MANAUS – Grupo de extermínio pode ter matado 35 pessoas em 3 dias

Manaus

Grupo de extermínio pode ter matado 35 pessoas em 3 dias 

Publicado em 20/07/15, por O TEMPO

Rio de Janeiro. O último fim de semana em Manaus, no Amazonas, foi marcado por uma série de assassinatos, iniciados na noite de sexta-feira. O número de mortes registradas subiu para 35 nesta segunda, de acordo com a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (Dehs). Segundo o G1, o último caso foi a morte de um homem não identificado, às 10h da manhã desta segunda.

Segundo informações do 30º Distrito Integrado de Polícia (DIP), a vítima estava varrendo a frente da residência quando um veículo de cor preta chegou ao local. Um homem teria saído do carro e disparado cerca de dez tiros contra o ajudante de pedreiro, que morreu no local.

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) afirmou que há indícios de que os assassinatos tenham sido cometidos por um mesmo grupo.

“O modus operandi, a forma de agir e a rapidez, inclusive na forma de chegar ao local, executar e sair, é típico de quem sabe o que está fazendo. Não se trata de amador”, afirmou o procurador geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), Fábio Monteiro, ao G1.

Em alguns dos casos, os suspeitos estavam encapuzados. Outra semelhança dos assassinatos é um veículo vermelho e motos vistos em alguns dos locais dos crimes.

INVESTIGAÇÃO. O órgão irá avaliar se as mortes têm relação com o assassinato de um policial militar na sexta-feira ou com disputa entre facções criminosas. “As brigas entre as organizações criminosas não se limitam aos muros dos estabelecimentos prisionais. Infelizmente, é muito comum elas virem para fora desses muros. Pode ser isso. Pode ser vingança? Pode”, disse ao G1 o secretário da SSP, Sérgio Fontes.

Ele ainda explicou que não é claro quantos homicídios estariam ligados e quais deles são casos isolados de violência.

“Estamos fazendo hoje um mapa com linha do tempo e localização (dos homicídios) para saber se, pela proximidade, podem ter sido os mesmos grupos. Não se pode dizer com certeza quantos efetivamente estão ligados”, disse ao portal.

O policiamento foi reforçado na capital. Desde sábado, um efetivo de 700 policiais monitora as ruas.

Balística

Investigação. O Instituto Médico-Legal (IML) de Manaus realiza exames de comparação balística para saber se uma mesma arma foi usada em mais de um dos assassinatos ocorridos.

Brasil tem maior número de homicídios do mundo, diz ONU

Rio de Janeiro. Apesar da violência do fim de semana, o número de mortos é muito superior à média no município. Em 2011 e 2012, por exemplo, houve menos de três homicídios por dia em Manaus.

Apesar disso, os números de violência no país não são animadores. Em dezembro de 2014, um relatório global para prevenção de violência preparado por agências das Nações Unidas mostrou o Brasil na contramão da redução de homicídios do mundo. Em números absolutos, o país apresentou o maior índice de assassinatos no mundo: 64.357, o que equivale a 32,4 mortes para cada 100 mil pessoas.

O Brasil ultrapassa até a Índia (52 mil) – o segundo país mais populoso do planeta. E tem mais do dobro de homicídios que o México (26 mil), Colômbia (20 mil), Rússia e África do Sul (18 mil), Venezuela e Estados Unidos (17 mil). A esmagadora maioria das vítimas brasileiras são homens.

Fonte: O Tempo

Ex- secretária é investigada

Publicado em O Tempo, por Luciene Câmara

A conclusão do inquérito policial sobre o golpe milionário que a empresa de transporte de valores Embraforte teria aplicado contra o Banco do Brasil não encerra as investigações sobre o caso. A promotora de Defesa do Patrimônio Público Elisabeth Cristina dos Reis abriu nova investigação para apurar “suposta ingerência indevida” por parte da então secretária de Estado de Planejamento de Minas, Renata Vilhena – que exerceu o cargo entre os anos de 2006 e 2014. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) tomou a medida com base nas informações repassadas pela Polícia Civil, que indicam que o esquema fraudulento teria se dado à sombra do prestígio de Renata, que é irmã e tia dos donos da transportadora.

