Dia Internacional do Trabalho

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Delegacia Virtual completa um ano e comprova sucesso do sistema

A Delegacia Virtual completa um ano, nesta quinta-feira, dia 30 de abril. O sistema foi lançado pela Polícia Civil em 2014, com objetivo de proporcionar mais celeridade no atendimento das delegacias físicas de todo o Estado.  Apta para registrar cinco tipos de ocorrência, sendo eles os acidentes de trânsito sem vítima, perda ou extravios de documentos, extravio de objetos pessoais, comunicação de pessoa desaparecida e crimes de danos simples, a modalidade virtual completa um ano com a marca de 141.581 ocorrências, superando o número de registrados feitos presencialmente pelos cidadãos nas delegacias e demais unidades de Polícia Civil, que foi de 138.507ocorrências no mesmo período. 
Para a superintendente adjunta de Informações e Inteligência Policial, Yukari Miyata, uma das responsáveis pelo sistema, a data é importante porque permite fazer uma avaliação dos benefícios atingidos com a implantação da Delegacia Virtual em Minas.  “Acho que esse balanço de um ano é extremamente positivo. Os registros equivalem a 12% do total de ocorrências, dentro das cinco modalidades contempladas, recebidos pelas polícias Civil e Militar. Desoneramos os registros das duas corporações e ultrapassamos os 140 mil registros”, destaca.
 
Como funciona
 
Com acesso por meio do endereço www.delegaciavirtual.sids.mg.gov.br, a Delegacia Virtual temlinks de atalho também nos sites do Detran (www.detran.mg.gov.br) e da Polícia Civil de Minas Gerais (www.policiacivil.mg.gov.br). O registro de ocorrências é feito por meio do preenchimento de formulários que são apresentados, gradativamente, na tela. Após o envio dos dados ao sistema, a ocorrência passa por uma triagem. Em até quinze minutos, é emitida uma mensagem, informando o número do Registro de Evento de Defesa Social (REDS), bem como a forma de acessá-lo no site do Sistema Integrado de Defesa Social (SIDS), para imprimi-lo. O documento pode ser usado para fins de acionamento da seguradora, comprovação de extravio de documentos e outros fins.
 
Uma equipe de 16 policiais/ analistas trabalha em esquema de plantão, na sede da Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP), atuando 24 horas na triagem dos registros recebidos e também para tirar dúvidas dos usuários.
 
Reforço na segurança
 
Além dos benefícios que a Delegacia Virtual proporciona aos cidadãos, ela permite ainda que as polícias Civil e Militar economizem em insumos, energia e materiais utilizados para a confecção de registros presenciais. Combate também a subnotificação de ocorrências de crimes e ainda libera policiais militares para policiamento ostensivo, e civis para produção de inquéritos, investigação e atendimento de registros de maior urgência.
 
Aplicativo para celulares
 
Desde o dia 20 de janeiro de 2015 foi disponibilizada a versão da Delegacia Virtual para dispositivos móveis que utilizam a plataforma android e iOS. Desde então, usuários de smartphones, tablets, e iphones podem realizar solicitações de registros através do aplicativo da Delegacia Virtual, nos casos de acidentes de trânsito sem vítimas e de perda e extravio de documentos e objetos pessoais.

Tal recurso permite também que o usuário obtenha informações de localização por meio do Sistema de Posicionamento Global (GPS) e que possa acionar a câmera de seu aparelho para anexar imagens e filmes em uma ocorrência. Os outros serviços da Delegacia Virtual serão inseridos gradativamente no aplicativo.

Fonte: Polícia Civil

 

 

Mais uma conquista do Sindpol/MG para os policiais civis conforme a Lei Orgânica

O diretor executivo de assuntos do interior do Sindpol/MG, delegado Christiano Xavier, é beneficiado com o auxílio natalidade, dispositivo incluído na LOPC 129/2013, após várias discussões do sindicato à época da votação da Lei Orgânica.

O benefício é pago em uma única parcela no valor integral e sem descontos na remuneração do servidor (incluídos os valores dos quinquênios). O Sindpol/MG identificou que muitos policiais não solicitaram o seu benefício por desconhecimento da Lei, mesmo após ampla divulgação. Solicitamos que os filiados que estejam nessa situação ou que conheçam algum colega que esteja que nos ajudem a divulgar. Após o nascimento da criança o policial civil tem o prazo máximo de 60 dias para requerer o auxílio natalidade.

