediu para não mexer neste momento na composição do Congresso”, relata outro petista.

Deputado cotado para a comandar a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social, André Quintão diz ainda não ter tido nenhuma conversa final com Pimentel sobre o assunto.

Espaços. Integrantes do PMDB já dão como certa a presença do partido em pelo menos seis secretarias. Segundo um peemedebista, durante encontro recente, o vice-governador r eleito, Antônio Andrade, comunicou aos colegas de partido que já havia acordo para indicações na pasta da Agricultura, Cultura, Desenvolvimento e Integração do Norte de Minas, Meio Ambiente e Administração. Mas também há especulações sobre a presença do partido na Saúde, provavelmente com deputado federal Saraiva Felipe.

Cotado para uma secretaria, Sávio Souza Cruz (PMDB) diz que não houve formalização de convites. “É uma longa negociação.”

Quem são

Futuro. Além do PSD, outros partidos estão na mira do PT para aumentar a base de apoio do governador Fernando Pimentel em seu primeiro mandato, entre eles, PDT, PTB e PV. Todos estão sendo sondados por petistas sobre apoios.

Repercussão
Crítica. O primeiro nome indicado por Fernando Pimentel para compor o secretariado, o do deputado Bernardo Santana para a Defesa Social, desagradou.

Nota. Entidades da área da segurança divulgaram nota questionando a escolha. Para o Sindicato dos Policiais Civis, a escolha causou “descrédito, desconfiança e espanto” por “se tratar de pessoa estranha ao meio”.

Fonte: Jornal O Tempo

OAB/MG realiza evento que debate a "Liberdade Sindical"

A Comissão de Direito Sindical promoveu, na manhã da última quinta-feira (04/12), na sede da OAB/MG, palestra sobre “Liberdade Sindical”, proferida pelo ex-presidente da OAB Federal, Cezar Britto.

O evento, coordenado pelo presidente nacional desta comissão, Bruno Reis de Figueiredo, contou ainda com a presença de advogados militantes na área e representantes de entidades sindicais.

Durante sua fala, Cezar Britto disse que aprendeu que a Constituição é a lei maior e que todos devem a ela obediência. Ele acrescentou “a Constituição Brasileira, querendo romper com a ditadura militar existente, em que reprimia os trabalhadores, assegurou em seu texto a liberdade sindical como princípio fundamental”.

Britto salientou que é preciso discutir sobre o tema, pois a repressão aos trabalhadores tem aumentado nos últimos anos. “Tem se detectado vários interditos proibitórios em que sequer pode exercer o direito de greve. Tem-se atacado o direito de greve dos servidores públicos, além de ter sido realizada demissões e existem casos em que nem o direito de expressão dos dirigentes sindicais está sendo respeitado”.

Ao final, Cézar Britto disse que a Ordem, como entidade de vanguarda que é, tem a missão institucional de defender o estado Democrático de Direito. “Ela tem que protestar e apoiar os trabalhadores nas lutas para efetivar a constituição brasileira e destaco que a OAB Minas tem dado exemplo para o Brasil no que se refere a valorização do direito sindical e da luta dos trabalhadores, pois daqui surgiu a primeira comissão de direito sindical e também de Minas foi sugerida a criação dessa comissão nacional que hoje tem a frente um advogado mineiro”.

Em seguida o presidente nacional da Comissão de Direito Sindical, Bruno Reis, disse que a realização deste evento foi uma solicitação de advogados e sindicalistas. “Este tema é de suma importância para o direito sindical e para o movimento sindical, pois a liberdade sindical trata da não intervenção estatal nas entidades sindicais, dando a estas, autonomia e liberdade na busca do avanço de suas categorias, conforme previsto na Constituição Federal de 88".