A investigação do MPMG foi aberta em 29 de junho, cerca de 20 dias após o delegado Cláudio Freitas Utsch Moreira ter entregue ao órgão relatório com pedido de indiciamento e prisão preventiva dos três proprietários da Embraforte: Marcos André Paes de Vilhena e seus filhos Pedro Henrique Gonçalves de Vilhena e Marcos Felipe Gonçalves de Vilhena, bem como o gerente da empresa e braço-direito dos sócios, Mário Pereira de Carvalho. Conforme conclusão do delegado no inquérito, “o poder de Renata esteve sempre pronto a ‘auxiliar’ o irmão (Marcos André)”.

Além da análise criminal do golpe, que já corria na 12ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, a 17ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público abriu investigação e enviou ofício, em 1º de julho, para Utsch Moreira, solicitando que, no prazo de 15 dias, o delegado prestasse informações e apresentasse documentos e provas que indiquem a “suposta ingerência indevida” da ex-secretária. O delegado não foi encontrado para dizer se cumpriu a determinação – a assessoria do MPMG não informou se as solicitações foram cumpridas.

Depoimento.A reportagem teve acesso ao depoimento do ex-gerente da Embraforte Mário Pereira de Carvalho. Ele era o único que faltava ser ouvido pela polícia. Carvalho se apresentou espontaneamente, em 6 de julho, e, segundo o inquérito, confirmou que a empresa abastecia os caixas eletrônicos do Banco do Brasil com dinheiro inferior ao registrado no sistema e que o valor não depositado era usado para pagar funcionários, tributos, fornecedores e outros interesses da empresa. Ele também disse que ouviu falar que, certa vez, um caminhão da transportadora apreendido foi “liberado por interferência de Renata”.

Questionado se já havia repassado dinheiro para a conta dos Vilhena, o gerente informou que fez vários depósitos em grandes quantias para a diversas pessoas físicas e jurídicas, mas que não se lembravas dos nomes. Uma fonte informou que foi pedida a quebra de sigilo bancário de Carvalho, mas a informação não foi confirmada pela Polícia Civil.

Outro lado

Resposta. Na tarde desta segunda, a reportagem tentou contato com Renata Vilhena e com as assessorias de imprensa dos ex-governadores Antonio Anastasia e Alberto Pinto Coelho, mas não obteve retornos.

O que diz o inquérito policial
Contrato. A Embraforte prestou serviço para o Banco do Brasil entre os anos de 2007 e 2013. A empresa abastecia caixas eletrônicos da instituição em Belo Horizonte e em Varginha e Passos, no Sul de Minas.

Esquema. Os malotes saíam da empresa com montantes inferiores aos declarados nas guias de controle fixadas no pacote.

Vigilantes.Quando abriam o malote para colocar o dinheiro nos caixas, os vigilantes percebiam a diferença, porém eram coagidos pela empresa a indicar no sistema bancário que o abastecimento estava sendo realizado com o valor registrado nas guias.

Depoimentos.Vários funcionários confirmaram o golpe em depoimento à polícia. Os sócios da Embraforte negam o crime.

Crimes.Os sócios e o gerente da Embraforte foram indiciados por estelionato, apropriação indébita, associação criminosa, falsidade ideológica, crime continuado e crime contra o sistema financeiro.

Fonte: O Tempo

Um mês após o delegado Cláudio Freitas Utsch Moreira indiciar e pedir a prisão preventiva de três sócios e de um funcionário da extinta transportadora de valores Embraforte, ele foi dispensado do cargo de chefe da Divisão Especializada de Investigação de Fraudes (Deif), em Belo Horizonte. Ocorrida nesta semana, a saída do policial foi publicada em boletim interno da Polícia Civil no último dia 14 e confirmada pelo chefe da corporação, Wanderson Gomes. O afastamento ocorre justamente no momento em que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) devolve o inquérito para a delegacia, possivelmente com pedido de mais investigações.

