Acampamento da PCMG.
A polícia civil de Minas Gerais ocupou a Assembléia Legislativa desde quinta-feira com objetivo pressionar os Deputados e o Governador para a aprovação da PLC 23/2012 que amplia o efetivo e normatiza a ação da polícia com a criação de um estatuto que define os direitos e deveres dos servidores.
Durante o dia, entre e 80 e 100 permanecem concentrados no local, Cerca de 20 pessoas se revezam para passar a noite, alegam que permanecerão no local até que o projeto de lei seja sansionado pelo Governador, processo que no melhor dos casos demoraria 30 dias. Mas ressalta Adilson Bispo, Diretor de mobilização do SINDPOL/MG que caso não haja mudanças a idéia é radicalizar e invadir o plenário.
Hoje a Polícia Civil conta com dez mil homens, sendo que 1500 estão afastados, a maioria por danos psicológicos, o mesmo efetivo de 1980. “número de ocorrencias cresceu, mas o contingente não. Crimes com menos visibilidade, como furto, não são investigados, viram apenas estatísticas” afirma Adilson. No projeto de lei, a proposta é que o número amplie para vinte mil policiais em atividade.
O SINDPOL/MG sustenta uma greve a 60 dias, e vem radicalizando cada vez mais suas ações, já pararam as principais vias de Belo Horizonte cerca de 10 vezes, agora ocuparam a ALMG. No dia 14 de agosto está marcada uma queima de caixões em frente o prédio do parlamento mineiro e sairão em marcha pela cidade. Por enquanto é mantida o mínimo de 30% dos antedimentos com exceção dos crimes que atentam contra a vida.
Fonte: Mídia Ninja