COBRAPOL participa de atividades na Câmara dos Deputados

COBRAPOL participa de atividades na Câmara dos Deputados

O presidente da COBRAPOL, Jânio Bosco Gandra, participou na manhã desta quarta-feira (18/03), na Câmara dos Deputados, da Comissão Geral sobre Segurança Pública no País. O debate foi proposto pelo deputado federal Lincoln Portela (PR-MG) e contou com a participação de representantes de diversas entidades representativas dos policiais e da sociedade civil organizada, além de representantes do governo.
   
Gandra participou também na Câmara dos Deputados de mesa-redonda realizada pela Comissão de Legislação Participativa com o objetivo de conhecer as principais demandas da população para este ano. “Ao início de cada sessão legislativa, a comissão realiza uma mesa-redonda com os representantes da sociedade civil, com o objetivo de receber propostas e sugestões que orientem os trabalhos legislativos da comissão, sob a perspectiva da própria sociedade”, explica o presidente do colegiado, deputado Fábio Ramalho (PV-MG).
   
Os cidadãos puderam acompanhar a reunião por meio do portal e-Democracia que promoveu um bate-papo online sobre o tema.

Fonte: COBRAPOL

Polícia prende três integrantes de quadrilha de roubo de carga

A Polícia Civil prendeu três membros de uma quadrilha especializada em roubo de cargas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os homens eram investigados há quase dois meses e foram presos depois de um roubo a um caminhão na Avenida Miguel Perrela, no Bairro Castelo, Região da Pampulha.

O crime que resultou na prisão dos suspeitos foi no dia 12 de março. Flávio Alves dos Reis, 24 anos, rendeu o motorista que entregava alimentos congelados na região. Ele usou uma réplica de pistola Glock na abordagem. Junto com ele estava um comparsa que já foi identificado pela polícia, porém ainda não está preso.

Os assaltantes seguiram com o motorista do caminhão até o Anel Rodoviário, onde encontraram com Érverton Freitas Lima, 28 anos. Parte do grupo seguiu em um Prisma enquanto Flávio levou o veículo de carga para um galpão no Bairro Jardim Califórnia. O refém foi liberado perto da Avenida Amazonas.

Os assaltantes fizeram o transbordo da carga no galpão, depois dois deles deixaram o local. Apenas Flávio ficou no imóvel e foi surpreendido por policiais civis que já monitoravam o caso e chegaram no galpão. Ele foi preso em flagrante e a carga avaliada em R$ 20 mil foi recuperada.

Mais prisões

Com mais informações dos envolvidos e de carros usados em crimes cometidos por eles, no dia 13 de março, a polícia chegou até Ricardo Rodrigues, 35 anos, também membro da quadrilha, que atuava como receptador. Ele seria dono de um Gol usado em roubos e que estava com a placa clonada.

Ricardo foi preso em Contagem, na Grande BH, e segundo o delegado Marcus Vinícius Lobo, responsável pelas investigações, o homem é foragido da Justiça. Ricardo deixou a cadeia em saída temporária e não voltou para cumprir as penas por roubo e homicídio.

Segundo o delegado, Flávio e Everton vão responder por roubo, receptação e formação de quadrilha. Ricardo vai responder apenas por receptação.

Fonte: UAI

Entra em vigor o novo Código de Processo Civil

A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem (16/03) o novo Código de Processo Civil (CPC). Segundo ela, o texto foi elaborado sob o princípio da busca pelo consenso como a forma ideal de solução de conflitos.

“Incentiva-se a redução do formalismo jurídico sempre que a serviço da busca pelo consenso. Democratiza ainda mais o acesso à Justiça ao ampliar e facilitar a gratuidade ou o parcelamento das despesas judiciais.”

A presidente destacou soluções que trazem agilidade e usam jurisprudência de outras decisões para reduzir a demora nos processos e “aumentar a confiança dos brasileiros no Poder Judiciário”.

Em discurso na cerimônia de sanção do novo código, Dilma não detalhou se houve algum veto ao texto aprovado por senadores e deputados. O Código de Processo Civil regula a tramitação das ações judiciais, os prazos, atos e procedimentos referentes a essas medidas.

