Nota de Falecimento

 

Nota de falecimento

É com muito pesar que o Sindpol/MG comunica que faleceu no dia 07 de junho o nosso filiado, comandante e policial civil do Núcleo de Operações Aéreas da Polícia Civil (NOA), Gustavo Toledo, vítima de acidente aéreo. O comandante entrou na Corporação em julho de 2007 e no NOA em abril de 2013. O Sindpol se solidariza com os familiares e amigos do policial civil e dos outros dois tripulantes, Emerson Thomazine e Carlos Eduardo de Abreu.

O policial Gustavo Toledo foi velado e sepultado no dia 09 de junho, no Cemitério Bosque da Esperança.

Veja mais informações sobre o acidente:

O Tempo

Hoje em Dia

Uai

 

Gasto com preso provisório é maior do que socialização  

PUBLICADO EM O TEMPO EM 08/06, por Luiza Muzzi

Frente a uma população carcerária que não para de crescer, o governo de Minas gastou, em 2014, quase 98% do montante de R$ 1,32* bilhão destinados para o sistema prisional em custódia, e o pouco que restou foi dividido entre medidas de ressocialização e modernização das unidades. Para especialistas em gestão pública e segurança, passou da hora de se discutir a melhor distribuição de recursos, priorizando ações de humanização, e a “necessidade” que se tem de encarcerar por qualquer motivo, mantendo no sistema aquele que ainda nem foi julgado e não oferece risco à sociedade nem ao andamento processual.

Dado recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que 37% dos presos provisórios de nove Estados, incluindo Minas, foram absolvidos, condenados a medidas alternativas ou tiveram o crime prescrito, ou seja, não foram condenados à pena privativa de liberdade. Projetando os mesmos 37% para os 26.591 presos provisórios de Minas em 31 de dezembro de 2014, 9.838 não precisariam estar sob a custódia do Estado. E considerando que cada um deles custou, em média, R$ 23,6 mil ao ano, poderia ter havido uma “economia” de R$ 232 milhões. Esse valor é quase 400 vezes maior do que foi destinado à época às ações de humanização e às Associações de Proteção e Assistência ao Condenado (Apacs), modelo mais bem-sucedido em socialização (detalhes abaixo).

“Esse dado (37%) comprova o uso excessivo da prisão provisória no Brasil, o que só lota ainda mais nossos presídios. Penitenciárias superlotadas têm outro custo: o aumento da criminalidade”, pondera Almir de Oliveira Júnior, pesquisador do Ipea. Em outro estudo apresentado na semana passada, Minas se destacou como o Estado com o maior crescimento de presos de 2005 a 2012, conforme o Mapa do Encarceramento: os Jovens do Brasil. O aumento foi de 624%.

“Como se prende muito e se prende muito mal, um grande percentual de presos provisórios será absolvido ou receberá medidas alternativas. Além da tragédia para eles, há um custo direto para a sociedade”, avalia o advogado Adilson Rocha, presidente da Coordenação de Acompanhamento do Sistema Carcerário da Ordem dos Advogados do Brasil. Rocha defende a realização de políticas para aumentar o fluxo de saída de quem poderia estar em liberdade e ao mesmo tempo reduzir a quantidade de entradas desnecessárias.

Respostas. Em nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social ressaltou que houve falta de planejamento das gestões anteriores no sistema prisional e que medidas como o reinício de obras paralisadas estão sendo tomadas. Segundo a pasta, a prioridade, agora, é gerar vagas, para que a humanização dos presídios possa avançar.

*Dados do Portal Políticas Públicas ao Seu Alcance, da Assembleia Legislativa

Fonte: O Tempo

Deputado Durval Ângelo, líder do Governo Pimentel aprova  o requerimento da Audiência Pública, para debater o projeto de lei da equiparação dos peritos criminais com os policiais civis. 