Não deixe de requerer um benefício conquistado com muita luta.

Veja ao lado o modelo de requerimento.

Confusão entre policiais foi "desacerto", acredita Sindpol

 
Publicado no Hoje em Dia, por Renato Fonseca, Danilo Emerich e Raquel Ramos
 
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol) classificou o episódio envolvendo a troca de tiros entre policiais militares e uma civil como desacerto. "É um caso triste e não muito comum, mas acontece quando tem duas forças policiais dirigindo o mesmo espaço institucional", relatou o presidente do sindicato, Denílson Martins.
 
"Foi um fato lamentável, que ocorreu devido a um erro de comunicação. Atirou primeiro e perguntou depois", prosseguiu. Contudo, ele frisou que ainda é prematuro falar sobre a conduta de cada policial na confusão, já que as investigações ainda estão em andamento.
 
O presidente da Associação dos Praças, Policiais e Bombeiros Militares de Minas (Aspra), sargento Marco Antônio Bahia, também interpreta o caso como uma tragédia. "Lamentamos o fato em si, mas foi um caso isolado, que não vai comprometer o trabalho das duas corporações".
 
Tanto o Sindpol quanto o Aspra acreditam que as corregedorias da Civil e Militar vão trabalhar conjuntamente para esclarecer o caso. "Acreditamos que vai haver uma apuração isenta e a verdade será esclarecida", disse o sargento Bahia.
 
Na troca de tiros entre agentes das duas corporações, a policial civil Fabiana Aparecida Sales foi baleada e o marido dela, o mecânico e vendedor de joias Felipe Sales, de 32 anos , foi morto com um tiro no abdômen, três nas coxas e quatro nas costas. O tiroteio ocorreu na noite de terça-feira (28/04), no bairro Pongelupe, na região do Barreiro, em Belo Horizonte.
 
Os soldados Hamilton Brunno Penido Brandão, lotado na 7ª Companhia da PM, do 5º Batalhão, e André William Murray e Daniel Fernandes, ambos do 41º Batalhão, foram detidos. Durante a madrugada e manhã da quarta-feira (29/04), os três prestaram depoimentos no Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para o delegado Antônio Harley. Depois dos esclarecimentos, eles foram levados para um batalhão da PM, onde permanecerão reclusos.
 
Por meio de nota, o secretário de Estado de Defesa Social, Bernardo Santana informou que está “aguardando as apurações e levantamentos para chegarmos à verdade sobre o ocorrido”. A Polícia Civil disse que "desde o ocorrido, os primeiros levantamentos começaram a ser feitos pela perícia criminal e investigadores. Por determinação do Chefe da Polícia Civil, delegado Wanderson Gomes, o caso está sob responsabilidade da Divisão de Crimes Contra a Vida, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)".
 
A PM, por sua vez, não comentou o caso.
 
Tiroteio
 
Uma das versões do crime, que consta no Boletim de Ocorrência (BO), é de que o soldado Hamilton Brunno Penido Brandão, lotado na 7ª Companhia da PM, do 5º Batalhão, e os soldados André William Murray e Daniel Fernandes, do 41º Batalhão, todos de folga, foram treinar disparos em um local ermo do bairro. 
 
A investigadora e o marido, que residem na rua Augusto Degois, saíram de casa para averiguar o caso e trocaram tiros com os militares após os dois lados pensarem que se tratava de assaltantes. Ninguém teria se identificado e todos estavam à paisana.
 
Na confusão, o mecânico e vendedor de joias Filipe Sales, de 32 anos, foi morto com um tiro no abdômen, três nas coxas e quatro nas costas. A esposa dele, a investigadora Fabiana Aparecida Sales, lotada em Ibirité, na Grande BH, também ficou ferida. Ela foi baleada nas nádegas, socorrida para Hospital Júlia Kubistchek, onde foi submetida a cirurgia. O quadro dela é estável.
 
Apreensão
 
Depois da troca de tiros, o soldado Hamilton Brunno Penido Brandão foi encontrado escondido no matagal. Embora não tenha sido baleado, Hamilton teria fugido por acreditar que outros dois militares que estavam com ele foram feridos. No local do crime, foram apreendidas duas armas.
 