A Embraforte, que tinha sede na capital, é suspeita de desviar R$ 22,7 milhões do Banco do Brasil, para o qual prestou serviço entre os anos de 2007 e 2013. Pelo golpe milionário, mostrado com exclusividade por O TEMPO em junho, foram indiciados os sócios Marcos André Paes de Vilhena e seus filhos Pedro Henrique Gonçalves de Vilhena e Marcos Felipe Gonçalves de Vilhena, além do gerente e braço direito dos proprietários, Mário Pereira de Carvalho.

Na conclusão do inquérito, Utsch Moreira afirmou que o esquema se deu à sombra do prestígio da irmã e tia dos donos da Embraforte, a secretária de Estado de Planejamento de Minas entre os anos de 2006 e 2014, Renata Vilhena. A investigação gerou conflito interno na Polícia Civil, já que o delegado relatou indícios de que policiais responsáveis anteriormente pelo caso teriam protegido Marcos Vilhena e seus dois filhos. Ele chegou a pedir o afastamento de seu antecessor, César Matoso.

Dispensa. O chefe da Polícia Civil, Wanderson Gomes, afirmou, no entanto, que a dispensa não tem qualquer relação com o inquérito da Embraforte. “Esse caso foi concluído por ora e entregue para a Justiça. O que aconteceu é que muda governo, muda chefia. Vários cargos foram substituídos, não foi só na divisão de fraudes”, justificou Gomes. Ele não informou quem será o novo chefe do Deif e ressaltou que o setor passa por remodelagem.

Utsch Moreira não quis comentar o motivo de sua saída do cargo. Ele disse que continua atuando como delegado da divisão de fraudes – porém não na chefia – e que não deve mais cuidar do caso Embraforte, mesmo se investigações futuras forem necessárias. “Certamente outro delegado vai presidir”, afirmou.

Na 12ª Promotoria de Justiça Criminal, a informação é que o inquérito foi devolvido à Polícia Civil na semana passada. A promotora Nidiane Moraes, responsável pela análise do caso, não foi encontrada para comentar o motivo da devolução. A Polícia Civil informou que ainda não recebeu o documento.

Indiciamento

Crimes. Os sócios e o gerente da Embraforte foram indiciados por estelionato, apropriação indébita, associação criminosa, falsidade ideológica, crime continuado e crime contra o sistema financeiro.

Fonte: O Tempo

 

 

Sindicato em ação: Direção do Sindpol/MG e colegiado de entidades legítimas da PCMG reuniram com a Chefia para discutir demandas importantes da categoria

Na tarde dessa terça-feira (14/07) a direção do Sindpol/MG e o colegiado das entidades legítimas da PCMG, se reuniram com a Administração Superior da PCMG – composta pelos delegados Dr. Wanderson Gomes, Dr. Marcos Luciano, Dr. Alexandre de Castro e Dr. Antônio Alvarenga -e retomaram o debate iniciado em janeiro de 2015 sobre temas estratégicos da Instituição.

Os principais pontos de convergência foram combate contra o sucateamento e valorização da PCMG. Participaram dessa importante reunião os dirigentes do Sindpol, Adepol, Sindepo, Sindpecri, Aespol e ACEMG. Representando a direção do interior do Sindpol/MG compareceram Dr. Marcelo Armstrong, diretor regional Zona da Mata e Enmserson Mota, diretor regional Norte de Minas.

 

 

 

Novas filiações

O Assessor de Relações Públicas do Sindpol/MG Tarik Bruk, filiou na tarde desta terça-feira (14/07), as escrivãs da 4º DP Sul, Luana Andrade e Luciana Pereira.

