Hospital da PCMG

Hospital da PCMG: Sindpol/MG, ADEPOLC-MG e demais entidades intensificam luta em defesa da saúde do policial civil

Aconteceu na manhã desta terça-feira (10/03), importante reunião na sede do HPC, contando com a presença da diretora do hospital Dra. Cecília Loregian, representantes das entidades sindicais e da Polícia Civil, para tratar da necessária reestruturação do hospital e melhora no atendimento à saúde do policial civil.

Em nome do Sindpol/MG o diretor administrativo e inspetor José Maria “Cachimbinho” se posicionou pelo cumprimento de fato da reestruturação do hospital, que graças a nova lei orgânica da PCMG, Lei Complementar 129/2013, faz parte da estrutura orgânica da corporação, com vinculação direta ao gabinete do chefe de polícia. Disse ainda que, se consideramos o disposto na mesma lei que trata da economia financeira e orçamentária da instituição, essa deve contemplar investimentos “carimbados” direcionados ao hospital (manutenção, custeio, implantação e ampliação), pois, já faz tempo que o atendimento médico e o cuidado com a saúde do policial civil têm ficado para segundo plano. Entretanto, não podemos negar, nem desconsiderar os esforços e sacrifícios que a direção e o corpo clínico do ambulatório têm dispensado nos últimos anos, mas sem o devido apoio e comprometimento do governo do Estado na aplicação e remessa de recursos, e isso tem que mudar. 

É verdade que diante de um governo novo, reabre as esperanças na categoria com possibilidade de pelo menos se cumprir o que está estabelecido na lei.

 

Plantão regionalizado da Polícia Civil volta a ser debatido

O plantão regionalizado da Polícia Civil e seus reflexos na rotina dos policiais está sendo debatido pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira (10/03). Desde o ano passado, deputados da comissão têm acompanhado o modelo, que faz com que os policiais tenham que percorrer grandes distâncias para registrar boletins de ocorrência e transferir presos para as cidades onde funcionam as delegacias de plantão regionalizado. A reunião e foi marcada para as 9 horas, no Plenarinho I, e foi solicitada pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT).

Em seu requerimento, o parlamentar lembra que a Resolução Conjunta 184, de 2014 – assinada pela Secretaria de Estado de Defesa Social, Tribunal de Justiça, Corregedoria Geral de Justiça, Procuradoria Geral de Justiça, Defensoria Pública, Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros – instituiu a Delegacia Virtual, cujo objetivo, segundo Rodrigues, seria “facilitar e diminuir em até 95% os deslocamentos” feitos pelos policiais militares no encaminhamento dos envolvidos em crimes às delegacias de plantão.

Conforme especifica essa resolução, o procedimento aplica-se às infrações penais ocorridas nos municípios que não contam com delegados de polícia ou que não seja sede de delegacia de plantão – nos horários compreendidos entre 18h30 e 8h30, bem como nos fins de semana e feriados – e que necessitem de um considerável deslocamento ao município onde funciona o plantão da Polícia Civil.

A resolução ainda prevê que as unidades de plantão das instituições de segurança pública deverão estar providas de aparatos tecnológicos que possibilitem a realização de videoconferências para o estabelecimento de comunicação em tempo real. As medidas permitem, por exemplo, que os interrogatórios sejam feitos a distância por meio de videoconferência e os relatórios sejam preenchidos sem a necessidade da presença física do policial militar.

Na avaliação do deputado Sargento Rodrigues, os deslocamentos a que os policias ficam submetidos expõem esses servidores a excessivas jornada de trabalho, aumentando o risco de acidentes nas estradas, além de prejudicarem a segurança de alguns municípios, que ficam desfalcados quando os policiais devem registar ocorrência em outra cidade.

Em reunião realizada em julho do ano passado, com representantes da área de segurança pública, o deputado também apontou outros problemas na implementação do plantão regionalizado virtual, como a necessidade de adaptação dos aparatos tecnológicos utilizados e a melhoria do tratamento recebido pela PM nas delegacias. “Esses problemas estão se arrastando há muito tempo, e peço que encontremos uma solução para eles”, cobrou na ocasião.