A reforma do texto tem o objetivo de simplificar processos e acelerar decisões da Justiça, inclusive eliminando parte dos recursos hoje permitidos. Entre os mais de mil artigos do código, está o que prevê uma fase prévia de conciliação e mediação entre as partes, por meio de centros de solução de conflitos, para tentar evitar a solução de problemas por via judicial.


Consultas

 O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, que presidiu a comissão de juristas criada em 2010 para discutir e formular o anteprojeto do novo Código de Processo Civil, disse que o mesmo foi construído a partir de um processo que envolveu mais de cem audiências públicas e o recebimento de cerca de 80 mil e-mails, além de contribuições da academia e de juristas.

Segundo Fux, esse é “um código da sociedade brasileira”, já que 80% das sugestões foram acatadas. O ministro disse também que o novo código inverte solenidades e diminui o número elevado de recursos dos processos
atuais, sem prejudicar a garantia à ampla defesa. “Os processos têm que ter uma duração razoável. Essa demora na prestação de Justiça acaba na verdade consagrando uma verdadeira injustiça”, argumentou.


Conciliação

 De acordo com o relator do projeto que criou o Código de Processo Civil na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira (PT-SP), o texto aprovado e sancionado vai permitir que a solução de conflitos na primeira fase, por meio de mediação e de conciliação”, o que ele chama de “instância pré-judicial”. Para ele, o novo código também vai coibir estratégias usadas para postergar decisões judiciais.

Haverá também a possibilidade de os casais se separarem judicialmente antes do divórcio. Atualmente, os casais podem se divorciar diretamente, sem precisar passar pela separação judicial. Mas os congressistas consideraram importante inserir a opção da separação, além do divórcio.

Fonte: O Tempo

Parceria Sesc/MG e Sindpol/MG

Na tarde desta segunda-feira (16/03), os últimos ajustes do contrato dessa parceria histórica foram acertados em reunião entre a direção do Sesc/MG e o Sindpol/MG.

Dra Érica e Dr. Leonardo deixaram bem claro que, toda a direção do Sesc/MG recebe com satisfação essa proposta que atende aos nossos filiados para utilização das instalações e serviços prestados pela instituição, proposta essa que, poderá ser aprimorada e ajustada para melhor atender a todos, futuramente. Disseram também, que a agremiação Sesc/MG é muito procurada por vários órgãos importantes em busca de parceria, em razão da excelência na prestação de serviços, porém, não é possível atender a todos, mas, que no caso do Sindpol/MG e da Polícia Civil, por tudo que representam, a direção e todo seu conselho aprovaram por unanimidade esta nova parceria. Sendo assim, a partir da próxima semana, os filiados do sindicato poderão ter acesso ao novo convênio, munidos de contracheque ou carteira de filiado aos serviços prestados por esta importante e respeitada instituição que promove lazer esporte, cultura, educação e bem estar social.

O presidente Denílson Martins em nome da direção do Sindpol/MG falou da satisfação e realização em ofertar aos filiados esta nova parceria, que já era buscada há muitos anos e que é marca registrada dessa gestão, essa ação intersetorial e intersindical no atendimento as demandas e as necessidades dos nossos servidores filiados. “É interessante que o policial civil, os servidores administrativos, bem como, o servidor público participe como cidadão de todas as benesses que o terceiro setor pode oferecer. Esta é a consolidação e materialização de se fazer sindicalismo cidadão”, disse Martins.  

O presidente em nome de toda a diretoria do sindicato, agradeceu a direção do Sesc/MG e se comprometeu em participar, ainda nesta semana, da solenidade púbica de assinatura do contrato.

 

Sindpol/MG visita o Triângulo Mineiro: Araxá é a primeira cidade a receber ação do sindicato

 

O Relações Públicas do Sindpol/MG, Tarik Bruck está visitando o Triângulo Mineiro para ouvir de seus filiados os problemas e verificar as necessidades da Segurança Pública na região. Com isso, todas as solicitações serão encaminhadas para a diretoria do sindicato através de um relatório descrevendo toda a situação, para que assim, possam ser tomadas as medidas necessárias.