Este é mais um sinal do reconhecimento e força do Sindpol/MG, um sindicato de luta e de conquistas.

Entrevista com a delegada Andrea Vacchiano

Publicado no Hoje em Dia, por Renata Galdino

Em 103 anos de história, o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) é, pela primeira vez, chefiado por uma mulher. Desde fevereiro à frente do órgão, a delegada Andrea Cláudia Vacchiano, de 47 anos, já experimenta resultados das mudanças implementadas em sua gestão. Buscando priorizar a educação para o trânsito, ela não se intimida: se necessário, haverá punições. Nessa entrevista, ela fala da responsabilidade de chefiar o órgão que controla veículos e condutores de todo o Estado e sobre temas polêmicos, como a maioridade penal.

Mulher x carro sempre foi um assunto recheado de preconceito. Agora, uma mulher chefia o órgão que controla veículos e condutores de Minas. Qual o peso da responsabilidade?
Muito grande, mas, ao mesmo tempo, tranquilo porque praticamente fui criada dentro do Detran (ela entrou no órgão pela primeira vez em 1992). Não tenho problema com habilitação, nunca bati carro e nunca sofri preconceito por ser mulher na chefia.

Mas são muitos departamentos no órgão.
Trabalhamos com cinco eixos, que são a educação para o trânsito – um dos mais importantes –, a criminal, a de veículos, a de habilitação e a operacional. Na verdade, não é apenas o Detran, mas também 304 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) espalhados pelo Estado. Mas, frente aos desafios, fico muito tranquila. Temos que nos empenhar na educação, na formação do condutor para reduzir os acidentes de trânsito.

O toque feminino já mudou alguma coisa no Detran mineiro?
Muita coisa. O Detran é chamado de “A casa das sete mulheres”, porque hoje são mais seis no comando de departamentos. A chefia da Polícia Civil me deu autonomia para escolher a equipe. É para revolucionar mesmo, fazer uma coisa diferente de acordo com as estratégias e diretrizes estabelecidas pelo governador Fernando Pimentel.

O que já mudou no órgão com a sua gestão?
Estabelecemos diretrizes para a integração com a Polícia Civil, pois temos muitas informações em nosso banco de dados, facilitando a investigação criminal. A melhoria no controle de gastos nesse cenário de crise em todo o país, mas sem comprometer a qualidade do serviço. A descentralização de procedimentos, disponibilização de informações para investigação criminal em tempo real. A central de atendimento da sede, na avenida João Pinheiro, está sendo modificada e reforçando as parcerias com UAIs e órgãos executivos de trânsito.

A redução da maioridade penal preocupa o Detran?
Sim. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece, dentre outros requisitos, que o candidato à carteira seja penalmente imputável. Reduzindo a maioridade para 16 anos, a discussão é como passará esse projeto. Aprovada a maioridade penal, dá-se o direito a essas pessoas de iniciarem o processo de habilitação. Temos um índice grande de acidentes envolvendo jovens de 18 anos.

O que pode ser feito para evitar os impactos?
Prevalecendo a maioridade de 16 anos, teremos que modificar a formação para essas pessoas. A abordagem é diferenciada para uma pessoa de 18 anos. Por outro lado, é tentar mudar o CTB com um projeto de lei, no sentido de estabelecer os 18 anos para habilitar-se. Nos Estados Unidos é possível tirar a CNH aos 16 anos, mas não se pode dirigir à noite ou ir para bares, por exemplo. Lá, a habilitação de adolescentes é por etapas.

Vale importar esse exemplo?
É algo para se pensar.

O exame toxicológico para motoristas habilitados nas categorias C, D e E é viável para reduzir acidentes?
Pela detecção de larga janela, que é o tipo de exame proposto aqui, é possível saber se uma pessoa usou drogas e qual tipo foi num período de 90 dias. É por ele que começamos a impedir que uma pessoa consiga renovar a carteira. Nos Estados Unidos, onde tem o exame, houve redução de acidentes.