Na mesma reunião, a representante da Secretaria de Defesa Social disse que o plantão virtual já funciona em mais de 100 cidades, que são atendidas, em caso de necessidade do registro presencial da ocorrência, pelos municípios de Muriaé, Governador Valadares, Ubá e Guanhães, onde funciona o plantão regionalizado. Os deputados também foram informados de que havia a expectativa de expansão dos plantões para Ipatinga, Montes Claros e Teófilo Otoni.

Convidados – Foram convidados para a audiência o deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT-MG); o secretário de Estado de Defesa Social, Bernardo Santana de Vasconcellos; o procurador-geral de Justiça, Carlos Andre Mariani Bittencourt; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marco Antônio Badaró Bianchini; o chefe da Polícia Civil, Wanderson Gomes da Silva; o vereador de Belo Horizonte Coronel Piccininini; o presidente da Associação dos Oficiais, tenente-coronel Márcio Ronaldo de Assis; o presidente da Associação dos Praças, 3º-sargento Marco Antônio Bahia Silva; e o presidente do Centro Social dos Cabos e Soldados, cabo Álvaro Rodrigues Coelho.

Fonte: ALMG

 

 

 

 

 

Sindicato forte e integrado na capital e no interior: Sindpol regional Norte de Minas

Na última sexta-feira dia 06/03, a direção estadual recebeu na sede em BH, a visita de trabalho dos advogados Dr. André Alves de Souza e Dr. Marco Antônio de Souza que patrocinaram ações importantes em defesa de nossos filiados do Norte de Minas. Por indicação do nosso diretor regional Enmerson Mota Rocha e nosso assessor jurídico Auréo Fabiano.

Vitória para a categoria, para a polícia e toda população

Conforme já havia sido anunciado na última reunião com o secretário da SEDS, Bernardo Santana, bem como pelo próprio chefe de Polícia Dr. Wanderson, o governo convocou 95 excedentes para perito e 34 para médico-legista. A medida, mesmo que ainda tímida diante da grande demanda de servidores, já atende substancialmente o clamor da comunidade por mais segurança e também restitui a polícia civil na sua capacidade em apurar delitos, mormente nos departamentos do interior onde a carência de legistas e peritos é ainda maior.

O Sindpol/MG agradece ao governo a sensibilidade e a compreensão e continua intensificando a luta pela recomposição dos quadros da Polícia Civil, pois, ainda aguardamos a convocação de mais excedentes dos certames de investigador, escrivão, peritos, médicos legistas e administrativos que ainda estão vigentes. Aguardamos também, um novo edital de concurso para preenchimentos das vagas existentes de delegado de polícia, uma vez que, é meta do nosso governo Fernando Pimentel  e também do Sindpol/MG, que pelo menos em cada uma das quase 300 comarcas tenhamos o funcionamento pleno em regime de expediente de plantão 24h, para assim melhor atendermos a demanda da população e interagirmos no sistema de defesa social e justiça criminal, estabelecendo sensível redução dos índices de criminalidade através da própria resposta na investigação e apuração dos delitos, somada a gama dos importantes serviços prestados pela Polícia Civil aos quase 20 milhões de cidadãos mineiros (Detran, identificação civil e criminal, expedição de carteira de identidade, perícias criminais, dentre outros).

Sindpol/MG sindicato de lutas e resultados!

 

Agressão física lidera denúncias de violência contra as mulheres

A maioria das denúncias que chegam pelo telefone 180 sobre violência contra a mulher é de casos de agressão física. De acordo com levantamento da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República que será divulgado nesta sexta-feira (6), dos 52.957 relatos de violência recebidos em 2014, 27.369 (51,98%) são de mulheres agredidas com socos, tapas, mordidas, pontapés, queimaduras, entre outros.

Nesse item, segundo dados da pasta, não entram casos como violência sexual, psicológica, moral, cárcere privado, tráfico de pessoas, entre outros que são recebidos diariamente pelo disque-denúncia.