Fonte: Hoje em Dia

Abuso: Direção do Sindpol/MG representa na Corregedoria contra diretoria da Casa de Custódia da PCMG por manter policiais acautelados além do tempo previsto

Na manhã desta segunda-feira (27/04), por decisão unânime da direção do Sindpol/MG, o departamento jurídico da entidade ingressou com representação para apurar possível conduta abusiva, comissiva por omissão da diretora da Casa de Custódia da Polícia Civil, pelo fato de permitir ultrapassagem do tempo máximo estabelecido em ordem judicial em face de 12 policiais civis da ativa, da região Norte de Minas. O processo que tramita junto a comarca de Montes Claros teve origem em uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual apurando envolvimento em irregularidades na aplicação do seguro do DPVAT. A prisão temporária dos policiais não foi prorrogada pelo Poder Judiciário, que entendeu não ter elementos de fundamentação e convicção que justificasse tal medida. O prazo estabelecido venceu à 0h de sexta-feira, dia 17/04, porém, mesmo sendo acionada, a direção só liberou os policiais custodiados às 15h do dia seguinte (18/04).

A medida inicial junto à corregedoria é para apurar se a conduta exercida pela diretora está agasalhada pelos princípios norteadores da Administração Pública, mormente a legalidade, do ponto de visto administrativo e criminal. As ações penais e cíveis de cada um dos 10 policiais filiados também já estão sendo concluídas pelo nosso departamento jurídico, para exigir da Polícia Civil e do Poder Executivo Estadual as devidas e respectivas ações de reparação pelos danos morais causados por todos que foram atingidos pela ação manifestada pela atual direção da Casa de Custódia da Polícia Civil.

Preso será ouvido em 24 horas

Publicado por Joana Suarez, em 25/04/15

A cada dia, as 15 pessoas que, em média, são detidas na capital dão entrada no sistema prisional e aguardam a Justiça decidir se a prisão será mantida ou se elas vão aguardar o julgamento livres. Diante do cenário de superlotação nos presídios e da demora na análise dos juizes, que pode durar meses, será implantado em Belo Horizonte o projeto de audiência de custódia, na qual o preso é ouvido em até 24 horas após a detenção. Nesse período, a ideia é que o magistrado decida a situação do detido, fazendo com que entrem nas penitenciárias somente os que precisam ser encarcerados.

Atualmente, 53,2% da população carcerária de Minas é de detentos provisórios – alguns casos não foram avaliados –, há déficit de 24 mil vagas e o sistema está prestes a fechar as portas, conforme O TEMPO mostrou ontem. Especialistas consideram que o projeto é uma das principais medidas para minimizar esse colapso, já que os juízes passarão a ter conhecimento dos presos que dão entrada.

“A audiência de custódia é eficaz para reduzir o excesso de presos e enfrentar a superlotação. Com a iniciativa, podemos nos concentrar em casos de criminosos que efetivamente devem ser tirados do convívio social”, afirmou o defensor público criminal Fernando Martelleto, que estudou o projeto.

País. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomendou que todos os Estados implantem a audiência de custódia. Já começaram Maranhão e São Paulo. Esse último iniciou o projeto há dois meses e quase metade dos presos em flagrante ouvidos pelos juízes foram soltos. Mas as audiências estão ocorrendo apenas em parte da cidade, próximo à Cracolândia, onde a maioria dos crimes é furto, dizem especialistas.

“Quando a mudança for adotada em outras regiões, com mais roubos e sequestros, o cenário pode mudar para 30% de soltura”, pondera Thiago Colnago Cabral, juiz da Vara de Execuções Penais e membro de comissão criada pelo Tribunal de Justiça de Minas (TJMG) para avaliar a viabilidade da iniciativa em solo mineiro.

Após estudos no último mês, o grupo concluiu que o projeto piloto deve ser implantado na Central de Flagrantes (Ceflag), no bairro Lagoinha, Noroeste da capital. “O grande benefício que vejo em realizar as audiências na Ceflag é que o preso não vai dar entrada no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp)”, destaca a juíza Maria Luiza Rangel Pires, responsável pelos casos que vão para a Ceflag.