Fonte: OAB/MG

Crise policial ronda o futuro governo

Antes mesmo de empossado, o futuro governo de Fernando Pimentel (PT) já gerencia uma crise na área de segurança pública aberta pelo anúncio antecipado do futuro secretário de Defesa Social, Bernardo Santana (PR). Quando o fez, Pimentel estava reunido, durante almoço em churrascaria, com a nova geração de delegados da Polícia Civil, que, declarada e abertamente, o apoiou durante a campanha eleitoral. Como já foi dito aqui, o anúncio inquietou os policiais militares, dos praças aos coronéis, preocupados com o “desprestígio”, ou seja, por não terem sido avisados ou convidados para o tal comunicado.


Ontem, a Associação de Oficiais da Polícia Militar e Bombeiros Militares divulgou nota de advertência assinada por seu presidente, o tenente-coronel Márcio Ronaldo de Assis. De acordo com ele, os militares vivem dias de inquietação com os sinais da transição de governo. “O que precisa ser alvo de atenção por parte de todos os integrantes do Alto Comando da PMMG: a promoção de novos coronéis e a indicação do novo secretário de Defesa Social. O alto comando, portanto, é uma espécie de instituição sagrada dentre o oficialato mineiro. Nele, não se pode permitir a entrada de novos integrantes que não preencham os requisitos citados para promoção ao posto máximo da carreira dos oficiais”, advertiu o militar.


Na mesma nota, confirmou o estranhamento da tropa com a indicação do futuro secretário e deixou um aviso ao futuro governo. “Fica o conselho de refletirem acerca do imprescindível papel histórico das instituições militares junto aos governos mineiros. Estes últimos sempre trataram com respeito e deferência os integrantes das instituições militares. Aliás, o respeito é uma via de mão dupla!”, concluiu em tom enigmático.


“Mau começo”


Não foram só os militares; outra organização ligada aos policiais civis também se manifestou negativamente. O Sindicato de Policiais Civis, o Sindpol, considerou a indicação de Pimentel “um mau começo”. “A indicação do deputado federal Bernardo Santana (PR) tem causado reações inusitadas: desconforto, descrédito, desconfiança e até espanto por lideranças políticas, sociais do meio sindical e de operadores da segurança pública”, diz a nota assinada pela diretoria, referindo-se à “falta de experiência” do indicado e por ele “ter sido coautor da PEC 37, que tentava limitar investigações do Ministério Público”.


Em resposta, o líder do futuro governo na Assembleia Legislativa, deputado Durval Ângelo (PT), disse que todas as corporações merecerão o mesmo respeito. “As promoções respeitarão as leis. O governador dará as condições de trabalho necessárias ao cumprimento dos deveres constitucionais de cada uma das corporações. E que a sociedade cobrará de todas eficiência, compromisso e disciplina”, afirmou.


A repercussão entre aliados também não foi positiva na Assembleia. Durante reunião com aliados, Durval Ângelo teria dito que o anúncio de Pimentel seria recado para a Polícia Militar e ao Ministério Público de que governaria com aliados. A declaração irritou o deputado estadual Cabo Júlio (PMDB), aliado de Pimentel, mas defensor dos militares. Foi necessária a intervenção da turma do “deixa disso”. Cabo Júlio o lembrou da rebelião de 97.


Durval confirmou a declaração, corrigindo que o recado era para toda a sociedade e não para a PM e o MP, mas admitiu que terá que haver “repactuação” com a corporação militar. “Todo mundo sabe que a instituição Polícia Militar fez campanha aberta para os tucanos, o que é proibido por lei, mas usou a máquina nos quartéis e fora deles. A campanha acabou e Pimentel já deu o troco; a hora, agora é de diálogo”, disse. 


Fonte: Hoje em Dia – Coluna Orion Teixeira

‘Falta apoio social ao usuário, e os serviços não são conectados’

Especializado em avaliação da rede de apoio a usuários de drogas, o canadense foi um dos convidados de ontem do II Ciclo de Estudos em Crack e Outras Drogas, promovido pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na capital.

Como o senhor vê a disseminação do crack no mundo e a atenção dada ao problema?