 

TRAMITAÇÃO DE PROJETOS

Autor: Deputado Durval Ângelo PT 

Situação atual: Aprovado 
Local: Comissão de Direitos Humanos
Regime de Tramitação: Votado nas comissões

Assunto:

Requer seja realizada audiência pública da Comissão de Direitos Humanos para debater o projeto de lei que dispõe sobre a equipação salarial dos peritos criminais e dos policiais civis.
Fonte: ALMG

Reunião da chefia do DETRAN com os examinadores de trânsito de Minas Gerais

Na manhã do dia 03/06 ocorreu uma reunião com a diretora do Detran Dra. Andréa Vacchiano, Dra Carolina Bechelany da Habilitação e Dr. Daniel Barcelos do Apoio Administrativo, dentre os diversos assuntos e questionamentos foi tratado a questão dos honorários, que ainda é uma incógnita, devido à complexidade da fórmula do seu cálculo. Durante a reunião foi designado que o examinador e contador Luzmar Antônio Seabra Dias irá estudar, entender e posteriormente explicar os valores que os examinadores tem a receber. Eles estão tentando regulamentar a situação para que os examinadores não sejam inquiridos futuramente e, segundo a chefia, pode ter risco de ter que devolver valores já recebidos. 

Pontos discutidos na reunião

– Em relação aos aposentados permanece o mesmo acordo da administração anterior, assim, quem já está aposentado, permanece e, quem for aposentar agora, recomenda-se aguardar;

 – Quanto às punições, que são severas, foi dito que prevalecerão no caso de não assinar diárias ou desentendimento entre colegas na frente do público;

 – O porte e uso de telefone celular permanece proibido a sua utilização durante as atividades na banca;

  – O sistema informatizado que faz as escalas serão adequados para que todos concorram de forma igualitária; 

  –  As substituições dispensadas nas escalas ficam a cargo da chefia imediata;

  –  Foi pedido tratamento respeitoso aos examinadores, devido a discriminação nas unidades e muitas vezes pela sociedade;

  –  Os colegas não reconduzidos na administração passada serão analisados caso a caso para retorná-los ou não.

  – Os casos dos honorários das motos, por exemplo, serão analisados e tentarão resolver, já que os examinadores argumentaram do absurdo da possibilidade aventada de só quem estiver na cabine em que o candidato passar irá receber como trabalhado.

  –  Foi sugerido a criação de um colegiado que representará os examinadores, os mesmos deverão eleger seus representantes conforme lista de participantes da reunião com a chefia do DETRAN;
 

1 – Geraldo Chaves
02 – Cláudio Laso
03 – Elton Pizani
04 – Elan Alves Martins
05 – Marcia Regina
06 – Eber Alexandre de Oliveira
07 – Luzmar Antônio Seabra Dias
08 – Ana Paula Calazans Godoi
09 – Aldofo Fabiano Morim
10 – Nancy Chaves
11 – Fabio Cabaleiro

A diretora do DETRAN Dra. Andréa Vacchiano deixou claro que não vai  medir esforços para resolver a situação de honorários da banca examinadora, uma vez que está no início de sua gestão, a mesma necessita de um tempo para atender todas as demandas. Os examinadores presentes demonstraram que estão unidos e buscam melhores condições de trabalho e valorização junto à atual administração do DETRAN.

 

Prezados,

 

Comunicamos que não haverá expediente no Sindpol/MG – Belo Horizonte e Subsedes nos próximos dias 04 e 05/06/2015, devido ao feriado de Corpus Christi e recesso.
 

Informamos que teremos plantão na quinta-feira, dia 04/06, com o diretor Wellington Kallil e na sexta-feira, dia 05/06, com o diretor José Maria para atender aos casos de urgência. Como também, um advogado para resolver as demandas jurídicas.

 

 

Retornaremos as atividades no dia 08/06/2015, segunda-feira.

 

Atenciosamente,

Departamento Administrativo


Presidente do Sindpol/MG concede entrevista ao vivo no Brasil Urgente, da Band Minas

Assista!
 