Desde 2013, a avaliação da situação dos presos da unidade é feita mais rapidamente, mas o juiz ainda recebe apenas os papéis do auto de prisão, sem ver o detido.

Leia a matéria na íntegra no PDF ao lado.

Fonte: O Tempo

 

Maioridade aos 16 anos “criaria” 32 mil novos detentos no país

Levantamento feito pelo site de notícias G1 mostra que, se a proposta de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos entrasse em vigor atualmente no Brasil, seria necessária a criação de 32 mil novas vagas no sistema prisional do país. O número é fruto de um levantamento feito a partir de dados das secretarias e órgãos que administram unidades de internação de infratores em todos os Estados e no Distrito Federal sobre a quantidade de adolescentes de 16 e 17 anos apreendidos em 2014. Apenas o Estado de Goiás forneceu estatísticas de 2013, alegando não ter números atuais sobre a questão.

Com um déficit atual de vagas em penitenciárias do país superior a 200 mil, a entrada desses menores nas unidades de cumprimento de medidas socioeducativas no país em 2014 elevaria ainda mais a superlotação no sistema prisional brasileiro ao longo de um ano. Atualmente, conforme os números apurados pelo site existem 563.723 presos em penitenciárias do país, diante de uma oferta de 363.520 vagas nas unidades.

O maior número de adolescentes com 16 e 17 anos cumprindo medidas de internação em 2014 foi registrado em São Paulo, onde 9.423 menores nessa faixa etária ingressaram nas unidades da Fundação Casa. Em Minas, 1.323 infratores deram entrada nas unidades de cumprimento de medidas socioeducativas no ano passado. O debate sobre a redução da maioridade penal no Brasil retornou após 20 anos de projeto parado no Congresso. No dia 08/04, a Câmara dos Deputados instalou uma comissão especial para analisar a questão após a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 171, de 1993, ser considerada legal pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A votação teve um placar de 42 a 17 votos. Na Câmara, a proposta deverá ser analisada em pelo menos 40 sessões e, caso seja aprovada, será votada no plenário da Casa antes de retornar ao Senado.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990, prevê a medida de internação quando o ato infracional for cometido por menores mediante grave ameaça ou violência à pessoa; por reiteração no cometimento de infrações graves e por descumprimento de medida anteriormente imposta. O período de detenção não pode ultrapassar três anos.

Recentemente, a presidente Dilma Rousseff reforçou a avaliação de que a mudança da maioridade penal no Brasil seria “um grande retrocesso”. Para ela, a medida não vai resolver o problema dos crimes cometidos por menores de 18 anos. A presidente, no entanto, considera que o ECA deve ser aperfeiçoado e orientou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a debater o aprimoramento do código junto a entidades representativas da sociedade.

STF

Liminar. No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli negou pedido de um deputado para suspender a tramitação da proposta, sob o argumento de que o projeto afeta cláusula pétrea da Constituição.

Para CNBB, proposta é equívoco que só reforça o encarceramento

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) posicionou-se no dia 24/04 contra a redução da maioridade penal. Em documento que faz análise da atual realidade nacional, a entidade católica considerou que a proposta é um equívoco.

O documento avalia que o projeto não é a solução para a violência no Brasil e “apenas reforça a política de encarceramento do país”. “Em vez de aprovarem a redução da maioridade penal, os parlamentares deveriam criar mecanismos que responsabilizemos gestores por não aparelharem seu governo para a correta aplicação das medidas socioeducativas”, criticou a entidade.

 

Fonte: O Tempo

Direção do Sindpol/MG, Adepol, Sindepo, Aspcemg e Aespol se reúnem com o chefe de Polícia e despacham documento conjunto em defesa da saúde do policial

O Sindpol/MG e as mais importantes entidades representativas da categoria policial se reuniram na semana passada e despacharam com o chefe de polícia Dr. Wanderson Gomes a posição dos dirigentes e lideranças das respectivas entidades a respeito da saúde do policial civil, precariedade no atendimento médico hospitalar e a destinação a ser dada com o projeto de investimento e reestruturação do Hospital da Polícia Civil.