Aproveitando o ensejo e reconhecendo a luta do Sindpol/MG, no primeiro dia de trabalho em Araxá, foram mais de 10 filiações.

Prevenção recua após surto de violência enfrentado em Minas

Há quatro anos, Minas Gerais presenciou um salto nos índices de violência. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 25,1 na capital em 2010, passou para 30,65 no ano seguinte, uma alta de 22,1%. Na época, foi anunciada uma série de ações para reduzir a criminalidade, mas, passado esse tempo, relatórios demonstram que, dos quatro principais programas de prevenção do governo do Estado, três tiveram queda gradativa nas metas e no desempenho alcançados. Não à toa, balanços atuais revelam que alguns crimes violentos estão em alta e várias cidades convivem com verdadeiras chacinas de jovens por causa do tráfico de drogas.

Um exemplo é Betim, na região metropolitana da capital, onde os crimes acontecem em qualquer local e hora do dia, em meio a uma guerra travada entre gangues. Na semana passada, um jovem foi morto e quatro pessoas ficaram feridas – duas professoras e dois adolescentes – no pátio de uma escola do bairro Jardim Teresópolis, centro da disputa entre chefes do tráfico.

O local tem, desde 2005, um Centro de Prevenção à Criminalidade (CPC), onde funciona o Fica Vivo!, principal programa de prevenção do governo, que, em vez de expandir-se em todo o Estado, registrou queda de atendimentos. Nas 32 unidades que oferecem o projeto, a média mensal de jovens participantes das oficinas culturais e esportivas passou de 13.586 em 2011 para 11.072 no ano passado, uma redução de 18,5%. 

“Houve uma redução do número de oficinas de 600 para 500 em 2012, o que se deve à qualificação do trabalho, que extinguiu algumas oficinas e manteve outras”, justificou Alexandre Compart, um dos diretores do Instituto Elo, contratado para a gestão das atividades. Ele não nega, no entanto, a demanda por mais oficinas em vários pontos do Estado. Atualmente, dez cidades em Minas têm.

CPCs com o Fica Vivo!
Verba. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), que assumiu neste ano, critica o governo anterior, que teria criado centros sem estrutura e profissionais suficientes. Informou também, em nota, que “a piora no atendimento é reflexo da redução de investimento”. De 2010 para cá, o valor médio aplicado em cada CPC teve altos e baixos, fechando 2014 com R$ 728.417, uma redução de 6,6% em relação a 2010.

A assessoria de imprensa do PSDB, partido do ex-governador Antonio Anastasia, informou que “o trabalho dos Centros de Prevenção à Criminalidade diminuiu a incidência de crimes e delitos nos locais onde foi implantado”. Quanto aos investimentos, ainda conforme a assessoria, “Minas foi o Estado que nos últimos anos mais investiu em segurança pública em relação ao seu orçamento no Brasil”.
 


Crimes em Minas:
Roubo. O crime, que por definição envolve o emprego de violência, cresceu quase 94%, passando de 91.676 ocorrências em 2014, contra 47.312 em 2010.

Homicídio. De janeiro a novembro do ano passado, foram 3.626 assassinatos no Estado, contra 3.735 no mesmo período de 2013. Em algumas cidades, entretanto, os números saltaram, como Betim, que tem uma taxa atual de 50 mortes por 100 mil pessoas, contra 37,5 em 2010. Veja a tabela de Metas e Resultados ao lado!


Cai medida para evitar reincidência criminal

Com mais de 50 mil detentos no sistema prisional de Minas, as ações de prevenção à criminalidade do governo do Estado têm foco também em quem comete crimes. Uma delas é a Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas (Ceapa), que monitora o cumprimento dessas sentenças, como a prestação de serviços à comunidade, e, dessa forma, evita a reincidência criminal. De 2010 para cá, houve redução de 8,6% no número de novas penas alternativas fiscalizadas – de 10.691 para 9.768. As metas do programa também tiveram queda.