A aplicação da lei é polêmica.
A Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) é totalmente contrária. O assunto ainda está muito nebuloso. Esperamos que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) tenha uma solução até o fim do ano. Se começar a aplicação em janeiro de 2016, como está previsto, estamos preparados. Algumas empresas que têm um número grande de condutores dessa área, como a Fiat, já foram comunicadas.

A falta de laboratórios para fazer os exames é um entrave?
Os três credenciados foram cassados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e eles estão no eixo Rio-São Paulo. Não sei se em Minas algum está apto a realizar esse tipo de exame.

Hoje, o condutor tem 30 dias para renovar o documento. Em até dez dias após a solicitação, ele pode estar regular. O prazo pode ser prejudicado caso não haja laboratório no Estado?
Uma pessoa que fizer o exame em Unaí (Noroeste), por exemplo, terá que ir a uma clínica credenciada do Detran na cidade, colher o material e remetê-lo para o laboratório. Ela terá que aguardar a resposta que, positiva, poderá pedir a contraprova. Estão dizendo que o resultado será célere, mas não sabemos. A CNH é um instrumento de trabalho. É uma resolução interessante, mas precisa ser estudada para não prejudicar o condutor.

Sete anos depois, a Lei Seca trouxe bons resultados?
Mudou a cultura do mineiro, principalmente em BH. A pessoa bebe, pega um táxi ou tem o motorista da vez. Não estamos privando a pessoa do prazer que ela tem, mas evitando uma consequência maior para ela e para terceiros. O trabalho que vem sendo feito em parceria fez dar certo os resultados. Temos a integração com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), a Polícia Civil, PM, BHTrans, Guarda Municipal. Assim, conseguimos trabalhar em vários pontos de blitze, que não são escolhidos aleatoriamente. É feito um estudo sobre os locais considerados críticos.

O que precisa melhorar na prática?
Aumentar o número de postos de blitze se conseguirmos mais gente. No ano passado houve expansão desse modelo da capital para cidades de médio porte, visando estabelecer segurança no trânsito de todo o Estado. É uma boa prática que não pode parar. As pessoas reclamam, mas é uma segurança para elas e para os familiares.

Precisa mudar alguma coisa na Lei Seca?
Nada precisa ser alterado. Temos as abordagens administrativa e criminal. Muitos reclamam do prazo estabelecido de 12 meses de suspensão, mas é pesado mesmo. Temos que trabalhar na educação e, infelizmente, pesar a mão na fiscalização e na aplicação de penalidade. É para o sujeito pensar mesmo.

Critica-se o tempo que se leva para punir motorista embriagado.
Isso está sendo revisto. Hoje é assim: verifica-se o cometimento da infração, lavra-se o auto e o condutor é notificado a apresentar a defesa. Se ele perde, é aplicada a multa. Tenho 30 dias para expedir a notificação, o condutor tem 30 dias para entrar com recurso na Jari, que tem mais 30 dias para analisar. A Jari indefere, o infrator pode recorrer, em 30 dias, em segunda instância no Cetran, que tem mais 30 dias para analisar, caso não precise de fazer diligências. Nessa brincadeira, fiz apenas a penalidade multa. Só depois é que inicio o processo administrativo para aplicar a suspensão. Tudo com prazo: para notificar, para defesa, para Jari, para defesa, para recorrer ao Cetran.

Já se foi quase um ano…
Isso já levou quase três anos. Os Detrans discutem a possibilidade de o processo de suspensão correr em paralelo à aplicação da multa. A eficácia é muito maior na aplicação das penalidades, pois será apenas uma etapa, otimizando o processo e ganhando quase dois anos na análise, supondo que o infrator recorra.