Essa reunião aconteceu para a conclusão de várias outras, realizadas no sentido de convergência de ações entre as entidades, direção do hospital e administração superior da Polícia Civil.

Veja ao lado documento encaminhado.

Nota de esclarecimento

Tendo em vista carta circular de objetivo eleitoral firmada pela atual direção da COOPSESP, na condição de cooperados individuais, pessoas físicas e também como dirigentes do SindpolMG, pessoa jurídica que também é órgão cooperado da COOPSESP,  é que esclarecemos ser a referida circular inequívoca demonstração de uso inadequado dos recursos financeiros e sociais dos cooperados, como gasto desnecessário e inconveniente de nosso dinheiro, que deveria ser aplicado ou revertido como resultados a todos nós cooperados.

É lamentável que com a intenção de fazer campanha política para sua reeleição e manutenção no poder, a atual direção faça uso de expediente maldoso na vã tentativa de ataque pessoal a membros da chapa 2, cujo único pecado é  democraticamente apresentar propostas inovadoras para a cooperativa.

Observe-se, porém, que a referida circular e seu anexo acabou por demonstrar o que a Cooperativa de Crédito da Polícia Militar, Polícia Civil e Servidores da Secretaria da Educação – COOPEMG, conseguiu construir com as mesmas ferramentas e oportunidades disponíveis para a COOPSESP (cuja direção quer se perpetuar) que não conseguiu o mesmo êxito por elitismo e incapacidade de agregação. Houvesse espírito de empreendedorismo e de abertura, se fossem transparentes e arrojados, teriam feito muito mais para os cooperados nesses 15 anos.

Ressalte-se que a COOPSESP foi criada exclusivamente para delegados de polícia civil, não podendo fazer parte da direção da mesma e nem acessar seus benefícios os membros de outras carreiras e outros cargos. Logo, os investigadores, escrivães, peritos, legistas, administrativos, agentes de segurança penitenciários, dentre outros, bem como suas respectivas entidades representativas, não podiam se filiar e muito menos fazer jus a produtos e benefícios financeiros, porque ela era exclusiva dos delegados, tanto assim que até há pouco tempo funcionava na Sede da Associação dos Delegados, a ADEPOLC.

Era este o cenário quando assumimos a direção do Sindpol/MG, com enormes dificuldades financeiras em junho de 2003. Assim, jamais poderia prescindir de buscar auxilio junto a cooperativas de crédito mútuo para resgatar o sindicato daquela difícil situação. Foi assim que, com muita presteza e solidariedade, os diretores da COOPEMG, aprovaram auxílio financeiro através de empréstimo para que o Sindpol/MG se reestruturasse e concluísse esse grande trabalho que resultou em nosso indiscutível sucesso. Éramos então Presidente e Diretor Administrativo/Financeiro do Sindpol/MG. Para que tal ocorresse, houve a interveniência.das entidades de classe da PMMG, com as quais somávamos forças para reivindicar melhoria salarial para os policiais e operadores de segurança. Fazíamos parte do GIFORSEG  (Gabinete Integrado das Forças de Segurança de Minas Gerais), presidido pelo Dr. Danilo dos Santos Pereira, à época presidente do Sindepominas, membro da Chapa 2.

Verdade seja dita, foi a COOPEMG que abriu as portas para o Sindpol/MG conquistar independência e autonomia para melhor servir aos seus filiados, ajuda essa negada pela cooperativa dos delegados, a COOPSESP. Isso não significa a entrega da COOPSESP para a COOPEMG, muito pelo contrário, trata-se de um aprendizado para fortalecimento de nossa cooperativa.

Somente em 2011, para poder sobreviver, é que o estatuto da COOPSESP admitiu a filiação de outros segmentos, saindo dos domínios exclusivos dos delegados. Isso possibilitou a filiação do Sindpol/MG, seus diretores, e a grande massa de investigadores e escrivães filiados.

Quanto à fala de que a “gestão do Dr. Reinaldo” nos ajudou com parceria do programa de TV e no Jornal do Sindpol/MG, tal informação é totalmente inverídica, porque de uma proposta contratual de parceria para o período de 12 meses, honrou somente um mês, ainda assim apenas 1/5 do valor acordado. Acrescente-se que enquanto contávamos com o apoio de ASPCEMG e AESPOL em nossos eventos e mobilizações por melhorias para a categoria, a COOSESP sempre se recusou a participar de nossos esforços.