 


 

Maioria dos ataques a bancos ocorre em cidades do interior
Das 49 ocorrências do tipo no Estado registradas nesse primeiro trimestre, BH foi palco só de uma

Publicado por Jhonny Cazetta e Luiza Muzzi
 

De um extremo ao outro da pequena Moeda, município da região Central de Minas com pouco mais de 5.000 habitantes, não se falava em outro assunto. Habituados ao silêncio e à tranquilidade costumeiros de interior, os moradores acordaram ontem com cenas que só estão acostumados a ver pela televisão: fortemente armados, assaltantes invadiram a cidade na madrugada para arrombar a única agência bancária, mas se depararam com um cerco policial montado na região. Esse tipo de cenário é o preferido pelas quadrilhas organizadas, que se aproveitam da fragilidade das cidades do interior para agir.

Levantamento da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) corrobora a situação: das 49 ocorrências de explosão de caixas eletrônicos registradas em Minas nos primeiros três meses do ano, 48 foram em municípios do interior. Considerando todo o ano de 2014, o cenário se repete: 99% das 255 ocorrências também aconteceram fora da capital.

Delegado do Departamento de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil, Thiago de Lima Machado, explica que, ao contrário de Belo Horizonte, cujos assaltantes normalmente agem em pequenos grupos e com armamentos menos lesivos, os municípios do interior são alvo de um número maior de criminosos, que utilizam armamento mais letal, como fuzis e submetralhadoras, para explodir os caixas eletrônicos. “Por se tratar de um policiamento não tão bem estruturado quanto na capital e região metropolitana, esses grupos vão antes na cidade e fazem um levantamento para ver onde tem mais caixas, para auferir um valor maior de uma vez, e saber onde são as unidades de polícia. É um trabalho mais planejado”.

A Polícia Militar (PM) reconhece a fragilidade dos pequenos municípios. “As quadrilhas buscam cidades com menor infraestrutura geral, porque a possibilidade de fuga, principalmente quando há rodovias próximas, é grande. São municípios que oferecem pouca estrutura para a própria PM fazer a interceptação”, afirmou o assessor de comunicação da corporação, major Gilmar Luciano.

O crime. Portando armas de calibre restrito e submetralhadoras, os criminosos chegaram a Moeda por volta das 4h de ontem. Para tentar garantir o sucesso da ação, o grupo foi direto às unidades das polícias Militar e Civil da cidade e espalhou pregos – os chamados miguelitos –, com o objetivo de furar os pneus das viaturas policiais que fossem acionadas.

Outros casos

Buenópolis. Em abril, 15 assaltantes encapuzados e armados com fuzis invadiram a cidade de Buenópolis, na região Central, e explodiram caixas eletrônicos de duas agências. Os bandidos fecharam as ruas e atiraram para o alto visando intimidar a polícia e os cerca de 10 mil moradores. O grupo fugiu pela BR–135.

Itamonte. Em fevereiro de 2014, nove pessoas morreram durante uma troca de tiros entre policiais e criminosos, em Itamonte, no Sul de Minas. Três meses antes, a cidade presenciou explosões de caixas eletrônicos.


Os suspeitos

Pena.Com passagens por tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de armas, os presos responderão por associação criminosa e roubo qualificado pelo uso de explosivos, podendo cumprir até 27,5 anos de reclusão.
 

Fonte: O Tempo

Obra foi feita com cimento ‘vencido’ 
Consol afirmou ontem que falha da Cowan contribuiu para queda de viaduto

Publicado por Nathália Lacerda, em 26/05/2015
 

A Cowan, empresa responsável pela construção do viaduto Batalha dos Guararapes, na região Norte da capital, que desabou em julho de 2014 matando duas pessoas e ferindo outras 23, teria usado cimento vencido na obra. A afirmação foi feita ontem por Maurício de Lana, diretor-presidente da Consol Engenharia – empresa que elaborou o projeto da estrutura – durante audiência pública da Comissão de Transportes, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa. A constatação estaria no laudo da Polícia Civil e pode ter sido mais um agravante para a queda do viaduto.