O juiz de execuções penais do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Marcelo Augusto Lucas Pereira disse que observou uma limitação momentânea no atendimento da Ceapa para o recebimento de penas alternativas determinadas pelo Judiciário. Já a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que o acolhimento de novas penas se mantém, mas admite que atividades complementares estão prejudicadas – como palestras e debates sobre drogas e atendimentos psicológicos. A Seds responsabiliza o governo anterior pela situação, que teria sido ocasionada pela redução nos investimentos nos últimos anos e, especialmente, o corte da execução orçamentária determinado em novembro passado.

Ampliação. Segundo a Seds, há uma proposta do Judiciário para expansão em mais de 150% do atendimento da Ceapa, com a criação de uma espécie de segunda central. A secretaria está em negociação com o Ministério da Justiça e informou que “está muito otimista” em relação ao projeto. (LC)

 

Seds garante que trabalho será mantido
A demissão de mais de cem profissionais dos programas de prevenção à criminalidade em Minas no fim de 2014 e o atraso de salário neste ano ameaçaram a continuidade dos trabalhos e geraram instabilidade entre as equipes. O encerramento do contrato entre o Instituto Elo (responsável pela execução das ações) e a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), neste mês, também traz mais incertezas. No entanto, a Seds garantiu que não haverá interrupção dos trabalhos e que a parceria com o instituto será renovada por mais seis meses. 

Segundo a Seds, uma nova licitação será aberta até setembro para selecionar projetos com foco na política de prevenção social à criminalidade. “É diretriz do atual governo, não somente a continuidade, mas o fortalecimento dessa política” informou. 

O Instituto Elo é responsável por executar os programas desde 2005 e, atualmente, tem 337 funcionários, 110 estagiários e 500 oficineiros para executar as ações de prevenção à violência. Sobre o atraso de salários, a Seds declarou que “tem feito todo o esforço para honrar os compromissos assumidos”. (LC)

Fonte: O Tempo

 

 

Técnica Assistente filia-se ao Sindpol/MG

A Técnica Assistente da Polícia Civil, que trabalha no setor de perícias do Instituto de Medicina Legal (IML), de Belo Horizonte, Suleyca Pereira, filiou-se na tarde desta sexta-feira (13/03).

Suleyca recebeu informações sobre nossos benefícios, como guia de convênios, assessoria jurídica, informativo, dentre outros, e decidiu se filiar.

Filie-se você! Faça parte do sindicato que luta pela valorização e modernização de todas as categorias da Polícia Civil.

Execução a luz do dia na Praça

A prova de que a violência nas grandes cidades não está restrita a qualquer hora ou local foi à execução sumária de um homem, na manhã de ontem, em uma das praças mais movimentadas de Belo Horizonte, em região nobre e no horário em que moradores saíam de casa para levar filhos para escola, se exercitar ou trabalhar. A vítima foi um lavador de carros, assassinado com 13 tiros quando chegava à Praça JK, no bairro Sion, na região Cetro-Sul. Os suspeitos não se intimidaram com a presença de dezenas de pessoas.

Enquanto ouviam os disparos sem ter ideia de para onde estavam sendo dirigidos, os moradores que por ali passavam só fizeram correr. Espanto e desespero tomaram conta. Motoristas arrancaram os carros, descontrolados, e muita gente passou mal.

“Chegando aqui na praça, escutei o barulho, que achei ser bomba, e vi três sujeitos assassinando o cara que lava meu carro, na minha frente. Estava na avenida Bandeirantes e dei ré no carro. Sem pensar, fui entrando na contramão mesmo, tremendo com a mão no volante. Só queria sair dali o mais rapidamente”, contou um morador do Sion, que ao menos três vezes na semana vai à praça para caminhar.

A atitude desesperada do morador se repetiu com outros motoristas que passavam pela região, como uma mulher que chegou a bater o seu Honda Fit no meio-fio, na tentativa de sair do local.

Ação

De acordo com a Polícia Militar (PM), Cleiton Roberto Ferreira, 30, recebeu 13 tiros, dos cerca de 20 que foram disparados na praça. Ele trabalhava como lavador de carros na região há pelo menos quatro anos e era bastante conhecido dos frequentadores do entorno. Como fazia diariamente, ele estava arrumando os baldes para começar a lavagem de carros, quando foi surpreendido por três homens armados.