QUANTO À AQUISIÇÃO DA SEDE PRÓPRIA DO SINDPOL/MG, esta se deu em 2007, pois, nenhuma entidade bancária, NEM A COOPSESP se interessou em financiar a aquisição de sede própria para uma entidade de classe de policiais. Hoje, temos não apenas uma sede própria quitada, mas sim, um complexo sindical com dois prédios muito bem localizados, avaliados em mais de dois milhões de reais, sem falar no mobiliário, veículos, equipamentos de tecnologia e bens de consumo duráveis.

NOSSO DEPOIMENTO SOBRE A COOPEMG demonstrou nossa maturidade, empreendedorismo, capacidade de trabalho e desenvolvimento em equipe, o que não se atém a essa ou àquela cooperativa, mas sim, no cooperativismo e desenvolvimento mútuo em geral. Ao nos depararmos com o que a COOPEMG conquistou, oferece e disponibiliza aos seus cooperados, vemos como isso demonstra a falta de ação da atual direção da COOPSESP em ofertar e disponibilizar os mesmos serviços para os seus cooperados em igualdade e condições: Conta Corrente, aplicação e poupança, empréstimo consignado, cheque especial com mais de 10 dias sem juros, débito automático, antecipação do IR e 13º, internet banking, antecipação do salário, cartão de crédito e debito, pagamento de contas, empréstimos, financiamentos, previdência, consórcio, seguros, DDA, dentre outros serviços. Tudo isso vimos de perto, experimentamos e aprendemos, e para nós a Chapa 2 ESTÁ PRONTA PARA COLOCAR EM PRÁTICA NA NOSSA COOPSESP, pois, além de ser um direito dos nossos cooperados, é também um compromisso dos componentes da chapa 2, vocacionados ao trabalho em equipe, à luta e ao desenvolvimento de ações em benefício da categoria, e é por isso e para isso que afirmam: “QUEREMOS UMA COOPSESP PARA TODOS. UMA INSTITUIÇÃO FORTE, SÉRIA, GRANDE E CONSOLIDADADA, ASSIM COMO OUTROS SEGMENTOS IMPORTANTES E CATEGORIAS DO MUNDO DO TRABALHO JÁ O TÊM”, a exemplo de médicos, engenheiros, policiais militares, auditores fiscais, dentre tantos outros.

Esperando termos sido claros nos argumentos aqui elencados, reafirmamos mais uma vez o compromisso de busca da unidade de todas as entidades representativas de classe do sistema de defesa social para uma verdadeira reconstrução e resgate da nossa amada COOPSESP, com crescimento, desenvolvimento, empreendedorismo e dinamismo, para ofertar mais e melhores serviços e soluções financeiras, realizando sonhos e projetos para os nossos cooperados, com a igualdade de tratamento e excelência para todos. 

 

Para nós, A chapa 2 “COOPSESP PARA TODOS” reafirma a importância do cooperativismo, e que, cooperativa de verdade tem que atender a todos os cooperados sem distinção, independente de cargos

Veja ao lado os ataques gratuitos contidos na circular enviada pela atual gestão da coopsesp e tire suas próprias conclusões.

Inspetor Antônio Marcos Pereira
Vice Presidente do Sindpol/MG

Inspetor José Maria de Paula

Diretor Administrativo Sindpol/MG


=Cooperados COOPSESP=

 

 

 

Superlotação ameaça fechar portas de prisões no Estado 

Publicado em O Tempo, por Joana Suarez em 24/04/2015

O presídio tem vaga para 404 detentos, há cerca de dois anos um acordo judicial limitou a lotação ao dobro da capacidade, mas em 2015 ela chegou a ter 1.500 presos, quase o quádruplo, e o local foi interditado. O Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da Gameleira, na capital, é só um exemplo da situação do sistema prisional do Estado, que estaria prestes a fechar as portas.

A informação é de um servidor ligado à chefia da Secretaria de Estado de Defesa Social. Ele conta que a ordem para não prender mais criminosos por não ter onde colocá-los já chegou a ser dada no ano passado, mas a proximidade das eleições fez com que a determinação fosse abandonada. Desde então, com ainda mais presos no sistema, a situação teria ficado pior, chegando a um limite neste mês.