Ao todo, foram 485.105 ligações feitas em 2014. O Ligue 180 foi criado em 2005 e é um canal feito com amparo na Lei Maria da Penha e que ajuda a orientar e encaminhar as vítimas para atendimento judicial e policial. A ligação é gratuita e a vítima não precisa se identificar.

Muitas mulheres, no entanto, ainda não tem conhecimento sobre esse canal de comunicação. Foi pensando nisso, que o Instituto Avon pensou em uma campanha para ajudar as mulheres próximo ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no próximo domingo (8).

A empresa lançou 'cosméticos fakes' que receberam o nome de 'linha 180'. Como as revistinhas normais para comprar produtos de beleza, o catálogo tem mulheres lindas só que as maquiagens são invisíveis para mostrar às mulheres que a violência não pode ser maquiada nem com base, corretivo ou batom, ou seja, a violência não pode ser escondida.

A diretora de comunicação da Avon, Rosana Marques, explica que as 1,6 milhão de revendedoras vão receber o 'novo catálogo' e passar por um treinamento para que ajudem a identificar os casos de violência doméstica quando entram na casa de suas clientes. "A ideia é elas tenham conhecimento sobre a Lei Maria da Penha e saibam como o 180 pode ajudar as vítimas de violência doméstica", comenta.

A vendedora de cosméticos Fernanda Oliveira, 40, por exemplo, foi uma delas. Ela achava que violência doméstica era apenas quando a mulher tinha hematomas visíveis.

"Não achava que o marido gritar, humilhar, também era um tipo de violência. Não sabia, assim como muitas amigas, que existia o 180 e que estamos amparadas por lei", comenta Fernanda, que passou um treinamento em Fortaleza (CE). Casada e mãe de três filhos, ela agora passou a ajudar outras mulheres, suas clientes, divulgado o disque-denúncia.

A apresentação do projeto foi feito na manhã desta quinta-feira (5) na FGV (Fundação Getúlio Vargas) e contou com a presença de grupos feministas que participaram de um debate. O professor e especialista em organizações da FGV, Rafael Alcadipani, diz que as mulheres têm muita dificuldade em reconhecer a violência e a denunciá-la.

Ao estudar casos denunciados à polícia, ele citou um de uma jovem executiva que foi sequestrada. Durante o cárcere privado, que durou quase dois meses, ela foi abusada sexualmente.

"Ela falou tudo para a polícia, mas na hora do caso ir para a Justiça ela pediu para omitir o abuso sexual. Para ela, o noivo acharia que era corno e poderia largá-la. Preferiu abrandar a acusação contra os próprios estupradores com medo de ser julgado pelo noivo", disse o professor para exemplificar que os casos de violência contra a mulher atingem todas as classes sociais.


Fonte: O Tempo

Em BH, 214 homens usam tornozeleira por violência contra mulher

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) divulgou, na manhã desta sexta-feira (6), estratégias de combate à violência doméstica no Estado. Atualmente, por medida cautelar, 214 homens em Belo Horizonte usam tornozeleira eletrônica por violência contra mulher.

De acordo com o tribunal, 88 mil processos em relação à lei Maria da Penha estão abertos. O TJMG estuda a possibilidade da implantação de um botão de pânico, já usado no Espírito Santo. No entanto, para que possa colocar em prática a medida no Estado, é necessário que o projeto tenha um patrocinador.

O tribunal também estuda a possibilidade de trazer para Minas um aplicativo de celular para coibir a violência contra a mulher. O desenvolvimento do aplicativo custa cerca de R$ 72 mil.

Em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com o Centro Universitário UNA e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), o TJMG pretende desenvolver trabalho com os homens agressores e prestar assistência às mulheres vítimas de violência doméstica, colocando à disposição delas uma equipe psicológica e uma casa de apoio.

Além disso, estão previstas palestras em escolas de bairros onde o índice de violência contra a mulher é alto. Ainda conforme o TJMG, geralmente, o agressor tem um perfil machista e está inserido em um núcleo familiar de alta renda.