Ao perceber que estava cercado, Ferreira ainda tentou correr, mas não adiantou. Ele levou tiros nas pernas, costas e braços, e caiu no chão. Nessa hora, os três suspeitos saíram andando normalmente do local, como se nada tivesse acontecido. E ainda retornaram, ao perceber que a vítima fazia movimentos agonizantes. E lhe deram mais um tiro, dessa vez, na cabeça. Somente após esse último disparo, os criminosos foram embora da praça e fugiram em um carro Chevrolet, provavelmente Onix ou Ágile, preto.

Furto e roubo são principais crimes

O delegado Leandro Alves Santos, da 3ªDelegacia de Polícia Civil, que atende o bairro Sion, trata a execução ocorrida ontem, em plena praça JK, como exceção. Ele afirma que sua área é uma das que têm menor incidência de crimes violentos.

“Esse fenômeno de criminalidade atinge qualquer região, mas aqui não é a que se tem sensação maior de insegurança. O que mais vemos por aqui são furtos e roubos. Basicamente, são os que acontecem em maior volume na região. Justamente por ser onde tem população com poder aquisitivo elevado”, explica o policial.

Ele lembra que a região já teve índices mais elevados de crimes, principalmente quando o aglomerado da Serra estava em “guerra”. “Há mais ou menos um ano e meio não
ocorrem confrontos no aglomerado, o que reduz o número de mortes. O que provoca muito impacto é a disputa entre gangues, que causa mortes dos membros e de quem
não tem nada a ver e fica no meio do fogo cruzado. Mas não temos essa situação no momento”.

Autoridade

A execução aconteceu nas proximidades da residência do vice-governador de Minas, Antônio Andrade. De acordo com a assessoria de imprensa do governo, ele não foi afetado pelo fato e só tomou conhecimento do crime depois do ocorrido. Ele recebe segurança do Gabinete Militar do Governador do Estado de Minas Gerais (GMG), que abrange locais onde ele trabalhe, resida ou esteja, bem como as suas adjacências.

 

Fonte: O Tempo

Estudo do governo Pimentel aponta déficit de R$ 6 bilhões

O governador Fernando Pimentel (PT) apresentou nesta quinta, no Palácio Tiradentes, um estudo que vai orientar a nova peça orçamentária para 2015, apontando um déficit de R$ 6 bilhões na proposta apresentada pela gestão anterior, encaminhada pelo então governador Alberto Pinto Coelho (PP) para a Assembleia Legislativa de Minas em 2014.

Segundo as contas apresentadas pela equipe do governo petista, a receita fiscal estimada para este ano é de R$ 68 bilhões, R$ 4 bilhões a menos do que a previsão do governo anterior. Já as despesas foram reavaliadas de R$ 72 bilhões para R$ 74 bilhões. Pimentel destacou que o governo anterior superestimava as receitas de forma visível e subestimava as despesas.

Ele garantiu que a mudança nas estimativas de receitas não foi motivada pela situação econômica do país. Segundo o governador, o orçamento anterior era “irrealista”. “A situação financeira do Estado de Minas Gerais é grave”, afirmou o governador, que também disse não haver nenhum indicativo de que o equilíbrio entre despesa e receita possa ser atingido em curto prazo.

Pimentel também alegou que o orçamento de 2014 já apresentava um déficit de mais de R$ 2 bilhões de forma oculta e que o valor não foi maior porque houve o cancelamento do empenho de recursos já autorizados em obras em andamento.

A apresentação das contas ficou a cargo do secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, e do secretário da Fazenda, José Afonso Bicalho, que destacaram que a avaliação de receita patrimonial do Estado (resultado dos dividendos de empresas como a Cemig, a Copasa e a Codemig) apresentou uma diferença significativa em relação à peça anterior. De acordo com ele, a receita estipulada era de R$ 4,7 bilhões para o ano de 2015, mas, no novo cálculo, fica em R$ 1,1 bilhão. No ano passado, essa arrecadação fechou em R$ 2,2 bilhões. Segundo Bicalho, a previsão anterior superestimava os dividendos das estatais e a remuneração de aplicações financeiras.