Não há dúvida de que o crack é um problema significativo em muitas partes do mundo. Cada país tem problemas específicos relacionados a drogas, como a pasta de coca no Chile e no Peru, a cocaína e a heroína nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Austrália. Quase todos também reconhecem o álcool como uma substância mais prejudicial do ponto de vista de saúde pública. O vício de múltiplas drogas virou algo normal e, não, exceção. Portanto, o crack é uma parte do problema, mas não a maior parte. Aqui no Brasil, o foco de atenção de muitas autoridades é quase todo no crack. Mas outros problemas relacionados com a droga não têm a mesma atenção.

Como o senhor avalia a rede de atenção a dependentes no Brasil?

É difícil generalizar. Em algumas áreas não há serviços, apesar de problemas graves. Em outras, como Belo Horizonte, há alguns serviços, mas pelo que vejo não há uma capacidade de gestão suficiente. O serviço hospitalar e os Caps (Centro de Atenção Psicossocial) podem ser bons, e muitos são. Mas falta apoio quando as pessoas têm alta do hospital. Muitas comunidades terapêuticas são isoladas e trabalham por conta própria. Os serviços, mesmo existindo, não estão bem conectados e funcionando como um sistema de apoio. Há um esforço crescente no Brasil para planejar melhores serviços e bons pesquisadores envolvidos em ajudar. Mas ainda há muito a ser feito.

Que experiências de outros países podem ser usadas no Brasil?

Nenhum país, de fato, tem o problema das drogas resolvido. No Canadá, por exemplo, nós temos mais serviços, mas também temos desafios de coordenação. De qualquer forma, temos progressos em avaliação e integração da rede de tratamento com escolas e outros serviços. Outro ponto que pode ser diferente é os terapeutas se concentrarem mais em fatores sociais e estilo de vida. Às vezes, é muito difícil para um usuário de crack sair do ambiente nocivo em que vive. Outros países também estão usando evidências de pesquisa para decidir quais serviços serão financiados.

Na sua opinião, qual é a melhor forma de tratamento?

É combinar apoio médico, se necessário, mas também apoio social e psicológico contínuo. Desintoxicação sozinha não funciona para a maioria das pessoas. Você também tem que lidar com todo o ambiente em que essas pessoas vivem, incluindo a família. É preciso ser realista, fornecer um bom suporte e não condenar as pessoas caso elas precisem voltar para o tratamento.

O crack deve ser tratado só como um problema de saúde pública ou de segurança também?

O uso de drogas está entrelaçado em todos os aspectos da sociedade e não pode ter um contexto isolado. Em uma comunidade que tem pouco ou nenhum emprego, baixa escolaridade e renda, pouca recreação para os jovens e violência familiar, haverá mais problemas com drogas. É uma doença crônica que requer intervenção ampla da comunidade. É preciso olhar para as coisas de todos os ângulos – biológicos, psicológicos, sociais e espirituais.

Pimentel promete continuidade

Entidades que atuam na abordagem aos usuários e em atendimentos ambulatoriais temem que, com a mudança de governo, os convênios sejam suspensos. A maioria dos contratos vence em fevereiro. O futuro governador Fernando Pimentel (PT) informou, em nota, que vai manter os serviços, incluindo ONGs, comunidades terapêuticas e Caps-ad e atuará também no combate ao tráfico de drogas. A Prefeitura de Belo Horizonte informou que atuará na prevenção, com ações em escolas e na comunidade.

Gestantes sem acompanhamento

Durante o II Ciclo de Estudos em Crack e Outras Drogas, especialistas criticaram a falta de ações integradas, como no caso das gestantes usuárias de drogas. “O serviço de pré-natal não conversa com o de tratamento da dependência. Não é um trabalho sistematizado. Fica muito da boa vontade e nem sempre dá certo”, afirma Amanda Márcia Reinaldo, coordenadora do Centro Regional de Referência em Crack da UFMG.