Fonte: O Tempo

Conheça a história da única piloto mulher do NOA e da Polícia Civil no Brasil

O Sindpol/MG nesse Dia Internacional da Mulher presta a homenagem a todas as mulheres, e por isso, vamos contar a história da guerreira que faz a diferença em nosso Estado, Janaína Leite Moreira, investigadora e copiloto do Núcleo de Operações Aéreas da Polícia Civil (NOA), a primeira policial civil piloto do grupo e do Brasil.

No passado as mulheres eram criadas com pensamento de contos de fadas, que a felicidade só seria alcançada com a chegada do príncipe encantado, e a vida deveria imitar essas histórias. No entanto, com o passar do tempo, essa visão mudou e a mulher saiu da condição de submissão, se tornou independente, alcançou o mercado de trabalho, inclusive profissões que eram exclusivamente masculinas, como a da entrevistada.

Dessa maneira decidimos homenagear todas as mulheres contando a história de vida profissional dessa guerreira, que é uma policial civil. Janaína entrou para a polícia em 2002, foi soldado da Polícia Militar, mas em 2006 decidiu ingressar na Polícia Civil como investigadora e, há dois anos e meio, integra o Núcleo de Operações Aéreas da Polícia Civil (NOA), como copiloto. A investigadora conta que desde criança sempre sonhou em ser piloto, imaginava decolando e pousando sem ao menos ter chegado próximo de um helicóptero. Mas para realizar esse sonho a caminhada não foi fácil Janaina não tinha o recurso financeiro necessário para fazer o curso aos 18 anos, teve que trabalhar até conseguir esses recursos para fazer o mesmo, após essa etapa tiveram as horas de voo imprescindíveis para se formar como piloto.

A investigadora relata como é ser uma mulher policial, segundo ela com o tempo você se acostuma. “É o que eu sonhei para mim, se eu não fosse piloto na Polícia Civil eu não saberia falar o que outra coisa eu gostaria de fazer, porque hoje faço o que gosto. Demorou, batalhei, mas conquistei a profissão que sonhei pra a minha vida”, afirmou.

A conquista do espaço feminino na Polícia Civil tem crescido a cada concurso e, para Janaína, isso se deve ao fato da mudança de pensamento das mulheres porque antigamente a carreira policial era uma atividade estritamente masculina. “Hoje percebemos a busca das mulheres em ingressar nas carreiras ocupadas exclusivamente por homens, ela estuda, se especializa, passa no concurso e consegue a vaga. Há alguns anos você chegava a uma delegacia e só via homens, agora o cenário é diferente e espero que continue assim para, quem sabe um dia, chegar a ser igual”, disse a investigadora.

A policial serve de exemplo às demais mulheres, ela não desistiu do seu sonho é a primeira e única piloto mulher do NOA e da Polícia Civil no Brasil. “Foi muito difícil e espero que cada vez mais surjam oportunidades para outras mulheres se tornarem pilotos, e que o meu caso seja um meio de abrir portas para que isso não seja tão diferente, mas se torne comum, algo normal”, ponderou Janaína.

A investigadora ainda reforça e deixa um recado a todas as mulheres nesse Dia Internacional da Mulher. “Quero que cada mulher não desista de seus sonhos, que corra atrás da profissão que almeja para a sua vida, barreiras e empecilhos estão no meio do caminho, mas não desistam, se você galgar, estudar, se profissionalizar o seu momento chegará”, finalizou.

Pela 1ª vez, Polícia Civil tem mulheres na direção do Detran e do IML

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, comemorado no próximo domingo (08/03), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) passa a contar, pela primeira vez na história do Estado, com duas mulheres à frente de órgãos estratégicos para a instituição e que prestam serviços imprescindíveis para o cidadão: a delegada geral Andrea Vacchiano assume a direção do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG) e a médica legista Lena Tereza de Melo Lapertosa é a nova diretora do Instituto Médico Legal (IML).