Só de janeiro a março foram cerca de 3.000 novos presos. Se esse ritmo se mantiver, a média de 5.000 detentos a mais por ano nas cadeias de Minas será rapidamente ultrapassada. O assunto estaria sendo tratado no governo como “emergencial”.

Outra fonte da Defesa Social conta que até, o ano passado, o Estado usava uma tática de proporcionalidade. “O que eles faziam era manter a mesma proporção de superlotação em todos os presídios, depois não teve como fazer isso mais. Aí o juiz lava as mãos e manda fechar, porque, se alguém morrer lá dentro, a culpa vai ser dele”.

O servidor confirma o que O TEMPO vem mostrando, que a superlotação pode motivar uma volta de rebeliões em série. “Quando acontecer na primeira, todas as outras vão se rebelar. Há quatro anos, sugeri as soluções que resolveriam naquela época. Agora só piorou, nada foi feito. Precisamos decretar situação de emergência”, completou a fonte.

Na prática

O promotor Marcelo Mattar, coordenador estadual criminal, confirma que não há mais margem de trabalho no sistema. “Em fevereiro, metade das penitenciárias da região metropolitana foi interditada judicialmente. O problema se tornou muito sério. Para aonde vamos mandar os presos? Os crimes continuam acontecendo”, indagou. “O Estado mandou recentemente presos de Montes Claros, no Norte de Minas, para Unaí, a 300 km de distância. Imagina o custo com transporte, segurança, escolta”, completou.

Antiga gestão

PSDB. O ex-secretário de Defesa Social (2011 até o início de 2012) Lafayette Andrada (PSDB) defende que a gestão anterior foi a que mais investiu no sistema. Ele disse desconhecer a proibição para novas prisões em 2014.

Fonte: O Tempo

Departamentos de homicídios e drogas serão desmembrados

Publicado por Jhonny Cazetta, em 23/04/15

A Polícia Civil prepara mudanças em sua estrutura organizacional para os próximos meses. Uma delas deverá atingir as investigações relacionadas ao tráfico de drogas e assassinatos em Belo Horizonte, com a descentralização dos departamentos de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e de Investigação Antidrogas (DIA). No novo modelo, os policiais serão transferidos para delegacias regionais da cidade. A chefia da corporação fez o anúncio há algumas semanas com a justificativa de que irá aproximar toda a equipe dos crimes, otimizando inclusive tempo de deslocamento. Insatisfeitos, policiais temem que a mudança seja o fim dos departamentos, inclusive diante da falta de estrutura das regionais.

Oficialmente, a corporação informa que antes de qualquer decisão, está sendo realizado um estudo da “provável reformulação no sistema de atuação das equipes”. Contudo, conforme apurou a reportagem, a medida deverá ser adotada ainda neste ano.

A principal modificação, segundo a Polícia Civil, é “avançar as delegacias especializadas para as respectivas áreas territoriais”, dentro das delegacias regionais. Hoje, a investigação desses crimes é centralizada nos dois departamentos especializados – o DHPP, no bairro Bonfim por causa de reforma em andamento no prédio original, a 1 km, no São Cristóvão, e o DIA, no bairro Funcionários, na região Centro-Sul.

“A ideia é que esses departamentos trabalhem realmente em conjunto. Dentro da localidade onde atuam, gastando menos tempo de locomoção para os locais de crimes. Hoje, mais de 90% dos homicídios estão relacionados com o tráfico de drogas. Então essa parceria é fundamental, e já deveria estar sendo feita”, afirmou um delegado apoiador do projeto.

Insatisfação. Mesmo com o apoio de alguns, há uma ala da polícia insatisfeita. O temor é que a medida enfraqueça as duas divisões. “Essa mudança será um tiro no pé e vai dificultar nossas investigações. Muitas testemunhas só prestam depoimento porque vão estar em um espaço neutro. Longe dos bairros e dos responsáveis pelos crimes. Estando na área, haverá medo de entrar na delegacia. Temo que este seja o fim dos nossos departamentos”, disse um investigador.