O que tem de concreto sobre isso?
Um projeto de lei foi apresentado no início do ano, e o Denatran solicitou nota técnica. Os Detrans estão debatendo. Hoje, todo o processo administrativo é do Detran, mesmo que a multa aplicada seja em uma rodovia sob a responsabilidade da Polícia Rodoviária. Estamos debatendo se a própria PRF pode fazer todo o processo, e o Detran só recolhe a carteira.

Alguma novidade sobre mudanças na formação do motociclista?
Está vindo a alteração da resolução 168. Depois de dois anos, a Câmara Temática, do Denatran, terminou os estudos e, agora, as minutas estão sendo avaliadas pelos Detrans.

É viável levar um candidato à categoria A para treinar na rua?
Particularmente, acho importante porque ele vive a realidade. Mas alguns estados ponderam a dificuldade do trânsito, como em São Paulo. Preocupa-se com a segurança do aluno e do instrutor.

Profissionalizar motofretistas reduziu os acidentes?
Infelizmente, não. A capacitação e o monitoramento devem ser permanentes, o que não acontece. Estamos planejando, para este ano, um curso para instrutores de motos, e isso também para a categoria.

Fonte: Hoje em Dia

 

Sindpol/MG participa do Fórum Regional do Governo de Minas

O Sindpol/MG participou, no último sábado (11/07), do Fórum regional do Governo do Estado, na cidade de Montes Claros. O diretor regional do sindicato Enmerson Mota, acompanhou os trabalhos durante todo o dia.

Após intenso debate, o Sindpol/MG apresentou dois candidatos a membros do Comitê de Planejamento Territorial, sendo eles o policial civil e diretor regional do sindicato Enmerson Mota e o advogado e parceiro da Polícia Civil, Geraldo de Oliveira Filho (Edmo), ambos saíram vitoriosos e se tornaram membros titulares permanentes, fazendo parte do grupo de 25 componentes do Comitê de Planejamento Territorial (COMPLETE), esse grupo fará a interlocução da sociedade com o governo. Segundo Enmerson Mota, o Fórum Regional é uma iniciativa de se aproximar e dar voz ao cidadão nas políticas públicas.

O diretor regional do Sindpol/MG Enmerson Mota, também foi  foi eleito delegado do Colegiado Executivo do Fórum, que é a Câmara Temática com direito a assento e voto.

 

Confira abaixo as propostas apresentadas e aprovadas da PCMG no Fórum Regional:

·         Aumento do efetivo por meio de um cronograma com a redução da cessão de funcionários municipais;

·         Plantão policial nas comarcas;

·         Equipamentos e viaturas respeitando o modelo já criado de estruturação e edificação das unidades policiais;

·         Criação do posto de perícia integrada em Montes Claros;

·         Construção da delegacia regional de Montes Claros;

·         Capacitação para qualificar o atendimento;

·         Agilizar concurso público;

·         Melhorar remuneração.

 

 

Sindicato de luta: Diretor regional de Montes Claros realiza visita técnica à delegacia de Bocaiúva

Na manhã da última quinta-feira (09/07), a convite do chefe do Departamento de Montes Claros, Dr. Raimundo Nonato Gonçalves, o Diretor Regional do Sindpol/MG, Enmerson Mota Rocha, acompanhou a visita técnica à Delegacia de Bocaiúva, onde funciona também a cadeia pública da cidade.

O motivo da visita deve-se as condições a que os servidores trabalham, bem como providenciar um novo prédio para a instalação da delegacia, tendo em vista que a Suapi deve assumir o atual prédio.

O diretor regional Enmerson Mota ressalta que esta é uma demanda antiga e que está em vias de ser atendida, já que o contrato do novo prédio encontra-se em andamento. Hoje a cadeia pública recolhe 131 presos, o que consome toda força investigativa daquela unidade, que conta com apenas cinco investigadores, que também é uma das reclamações do delegado Dr. Leanardo Diniz, diretor da cadeia.

O Sindpol/MG reconhece o esforço do chefe de departamento que tem empenhado pessoalmente, e ao Dr. Wanderson Gomes, Chefe da PCMG, que tem se mostrado solicito a causa.