De acordo com Lana, a mistura de cimento, areia e brita tem um tempo pré-determinado para ser usada em uma construção, e a norma não teria sido respeitada. O diretor da Cowan, José Paulo Toller Mota, assumiu o uso do cimento vencido, mas ressaltou que esse não seria o causador do desabamento.

A troca de acusações deu a tônica da audiência. “Em momento algum a Consol notificou a Cowan sobre alterações no projeto. Contratamos uma perícia para saber se as janelas (aberturas nos pilares) teriam causado a queda e a resposta foi negativa. Foi um erro de cálculo do bloco do Pilar P3 que ocasionou o desabamento”, rebateu Mota.

Análise. A norma 6.118 para projeto de estruturas de concreto da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelece que a mistura feita com cimento deve ser usada até duas horas e meia após sua concepção, como explicou o engenheiro especialista em estrutura e perícia, Paulo Roberto Santana Silvino.

“O uso do cimento vencido é considerado pela engenharia um erro grave. Isso pode ter contribuído para queda, mas não deve ser considerado isoladamente. No caso da obra do viaduto, o fator preponderante para a queda da estrutura foi a ausência da armação correta para os blocos (pilares) e a não obediência de alguns requisitos do projeto”, disse.

Fonte: O Tempo

Falta acompanhamento de penas em 98,5% das cidades de Minas
Central que monitora condenado está em 13 cidades mineiras; com modelo, custo e reincidência caem

PUBLICADO por Joana Suarez, em 26/05/15
 

Toda quinta-feira, das 19h às 21h, Wagner*, 34, era obrigado a participar de um grupo de reflexão sobre drogas. Ele foi pego pela polícia fumando maconha em um campo de futebol no Tirol, na região do Barreiro. Ao cumprir a medida determinada pela Justiça durante três meses, ele custou cerca de R$ 40 aos cofres públicos. Se tivesse sido preso, custaria quase 50 vezes esse valor (R$ 2.000) e seria mais um no sistema que já tem um déficit de 26 mil vagas. Entre os fatores fundamentais para o sucesso dessa medida está a Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas (Ceapa). O problema é que ela está presente em apenas 1,5% das cidades mineiras – são 13 núcleos diante dos 853 municípios do Estado.

A pena alternativa é um direito dos presos que cometerem crimes sem violência, com detenção de até quatro anos. Entre as ações estão prestação de serviços à comunidade, participação em projetos temáticos e pagamento de multas. Mas quando se trata de um reincidente no mesmo delito, ele é encaminhado ao sistema prisional, custando mais caro, enchendo ainda mais as já lotadas unidades e diminuindo as chances de ressocialização.

Prevenção. Para aumentar o alcance das Ceapas, é preciso investimento. Consideradas uma medida de prevenção – já que com elas a reincidência é menor –, as centrais receberam R$ 4,7 milhões no ano passado. No sistema prisional, por sua vez, foram gastos R$ 529,8 milhões.

E os investimentos são inversamente proporcionais à reincidência no crime. Segundo pesquisa encomendada pela própria Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), entre os usuários da Ceapa, a taxa de reincidência é de 19%, enquanto no sistema prisional, de maneira geral, é em torno de 80%.

“Na maioria das vezes, o sujeito cumpre a pena alternativa, mas o acompanhamento é absolutamente falho. A gente não consegue melhorar a condição dele, e a tendência é que ele pratique um novo crime”, destacou o juiz da Vara de Execuções Penais de Governador Valadares, Thiago Colnago.

Nessa lógica, além dos novos criminosos, as prisões recebem de volta a todo momento, em um círculo sem fim, os velhos bandidos. De acordo com Thiago Colnago, ainda que o Estado tivesse condições de investir milhões todo mês em prisões, jamais haveria vagas suficientes. “Nunca conseguiríamos atender todos”.