Já no campo das despesas, a maior diferença ficou nos gastos correntes. A verba destinada ao pagamento do funcionalismo, que antes era de R$ 34 bilhões, foi recalculada para R$ 38 bilhões. Magalhães destacou que os cálculos anteriores desconsideravam os aumentos para os servidores aprovados em 2014, que já se encontravam defasados antes do fim do ano. Bicalho também apontou irregularidades na aprovação dos aumentos.

Participaram da apresentação do estudo orçamentário o secretário de Governo, Odair Cunha (PT), e o deputado Tiago Ulisses (PV), presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia. Ambos foram os responsáveis por levar o estudo ao presidente da Casa, Adalclever Lopes (PMDB), para que possa subsidiar as negociações em torno do orçamento. A expectativa do governo l é e que a nova peça orçamentária seja aprovada em breve pelos deputados.

Poderes

Mantido.O estudo de Pimentel não alterou os orçamentos do TJMG, Assembleia, MP, TCE e Defensoria Pública. A justificativa é que quase toda a receita desses órgãos é para custeio e pagamento de pessoal.

O que diz o ex-governador?

Projeção.O ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP) afirmou que a peça orçamentária enviada por seu governo é “autorizativa” e utilizou números previstos na época: crescimento do PIB em 3% e inflação a 5%.

Necessidade.Alberto diz não ver “razão de ordem prática” na revisão da peça. “A não ser que esteja calcada na incapacidade da gestão federal e na descrença em relação a própria atual gestão estadual”, alfineta.

Fonte: O Tempo

 

Violência em Betim é cinco vezes mais alta que taxa-limite da OMS

Por volta do meio-dia, três helicópteros sobrevoavam o bairro Jardim Teresópolis, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, e sinalizavam que a guerra entre gangues do tráfico de drogas tinha feito mais vítimas. Nas ruas, 20 viaturas e 60 policiais militares só aumentavam o clima de tensão entre os moradores. Do portão da Escola Estadual Senador Teotônio Vilela, era possível ver um homem morto e quatro pessoas baleadas – duas professoras e dois adolescentes.

O crime desta quinta é apenas um reflexo da violência em Betim, que se agravou nos últimos quatro meses com a declarada briga por espaço e poder entre chefes do tráfico. Nos dois primeiros meses deste ano, foram 58 mortes em 59 dias, um aumento de 41,4% na comparação com o mesmo período de 2014. Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Pública, a taxa atual de homicídios, levando-se em conta o primeiro bimestre deste ano, chega a 50 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes, o que significa que a cidade é cinco vezes mais violenta que o limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – acima de 10 por 100 mil é considerado epidemia de violência.

“Estamos falando de uma das cidades mais violentas de Minas”, admite o atual secretário municipal de Segurança Pública, Luís Flávio Sapori. A taxa de Betim é o dobro da registrada na capital no ano passado (23,88) e superior à de outros municípios com histórico de violência da região metropolitana (veja no quadro ao lado). A marca de Betim é ainda cinco vezes mais alta que a da cidade de São Paulo (9,85).

Foco.O Jardim Teresópolis, às margens da BR–381, onde moram cerca de 60 mil pessoas, é o centro de parte dessa disputa, que tem feito vítimas a qualquer hora e provocado toques de recolher. “As gangues estão em guerra, e, como há ausência do Estado, o tráfico tomou conta”, revela o produtor cultural Jaime Thalles, 42, morador do bairro.

Nesta quinta, após cerca de duas semanas de trégua e de um suposto acordo de paz entre os traficantes, Bruno Alves de Souza, 20, foi a vítima. Ele estava em uma roda de jovens conversando em frente à escola, quando outro grupo, com cerca de cinco rapazes, chegou atirando. Todos correram para o colégio, que estava prestes a fechar os portões após a saída dos alunos. No tiroteio, Souza foi baleado na nuca e no queixo, morrendo no local.

A vice-diretora saía no momento da confusão e foi baleada na perna. Ela só não se feriu mais gravemente porque os livros que carregava amorteceram a bala. Uma professora foi atingida no pé, e outros dois adolescentes foram baleados – um deles, de 17 anos, com dois tiros no tórax e um no braço, e outro, de 16 anos, com um disparo nas nádegas.