Acompanharam a visita técnica o delegado regional Dr. Giovanni Siervi e o Chefe da Perícia Randolfo Diniz Rabelo.

 

Operação da Polícia Civil termina com sete presos por homicídio em Santa Luzia

A operação “Santa Paz” realizada por policiais do DHPP (Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa), prendeu nove criminosos na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. Sete pessoas foram presas pelo crime de homicídio e duas por porte ilegal de arma de fogo e por possuir entorpecentes. Os últimos dois suspeitos foram liberados após pagamento de fiança e registro da ocorrência.

Prisões

Mauro Lucio da Silva Apolinário, de 26 anos, Victor Henrique Apolinário Evangelista, de 22, e Wesley da Silva Braga, de 37, são apontados como suspeitos da morte de Cleisiano Chagas Aruda, de 20 anos. Segundo as investigações, o crime que aconteceu em fevereiro, no bairro Pinhões, em Santa Luzia, teria relações com o tráfico de drogas.

Também foram presos William Reis da Silva, o “Babado”, de 20, e Luan da Silva Martimiano, de 20, suspeitos do assassinato de João Alves de Freitas, de 25 anos, e pelas tentativas de homicídio de outras três pessoas. Freitas, que estava junto a um grupo no momento dos disparos, foi atingido acidentalmente, já que o alvo era um dos rivais no tráfico de drogas. Vinícius Jesus de Paula, conhecido como Jonh, de 35 anos, que também é suspeito de participar do crime, continua foragido.

Gilberto Rocha de Melo, de 25 anos, e Athos Emanuel de Oliveira Silva, de 23, foram presos pelo homicídio de José Costa de Almeida, 42 anos, e pela tentativa de homicídio do irmão da vítima, um agente penitenciário atingido por três disparos de arma de fogo, sendo um na cabeça. Investigações apontam que o agente penitenciário morava na mesma região dos suspeitos, que acreditavam terem sido denunciados pela vítima devido ao envolvimento deles no tráfico.

Com os criminosos também foram encontrados uma arma de fogo calibre 38 e munições.  De acordo com o delegado, Christiano Xavier, que coordenou as investigações, nenhuma das vítimas possuía histórico criminal.

Fonte: R7

Veja também a reportagem veiculada na TV Alterosa, clique aqui.

Fonte: Jornal O Tempo, publicado em 08/07/2015

Destaque da semana: Policial filiado ao Sindpol/MG é homenageado em Montes Claros

O Investigador de Polícia Lorenzzo Leme Castro, recebeu na última terça-feira (07/07), a homenagem como destaque da cidade de Espinosa, em Montes Claros.

Estiveram presentes na homenagem diversas autoridades, dentre elas promotores de justiça e procurador da AGU, em Montes Claros. O investigador agradeceu a homenagem e disse que é com grande satisfação que honra a Polícia Civil de Minas Gerais com essa homenagem.

O Sindpol/MG parabeniza o policial Lorenzzo pela honraria recebida.

Dilma sanciona lei que torna assassinato de policiais crime hediondo

Publicado em O Globo, por Renata Mariz

A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que torna crime hediondo e homicídio qualificado o assassinato de policial, bombeiro, integrante das Forças Armadas, agentes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança. O agravamento se estende ainda se a vítima for cônjuge, companheiro ou parente até de terceiro grau do policial. A nova lei foi publicada no Diário Oficial da União.

Ainda segundo o texto da nova regulamentação, é determinado também que os casos de lesão corporal cometidos contra esses agentes de segurança em serviço — e seus parentes — terão pena aumentada de um a dois terços. Em todos os casos, os condenados podem pegar pena de reclusão de 12 a 30 anos. Atualmente, para efeito de comparação, a pena de homicídio simples varia entre seis e 20 anos de prisão.

Fonte: O Globo

Fonte: Jornal O Tempo, publicado em 03 de julho