Responsável. Quando o município possui a Ceapa, o usuário é encaminhado a uma instituição parceira para cumprir pena – ele é monitorado durante o processo. “Onde não existe a central, significa que tudo isso fica a cargo do fórum, o que é improdutivo. O juiz não tem condições de organizar empresas para receber o sentenciado, e a gente se vale do que tem disponível na cidade”, destacou o magistrado.

Colnago foi juiz em Malacacheta, município da região do Vale do Mucuri, onde as escolas recebiam o usuário para a prestação de serviços, e o diretor avisava se ele estava indo. “A pena alternativa é muito interessante no sentido de evitar o encarceramento, mas, sem estrutura, ela perde a finalidade. A falta de centrais é uma das grandes dificuldades que temos para operacionalizar o que está na lei”.

O que virá
Estado.
A Seds informou que está em diálogo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para obter recursos para três novas Ceapas: mais uma na capital e duas em municípios ainda não divulgados. Não há previsão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: O Tempo

 

Prender custa mais que prevenir
Programas para evitar criminalidade têm verba de R$ 29 milhões, 18 vezes menor que presídios

Publicado por Joana Suarez, em 26/05/15
 

O Código Penal brasileiro estabelece que a prisão deve ser aplicada como última opção. Mas o que vemos em Minas são cadeias abarrotadas – com 58 mil presos em 32 mil vagas – em um sistema prisional que acumula problemas. Nesse contexto, as penas alternativas são possibilidades reais de evitar o encarceramento, assim como a inclusão social pode evitar que ex-presidiários voltem para atrás das grades. Mas no Estado os programas de prevenção à criminalidade somam recursos anuais de R$ 29 milhões – apenas 5,5% dos gastos com as penitenciárias (R$ 529 milhões).

Para o juiz da Vara de Execuções Penais de Governador Valadares, na região do Rio Doce, Thiago Colnago, o Estado falha em não evitar que aquele que está em liberdade entre no cárcere, e que o que saiu retorne à prisão. “Parece piada, mas eu já vi dez pessoas receberem uma pena de prestação de serviço e retornarem presas no mesmo dia pela falta de acompanhamento. A pena alternativa é direito do sentenciado, mas tem que ser uma oportunidade de recuperação”, defende o magistrado.

Para ele, os programas de prevenção deveriam contemplar as 296 comarcas de Minas, mas estão em apenas 13. Colnago defende pelo menos um núcleo de prevenção à criminalidade para cada três comarcas.

Parceria. Em locais onde há a Ceapa, existe uma atuação conjunta com o Judiciário para ampliar as possibilidades de intervenção. “Já pedimos à Justiça que fossem encaminhados mais condenados por crimes de meio ambiente para participar de projetos de reflexão. O juiz determinava apenas multas para essas pessoas, mas podemos fazer com que elas reflitam também”, explicou a gestora da Ceapa-BH, Luciana Pedron.

A mudança no Código Penal para expandir os tipos de crimes que podem ser punidos com penas alternativas é atualmente debatido por juristas e políticos. “Há uma proposta no Congresso para aumentar as penas alternativas para furto qualificado e outros delitos”, destacou o magistrado Thiago Colnago.

Já o promotor Marcelo Mattar acredita que isso significaria “ampliar a impunidade”. “Não podemos aumentar a margem de tolerância, não dá para incluir o tráfico de drogas”.

Na Europa, ganha espaço a possibilidade de limitar as vagas prisionais. Se o número máximo de vagas ocupadas for alcançado, terá início o investimento em outras opções. “Ao mantermos apenas a política repressiva, vamos ter sempre a pessoa retornando às prisões e não chegaremos ao fim dessa situação”, finalizou Colnago.

Detidos provisoriamente

Estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada mostrou que quase 40% dos detentos provisórios do país mantidos presos durante o processo judicial poderia ter recebido pena alternativa ou absolvição. Em Minas, metade da população carcerária é de não sentenciadas. Na semana passada, começou mutirão no Centro de Remanejamento de Presos da Gameleira, na região Oeste da capital, para reduzir o número de detentos. Superlotada, a unidade foi interditada em abril.