Para outro policial, a falta de estrutura nas delegacias regionais será um empecilho. “Se hoje já não estamos trabalhando da forma ideal, nas delegacias vai piorar. Elas estão sucateadas e não apresentam condições para essa mudança”, criticou.

Em nota, a Polícia Civil informou que “está discutindo com os dois departamentos o dimensionamento necessário das equipes de policiais, de material e de estrutura física para o eventual novo formato dos dois departamentos. A partir daí é que serão definidas, também, eventuais adaptações físicas nas atuais sedes das delegacias regionais”.

Reforma

Futuro. A reforma da sede do DHPP, na Lagoinha, está em curso. Após concluída, o prédio vai reunir as chefias do DHPP e do DIA – seu prédio será totalmente desocupado. Não há definição oficial sobre o que será feito no local, mas há rumores de que sediará um museu.


Fonte: O Tempo

 

Plano de Saúde Unimed: Sindpol fecha parceria de descontos em plano de saúde para filiados

Após estudos aprofundados e muita negociação, a direção do Sindpol/MG fechou importante parceria com a AASPB – Associação Assistencial dos Servidores Públicos do Brasil e com a Servix Administradora e Benefícios & Serviços, empresas sérias com vastas experiências no mercado, representantes credenciados da Unimed e outros planos de saúde em todo o Brasil, que agora passa a ser intermediária dos filiados do Sindpol/MG que optarem por contratar seus serviços com o devido desconto. A negociação teve a apresentação direta da direção da Cobrapol-DF que já é associada, parceira da AASPB e agora traz esse benefício para as suas entidades filiadas nos 27 Estados.

No ato da celebração do convênio o presidente da Cobrapol Dr. Jânio Bosco Gandra, fez questão de se fazer presente.

Os interessados já podem entrar em contato pelo telefone: 08006039191 ou diretamente na gerência de convênios do sindicato. Nas primeiras adesões, o filiado ganha um tablet de 7' polegadas.


É o Sindpol/MG e a Cobrapol atuando também na defesa de produtos e serviços que atendam a demanda de saúde de qualidade para os seus filiados e familiares.

Sindicato em ação: Após arguição do Sindpol/MG foi resolvido o problema da superlotação de conduzidos, custódia da Ceflan e da Tóxicos 

Na manhã desta sexta-feira (17/04), em reunião conjunta da Superintendência Geral da coordenação da referida superintendência, Núcleo de Gestão Prisional e Suapi, finalmente foi equacionado o problema da superlotação, custódia e escolta de autuados e conduzidos nas Ceflan’s e delegacia especializada de tóxicos. Esse impasse foi instalado após medida da VEC que proibiu a entrada de novos presos no Ceresp da Gameleira em razão da superlotação, e ainda em função da escassez de agentes penitenciários para o cumprimento dessa missão da carceragem anexa à delegacia especializada de tóxicos, o que obrigava aos investigadores a comprometerem as suas atribuições assumindo a função daqueles.

A demanda aportou na direção do Sindpol/MG que imediatamente acionou as instâncias competentes, o assunto foi amplamente divulgado na imprensa levando a Seds, Suapi e PC a juntos buscarem a equação. Na reunião ficou decidido que a Suapi irá disponibilizar os efetivos necessários para o desempenho da custódia e escolta dos presos nas referidas unidades em horário de expediente e plantão, restituindo os policiais civis para a sua função finalística. A direção do Sindpol/MG destaca a presteza e celeridade com que a coordenação da SIPJ, na pessoa da coordenadora Ana Cláudia Perri tratou do assunto com a presteza e acesso de sempre no atendimento as reivindicações no Sindpol/MG e das demais entidades de classe.

Veja ao lado ofícios dos filiados e do Sindpol/MG.

Sindpol/MG na estrada: Relações Públicas do sindicato visita a Zona da Mata

Esta semana o Relações Públicas do Sindpol/MG Tárik Bruck visitou a Zona da Mata, atendendo a solicitações de nossos filiados.

Em reconhecimento ao trabalho de luta desenvolvido pelo Sindpol/MG, mais de 60 pessoas se filiaram a esta entidade representativa dos operadores de Segurança Pública. O diretor regional da Zona da Mata, Dr. Marcelo Armstrong, recebeu as fichas dos novos filiados, fortalecendo ainda mais a luta na região.