Negativa

Mesmo com a disputa declarada entre chefes do tráfico no Jardim Teresópolis, a Polícia Militar negou que haja uma guerra entre gangues e domínio de território. Em nota, informou que o policiamento da cidade já está reforçado e que, em abril, terá o apoio da Guarda Municipal em abordagens.

Apoio

A Secretaria de Estado de Educação vai oferecer apoio psicológico à comunidade escolar e pediu reforço à Polícia Militar. Há 12 anos um professor foi assassinado na escola durante um assalto. Uma das professoras feridas já trabalhava na escola na ocasião e, por isso, ficou ainda mais abalada.

Fonte: O Tempo

Delegado e diretor do Sindpol/MG, Dr. Christiano Xavier e equipe da Delegacia de Homicídios de Santa Luzia desarticulam gangue no bairro Palmital, em Santa Luzia


A operação da Polícia Civil denominada “Caldeirão do Inferno”, mobilizou mais de 60 policiais civis em ação na manhã desta quinta-feira (12/03), no bairro Palmital, em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte.

Foram cumpridos cinco mandados de prisão e dois mandados de internação provisória de menores infratores, além da apreensão de drogas, armas e dinheiro.  Segundo a corporação, os presos são traficantes de uma gague responsável por, pelo menos, cinco mortes entre 2013 e 2014.

Os presos são: Jeferson Ferreira Mota (19), Thiago Henrique Gonçalves Silva (21), Vando Vinicius de Souza Maia (23), Henrique Teixeira Chaves (32), Genário dos Anjos Dias (36).

“Com evidências desta associação ao tráfico de drogas, fizemos um processo à parte da investigação do homicídio de Jorge dos Reis Santos, 17 anos, morto em 17/08/2014, vítima da gangue. Com isso, pedimos a prisão temporária de 12 envolvidos, sendo dois menores de idade, todos dividiam as seguintes funções: patrões, gerentes vapores, campanas, olheiros e aviões” do tráfico”. Afirmou o delegado responsável pela operação Christiano Xavier.
 

No final da entrevista coletiva e apresentação de presos, o delegado disponibilizou aos repórteres organograma da quadrilha. 

Veja organograma, sinopse, fotos e vídeo da operação.

Acompanhe a repercussão na mídia:
Estado de Minas
Hoje em Dia

 

Grupo Polícia Civil por Mais Vagas vão a ALMG

O grupo Polícia Civil por Mais Vagas se reuniu na manhã desta quinta-feira (12/03), com o deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cristiano Silveira, e apresentaram a pauta referente à ampliação de vagas do concurso de investigador em cumprimento com a Lei Orgânica.

O deputado foi solicito e atento às reivindicações do grupo e afirmou que lutará por essa causa. “Até porque é previsto, na Constituição e pelos Direitos Humanos, o direito de proteção e de Segurança Pública a todos os cidadãos”, pontuou.
 
O parlamentar disse ainda que fará um requerimento para que o assunto da ampliação de vagas de investigador entre na pauta da Comissão de Direitos Humanos e solicitará junto ao Governo um cronograma de quantos investigadores possam ser convocados por ano, para assim cumprir a Lei Complementar 129/2013 – a Lei Orgânica da Polícia Civil – no que se refere ao efetivo de investigador de Polícia. Assim que o deputado tiver uma resposta ele entrará em contato com o grupo.
 
Fonte: blog Polícia Civil por Mais Vagas

Polícia Civil testa modelo de investigação inspirado nos EUA

A chegada de uma equipe da Polícia Civil antes mesmo da Polícia Militar, menos de dez minutos após um assassinato, mexeu com o imaginário de moradores do bairro Urca, na região Noroeste de Belo Horizonte, na semana passada. A presença numerosa de policiais no local dava a impressão, a quem passava por perto, de que algum crime de grande repercussão poderia estar por trás daquele homicídio. Mas era só impressão. O que acontecia ali era a experimentação de uma nova técnica de investigação da Polícia Civil, baseada no modelo dos Estados Unidos, com o intuito de agilizar e aprimorar a qualidade das investigações.