Quando assumir oficialmente a direção do Detran/MG, no próximo dia 11/03, a delegada geral Andréa Vacchiano se tornará a principal autoridade de trânsito do Estado, já que a legislação assegura ao órgão, entre várias outras atribuições, o licenciamento de veículos e a formação e habilitação de motoristas. Já Lena Lapertosa, nomeada para a direção do IML no final de fevereiro, era a chefe da Seção de Perícias há cinco anos.

Para o chefe da Polícia Civil, delegado-geral Wanderson Gomes da Silva, as duas novas diretoras são exemplos de como a instituição se fortalece com o trabalho e competência das mulheres. “Entre policiais e servidores administrativos temos cerca de 12 mil funcionários, sendo que mais de três mil são mulheres. Temos delegadas, escrivãs, peritas, investigadoras e profissionais de várias outras áreas, sempre demonstrando que a mulher é capaz de contribuir, cada vez mais, com a segurança e com a sociedade”, afirma.

Para Andréa Vacchiano, ser a primeira diretora do Detran é um desafio. “O Departamento de Trânsito é de extrema importância na minha vida profissional, conheço as potencialidades e problemas. Sei que podemos atender o cidadão com excelência, mas temos que melhorar cada vez mais. Quero realizar um sonho, que já está planejado e arquitetado num completo plano de ação para toda nossa equipe”, afirma.

Ouvir e servir o cidadão, para a diretora, é prioridade. Segundo ela, o atendimento prestado pelo Detran deve ser norteado pela transparência, qualidade e informação. “Para isso, o primeiro passo é formar a equipe que vai atuar comigo em busca deste objetivo. Estamos fazendo algumas mudanças, respeitando todos os profissionais que até aqui fizeram do Detran um órgão reconhecido como um dos melhores do Brasil. Mas ainda temos um longo caminho, acredito na integração do Departamento, na otimização das despesas e valorização dos servidores”.

Para Andréa, o mais importante é que o cidadão fique satisfeito ao procurar o Detran. “Desejo que pedestres e motoristas sejam bem informados sobre prevenção de acidentes e regras de trânsito. A esperança é que, com mais informação, nos tornemos mais conscientes e responsáveis no trânsito”, destaca.

Sobre a presença feminina na PCMG, Andréa acredita ser um aspecto altamente positivo. “A Polícia Civil é uma polícia judiciária, investigativa, com responsabilidades legais e regramentos específicos, por isso o olhar mais detalhista das mulheres, o cuidado e a delicadeza no exercício dessas funções só trazem benefícios. Atualmente, no Detran, há cerca de 800 servidores. Destes, mais de um terço são mulheres, que estudaram, fizeram concursos e foram aprovadas, por isto ocupam o lugar em que estão, porque fizeram por merecer”, finaliza.

 A nomeação para o cargo de diretora do IML deixou Lena Lapertosa satisfeita e honrada. “O respaldo da maioria dos colegas do Instituto me deixa lisonjeada. Pretendo fazer uma gestão transparente e eficaz e, com ela, representar e homenagear as grandes mulheres que já passaram pelo IML-BH”, ressalta.

A sequência do projeto que já melhorou e agilizou o atendimento ao público é uma das prioridades da nova direção, que pretende também ampliar o nível de informação da sociedade quanto aos serviços prestados pelo instituto que, ao contrário do que muita gente pensa, tem cerca de 75% dos seus  exames feitos não em mortos, mas sim em vivos.

Já o novo prédio que vai abrigar o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em construção pelo Estado em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, vai aliviar o atendimento no único espaço que hoje acumula todos os procedimentos do IML. Por isso, com a reforma das duas portarias, que será retomada, outra meta da nova gestão é melhorar o acolhimento e a segurança das pessoas que diariamente procuram o órgão.

Lena Lapertosa enfatiza que a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, fenômeno observado a partir da metade do século passado, inaugurou um novo tipo de convivência e de atitude pelo afloramento de características mais demarcadas no comportamento feminino. “A dedicação, a organização e o respeito aos pares, além de um acolhimento maior aos colegas de trabalho, a meu ver, são traços não exclusivos, porém mais marcantes na personalidade feminina, que tornam o ambiente de trabalho mais ameno e produtivo. Assim aconteceu também nos quadros de nossa Polícia Civil”, finaliza.