Licitação para Oscip

Nova Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) será contratada em outubro para executar a Política Estadual de Prevenção Social à Criminalidade no Estado, conforme edital da Secretaria de Estado de Defesa Social que prevê orçamento de R$ 28,9 milhões. Responsável pelos programas de prevenção ao crime em Minas, o Instituto Elo participará da concorrência. “Esperamos continuar o trabalho”, disse o diretor Alexandre Compart.

Quatro fogem de cadeia em Canápolis

Quatro detentos da cadeia de Canápolis, no Triângulo, fugiram neste domingo durante a limpeza. A Polícia Civil informou que os presos renderam o agente penitenciário da cadeia e que abriu inquérito sobre o caso.

A fuga ocorre em momento em que penitenciárias e cadeias de Minas – inclusive as Centrais de Flagrante (Ceflans) da Polícia Civil da capital – sofrem com superlotação. Na última semana, um homem fugiu pela porta da frente da Ceflan 2. Ele foi localizado horas depois.

Fonte: O Tempo

Mais uma vitória do Sindpol/MG
Polícia Civil dá início a curso para novos peritos e médicos legistas

Os 137 aspirantes matriculados no curso de Perito Criminal e Médico Legista iniciaram nesta terça (19) o curso de formação na Academia da Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol). Até agosto, eles terão dois períodos diários de aulas de formação policial. Em seguida, os aprovados na prova final serão nomeados pelo governador Fernando Pimentel para atuar no interior do Estado, conforme prevê o edital do concurso público.

O Governo do Estado autorizou a convocação para a Acadepol de 129 aspirantes, sendo 95 para vagas de perito e 34 de médicos legistas. “Os novos profissionais irão reforçar o trabalho de perícia e medicina legal no interior, além de permitir que façamos a remoção de servidores mais antigos dessas duas áreas que pleiteiam remoção para BH ou mesmo cidades mais próximas à capital”, antecipa o superintendente de Polícia Técnico Científica (SPTC) da Polícia Civil, André Roquette.

Fonte: Hoje em Dia

Sindicato cidadão:  presidente do SINDPOL/MG participa de importante evento promovido pelo CDL-BH, sobre a questão das drogas e segurança pública
 

Comerciantes da área central da capital reclamaram nesta terça, em encontro com o subsecretário de Políticas sobre Drogas, Rafael Miranda, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), que o aumento da criminalidade na região tem relação direta com o uso de entorpecentes. Na tentativa de enfrentar o consumo e o tráfico de drogas na área central, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) – à qual está ligada a subsecretaria – anunciou que implantará 120 câmeras para monitorar os usuários e identificar possíveis traficantes. Outra iniciativa a ser adotada é o uso de oito ônibus como bases operacionais – pontos de monitoramento das imagens das câmeras – e de quatro motos e outros quatro carros para a patrulha.

Parte do programa Crack, É Possível Vencer, as câmeras vão começar a ser instaladas em até quatro meses. Segundo o subsecretário, os equipamentos serão espalhados no eixo da avenida Antônio Carlos, entre o bairro Santa Branca, na região da Pampulha, e o entorno da rodoviária, o que contempla a região conhecida como Cracolândia, no bairro Lagoinha, na região Noroeste da capital.

As 120 câmeras serão monitoradas por militares e guardas municipais treinados para fazer atendimento e abordagem a usuários de drogas. Nesse primeiro momento, os equipamentos não serão integrados ao programa Olho Vivo, de prevenção da criminalidade, que tem 420 câmeras.
“A gente sabe que a maior concentração de usuários de drogas está entre a região da rodoviária, no centro, e a Lagoinha. Com as câmeras, poderemos acompanhar essa população e determinar as ações a serem adotadas, como intervenção policial para coibir um crime ou encaminhamento dos usuários a atendimento na rede de assistência social ou comunidades terapêuticas”, afirmou.