Fonte: O Tempo

Internação por ordem judicial cresce 327% em Minas Gerais

“Dizem que, quando a gente é internado, a polícia ficha a gente. É verdade?”, pergunta a cabeleireira M.L.C., 34, à reportagem. A resposta é “não”, mas mesmo assim ela parece desconfiada. O medo de buscar atendimento em um hospital ou numa clínica para desintoxicação e tratamento contra a dependência química rodeia o pensamento de muitos usuários de crack e de outras drogas. Isso só faz com que os dependentes se tornem ainda mais resistentes ao tratamento.
 

E esse é um dos motivos de as internações compulsórias (por determinação da Justiça, com ou sem o consentimento do paciente) terem sido a alternativa em muitos casos. Os números não deixam dúvidas: de 2012 para 2013, a modalidade teve um salto de 327% em Minas.

No último dia da série “Reféns do crack”, O TEMPO mostra o que está por trás desse tipo de medida e os impactos dela. Em 2012, a Justiça autorizou a internação de 116 dependentes químicos. No ano seguinte, o número mais que triplicou, com 495 registros. Já de janeiro a setembro deste ano, foram 246 casos, dado que já supera o de 2012, mas com uma média mensal menor que a do ano passado (27 contra 41, respectivamente).

Indicação.A internação compulsória costuma ser indicada quando o paciente apresenta complicações decorrentes do uso da droga, como hipertensão grave, ataque cardíaco, risco de overdose e hemorragia. Outro critério é quando há risco de morte para o usuário de drogas ou seus familiares.

As famílias recorrem ao Judiciário quando o dependente químico não quer se tratar ou quando não encontra vaga na rede de saúde, o que é muito comum. Juízes dizem que adotam a alternativa para evitar crimes, já que alguns usuários se envolvem em delitos para sustentar a dependência.

É o caso de D.S., 28, que usa crack desde os 17 anos e diz que já vendeu drogas e roubou para fumar. “Já fui preso e hoje continuo aqui, fumando e roubando. Não quero ir para um hospital para me doparem de remédio. Quando eu quiser parar, eu paro sozinho”, afirma o rapaz, enquanto acende seu cachimbo na Pedreira Prado Lopes, na região Noroeste da capital.

Mas, na prática, especialistas sabem que não é bem assim. “Se eles não largam é porque a dependência é o adoecimento da vontade, da capacidade de fazer uma escolha”, afirma o subsecretário de Políticas sobre Drogas de Minas Gerais, Cloves Benevides.

O problema é que, quando a internação é feita contra a vontade do usuário, segundo alguns estudiosos, o tratamento não tem o efeito esperado pelo fato de a pessoa não estar envolvida no processo de recuperação e também por ficar afastada de seu meio social e familiar. “Internar compulsoriamente, às vezes, não traz resultado. O remédio estaciona o caso, e, depois de dois dias de volta ao seu ambiente, o paciente está de novo usando o crack”, diz Benevides.

A primeira usuária de drogas a ser internada compulsoriamente em Minas foi Carolina Moreira Alves Pereira, 27, em 2011. “Por vontade própria, ela nunca quer se tratar. Só mesmo por força da Justiça”, diz a mãe, Sônia Cristina Moreira, 45. No entanto, apesar da medida judicial, de 2011 para cá, Carolina já precisou ser internada mais duas vezes compulsoriamente, e, hoje, ela continua usando crack.

As internações

Voluntária (com o aval do paciente).Os casos da ONG Instituto Ajudar, contratada pelo Estado, caíram de 73 em 2012 para 42 em 2013 e para 19 no período de janeiro a setembro deste ano.

Involuntária (contra a vontade do paciente, mas com recomendação médica). A ONG teve 228 internações desse tipo em 2012, 321 em 2013 e 90 de janeiro a setembro de 2014.

Compulsória (por ordem da Justiça). De 2012 até setembro último, foram 857.

Em Minas
Análise.Em 2012, foi criado o Comitê de Cooperação de Acompanhamento das Medidas Compulsórias e Involuntárias, com vários órgãos. Hoje, 921 famílias têm assistência.

Fonte: O Tempo