Fonte: PCMG

Desvio de dinheiro público leva a polícia a cumprir mandados em 25 municípios de Minas

Uma operação para desmanchar esquema de desvio de dinheiro público em 25 municípios mineiros foi desencadeada na manhã desta quinta-feira pela  Polícia Civil de Minas Gerais e o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Núcleo de Combate aos Crimes, em conjunto com a Secretaria de Estado da Fazenda. Ao todo,  a operação, batizada de Catagênese, vai cumprir 67 mandados de busca e  apreensão.

A operação em execução nesta quinta-feira  pretende colher provas para investigações que apuram o desvio de verbas públicas estimadas em R$ 20 milhões. Estão mobilizados 260 policiais civis, 100 servidores do MP e 103 fiscais da Receita Estadual. Eles têm como alvo, além de prefeituras, postos de combustíveis e residências de empresários.

O balanço completo da Operação Catagênese será apresentado durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, às 15h, no pilotis da Procuradoria Geral de Justiça. Participarão delegados de Polícia, procuradores de Justiça e representantes da Receita Estadual.

Catagênese

Catagênese é uma das quatro fases da formação do petróleo. Nesta etapa ocorre o aumento da temperatura e da pressão e a quebra das moléculas de querogênio, resultando na geração de hidrocarbonetos líquidos e gás, formando a maior parte do petróleo.

Fonte: Uai

 

 

Sindicato integrado e em ação: Sindpol/MG e Cobrapol  entram na luta em defesa do porte para policial civil aposentado

Em atendimento às reivindicações dos sindicatos estaduais, especialmente do Sindpol/MG, a Cobrapol (Confederação Brasileira de Policiais Civis) impetra expediente junto ao Governo Federal solicitando a edição de outro decreto esclarecendo que equacionando melhor o disposto no artigo 37 do decreto 5123 da Presidência da República, que regulamenta o uso e porte de arma de fogo registrada por policiais civis aposentados, conforme previsto na lei federal 10.826 (Estatuto do Desarmamento), nesse artigo já se prevê o direito ao porte, porém estabelecendo uma avaliação e teste psicológico a cada período de 2 anos.

A celeuma levantada sobre esse assunto se deve ao fato da decisão da quinta turma do STJ, em julgamento de ação de habeas corpus do TJ de São Paulo, julgada em 04/12/2014. Importante dizer que a referida decisão não tem efeito vinculante e se restringe única e exclusivamente ao caso material em estudo pela Corte Recursal. O entendimento dos ministros dessa quinta turma em nada modifica o disposto no artigo 37 do aludido decreto 5123, porém é importante e oportuno que no ensejo desse debate possamos avançar para trazer novamente a reivindicação de que a tratativa da regulamentação do porte de arma funcional dos policiais civis ativos e inativos bem como o registro e a regulamentação do armamento se de em âmbito dos estados membros através das forças policiais por meio de órgão e departamento próprio. Essa medida já está sendo reivindicada e negociada pela Cobrapol junto ao governo federal e Ministério da Justiça. Pois, é inconcebível que os policiais civis, bem como os agentes penitenciários e demais operadores de Segurança Pública, que tem por direito e necessidade a prerrogativa de portar e usar armas, passem por esse constrangimento e risco de terem expostas a sua vida e integridade física e de seus familiares, totalmente vulnerabilizadas e expostas por uma restrição absurda imposta pelo próprio Estado, desrespeitando totalmente a vontade expressa pelo legislador federal que na textualidade do “estatuto do desarmamento” , que na verdade é o “estatuto do armamento”, uma vez que pelo plebiscito em 2003, o povo brasileiro definiu que no Brasil é licito aos cidadãos em situações específicas, e aos operadores de Segurança Pública, portarem armas, na forma dessa lei.