Desde de setembro do ano passado, a Delegacia Modelo foi montada para tomar frente de inquéritos de homicídios tentados e consumados na região Noroeste da capital, que até então ficavam sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. A ideia é fazer apurações mais rápidas e evitar que o inquérito seja reenviado à polícia após sua conclusão ou mesmo o arquivamento de processos por falta de provas ou erros na investigação.

Uma das diferenças está no número de policiais presentes na cena da ocorrência. No novo método, assim que há o comunicado do crime, uma equipe com oito policiais – formada por delegado, inspetor, investigadores, perito, legista e escrivão – vai ao local imediatamente e inicia a investigação, que permanece com o mesmo grupo. No modelo tradicional, a presença de policiais civis normalmente se limita a um perito e, às vezes, uma dupla de investigadores de plantão, para depois outra equipe assumir o caso.

“É um projeto piloto, inspirado no exterior. Já é possível perceber que esse trabalho em conjunto flui melhor. A investigação começa no ato, com depoimento de testemunhas e troca de informações imediatas entre os policiais. Cada um, com um diferente olhar, o que ajuda em uma interpretação melhor da ocorrência”, contou a delegada responsável pela Delegacia Modelo, Elenice Ferreira.

Desde que começou as atividades, a nova delegacia, que funciona entre 12h e 20h, de segunda-feira a sexta-feira, já trabalhou em 12 casos. Seis deles já foram resolvidos. As demais ocorrências seguem o prazo legal de 30 dias para conclusão das investigações. Não há informações sobre o desfecho dos inquéritos concluídos. O TEMPO mostrou, no ano passado, que entre maio e agosto de 2014 pelo menos 40% dos crimes violentos (homicídio, roubo, estupro e sequestro) ocorridos na capital não passam do registro do boletim de ocorrência e sequer foram investigados.

Gravados. Sediada no bairro Alípio de Melo, a Delegacia Modelo também apresenta diferenças físicas das demais unidades. Com exclusividade, a reportagem esteve no local e acompanhou a coleta do depoimento de uma testemunha de um dos casos investigados pela delegacia. Diferentemente do que é feito normalmente pela polícia, o procedimento foi todo gravado em vídeo e áudio.

“Isso traz maior legitimidade e transparência ao inquérito. E também evita, na fase de instrução de um processo judicial, por exemplo, que uma determinada pessoa que falou de forma espontânea para a Polícia Civil, negue tal informação ao Judiciário. Ou até mesmo fale que foi coagida ou agredida durante o depoimento”, acrescentou a delegada.

Prazo

Resultado. A expectativa da Polícia Civil é que os trabalhos da delegacia sejam realizados até dezembro deste ano. O aproveitamento será avaliado no fim do período.

Trabalho envolve diagnóstico da área onde crime é cometido

Outra proposta da Delegacia Modelo é o desenvolvimento de uma análise criminal da região. O objetivo é proporcionar aos policiais uma conjuntura histórica do espaço onde eles atuam.

“A ideia é fazer um estudo da área onde estamos trabalhando, com elaboração de um diagnóstico para a equipe antes de ela chegar ao local. Ela vai saber que lugar é aquele. Então, a nossa investigação começa antes mesmo de ir para a rua”, disse a delegada Elenice Ferreira.

Ainda de acordo com a policial civil, no modelo tradicional de investigação, normalmente, as informações da área são trocadas entre as delegacias regionais e as especializadas.

Fonte: O Tempo

 

Aguardando texto

 

 

 

Sindpol/MG e seus filiados recebem convite para o lançamento do livro Avenida Lenin: A obra literária é do Cônsul da Rússia Vladimir Kotilevsky

 

O Sindpol/MG e seus filiados foram convidados pelo vice Cônsul da Rússia, Dr. Ricardo Heinze, para o lançamento do livro Avenida Lenin, de Vladimir Kotilevsky, Cônsul da Rússia, em Belo Horizonte. A obra literária será lançada neste sábado, 14 de março, às 19h, na rua Fernandes Tourinho, 105 – Savassi.
 

 

Veja o convite ao lado!