Crimes e drogas. “O sujeito rouba uma correntinha de ouro e vende por R$ 10 para comprar droga. Depois rouba um celular, vende pelo mesmo preço e troca pelo mesmo valor. Isso aumenta a sensação de insegurança e atrapalha as vendas”, afirmou Jonísio Lustosa, presidente do Conselho Regional para o Hipercentro da CDL-BH.

Ele reclama de que traficantes atuam sempre no centro. “Eles estão usando quartos de hotéis no centro para comercializar drogas. Como a cada dia estão em um estabelecimento diferente, o trabalho da polícia fica difícil”.

Balanço. Segundo dados divulgados pela Seds neste mês, os roubos na capital aumentaram 10,33% no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014. Comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar (PM), o tenente coronel Vítor Araújo – responsável pelo policiamento no centro – reconheceu o aumento no número de roubos na região e destacou que há limitação da atuação da corporação.

“Sempre que há flagrante de crime, a PM faz a prisão. Os roubos aumentaram, mas a maioria não é de casos violentos. O problema das drogas não é responsabilidade só das forças de segurança, é preciso ações de saúde e de outras áreas”, afirmou Araújo.

Recursos
Origem. As iniciativas anunciadas nesta terça integram o programa Crack, É Possível Vencer e vão custar R$ 8 milhões. A verba tem origem em orçamento do Ministério da Justiça.

Crack
Investimento. Iniciativa do governo federal, o programa Crack, É Possível Vencer foi criado em 2011. Minas Gerais e um dos Estados que aderiu à ação, que financia investimentos em infraestrutura para ajudar no combate ao uso de drogas.

Tratamento. Além de custear a compra de equipamentos para utilização em repressão e prevenção do uso e tráfico de drogas, o programa atua no âmbito do tratamento do usuário. Desde 2011, foram criados ao menos 88 leitos de internação no Estado.

Equipe específica vigia quem espera ser ouvido por delegado

Diante da crise no sistema prisional, a Polícia Militar (PM) criou equipe específica para fazer a segurança dos presos que esperam ser ouvidos em delegacias. Com a iniciativa, que teve início nesta semana, militares que atenderam ocorrências que resultaram nas detenções podem deixar o preso no local e voltar a fazer a patrulha nas ruas.

A medida objetiva evitar um desfalque do policiamento preventivo em Belo Horizonte, afirma o chefe do Comando de Policiamento da Capital, coronel Cícero Leonardo da Cunha. “Com a superlotação prisional, os policiais perdiam muito tempo à espera da finalização da ocorrência. Agora, o militar continua a ronda e, quando o delegado for fazer o atendimento, é acionado pelo rádio”. O número de policiais destacados para o trabalho varia conforme a quantidade de presos. O coronel destacou que concurso está aberto para que, até 2017, o policiamento na região metropolitana seja reforçado com 1.410 novos agentes, voltados à área operacional.

Fonte: Jornal O Tempo

 

Agradecimento

O Subinspetor aposentado, da cidade de Varginha, interior de Minas Gerais, Rodrigo Alves de Lemos, enviou uma carta ao Sindpol/MG, prestando seu agradecimento e reconhecimento a toda a diretoria, em especial ao Sr. José Maria “Cachimbinho”, que o recebeu.

“Agradeço a recepção de toda a diretoria e presidência. Fui atendido pelo nosso Ilustre diretor Executivo Administrativo, José Maria de Paula Cachimbinho, que me dispensou atenção digna e honrosa, me auxiliando com préstimos que me deixou lisonjeado. Me senti valorizado e orgulhoso de fazer parte da Polícia Civil de Minas Gerais e deste sindicato”, escreveu Rodrigo.

 
O sindicato se sente grato pelo reconhecimento do filiado e se compromete sempre em atender nossos filiados com toda presteza e dedicação.
 

Nosso maior patrimônio é você, filiado Policial Civil! Conte sempre conosco!