É importante que todos nós dirigentes de entidades de classe dos Estados e do Brasil nos mantenhamos mobilizados juntamente com a nossa confederação para que tenhamos êxito nessa nova regulamentação da Lei, conferindo aos Estados através das estruturas da Polícia Civil discricionariamente a prerrogativa de regular o registro, porte e demais medidas aos seus operadores, não limitando tal regulação apenas à Polícia Federal.

 

Memória sindical 2


Desde 2003 a gestão do Sindpol/MG vem lutando pela formalização de que não é atribuição da polícia civil escoltar e custodiar presos e que quem prende e investiga não pode e não deve resocializar. Essa nobre e importante missão deve ser executada por quem de direito devidamente qualificado e capacitado para esse fim.

Em 2004 o Sindpol/MG lançava o movimento “delegacia não é cadeia” e através de inspeções sindicais nas unidades carcerárias superlotadas e degradadas, impetrou centenas de ações judiciais requerendo interdição imediata e consequente transferência dos presos. Foi ali, através dessa s ações que conseguimos fazer com que o Governo do Estado, Ministério Público, Poder Judiciário e opinião pública, se movimentassem pela construção de novas unidades, dignas e humanizadas e ainda iniciasse um processo vigoroso de contratação de agentes penitenciários para o exercício efetivo da custódia e escolta de presos. A assunção de unidades por parte da Suapi passou a ter o fluxo natural, e a polícia civil passou a dedicar-se em sua quase totalidade para a sua atividade final: investigação criminal e apuração de delitos; policia judiciária; identificação civil e criminal de pessoas; perícia criminal; medicina legal; expedição de carteira de identidade; DETRAN (regulação de registro de vistoria de veículos e habilitação de condutores).

 

 

 

 

 

Homenagem de policiais do DHPP

Policiais do DHPP realizaram na manhã de hoje (04/03), uma homenagem ao inspetor Paulo Olegário, falecido no mês passado. Mais de 20 policiais organizaram duas equipes para disputar uma partida de futebol.

O inspetor adjunto do DHPP Paulo Olegário era um policial em atividade, praticava esporte todas as semanas, em especial o futebol, com outros colegas de trabalho.

A partida foi realizada na Acadepol, sendo que o placar ficou em Homicídios Sede 6 x 2 Homicídios Avançadas.

Operação 'Era do Gelo' faz buscas e apreensões em cidades do Sul de MG

Pelo menos 12 pessoas foram detidas nesta quarta-feira (04/03) na operação "Era do Gelo", realizada conjuntamente pela Polícia Civil de Minas Gerais e São Paulo para combater o tráfico de drogas no Sul de Minas. Segundo a polícia, a operação foi realizada em Passa Quatro (MG) e Itanhandu (MG) . Durante a manhã, 15 mandados de busca e apreensão foram realizados, com a apreensão de maconha, cocaína, pedras de crack, veículos, celulares e R$ 3,6 mil em dinheiro. Essa é a terceira etapa da operação, iniciada em dezembro de 2014.

Ainda de acordo com a polícia, a operação "Era do Gelo" no Sul de Minas envolveu a participação de 66 policiais, seis deles vindos de Lorena (SP). O nome do trabalho de combate ao tráfico faz menção a um chefe do comércio de drogas na região que costumava guardar o material em uma geladeira. Em dezembro, a operação foi executada em Lorena e em fevereiro, em São Lourenço (MG).

Fonte: G1

 

Sindpol é convidado para solenidade de posse dos novos integrantes do Conselho Superior da Policia Civil de Minas Gerais

O Chefe da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, Delegado-Geral de Polícia Wanderson Gomes da Silva, enviou um convite ao Sindpol/MG para participar da solenidade de posse dos novos integrantes do Conselho Superior da Policia Civil de Minas Gerais.

O Sindpol/MG estará presente nesta importante solenidade e parabeniza, mais uma vez, o Dr. Wanderson Gomes da Silva pelo comando desta grande corporação, que é a Polícia Civil de Minas Gerais.


Data: 11/03/2015
Horário: 16h
Local: Auditório Juscelino Kubitschek – Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves

Veja o convite ao lado.