O Sindpol/MG, na pessoa do Presidente Wemerson Oliveira, vem tentando dialogar com o Governo do Estado, inclusive com sugestões, na tentativa de sanar os sérios problemas enfrentados pela Polícia Civil, entre eles, o adoecimento mental dos policiais. Situação gravíssima, que requer tratamento e prevenção urgente. Só este ano tivemos sete suicídios dentro da Polícia Civil e nenhuma resposta dada pelo Governo do Estado. No dia 11 deste mês, tivemos a triste notícia do autoextermínio do jovem Investigador de Polícia, Vitor Dutra. Esta semana, nos deparamos com o triste episódio, envolvendo a Delegada de Polícia, Monah Zein. Mais um caso, um pedido de socorro, que graças a Deus, não acabou em tragédia. Muito triste ver isso acontecendo dentro da nossa instituição e os problemas não serem solucionados pelo governador do Estado.
O Sindpol está aqui para ajudar os colegas policiais civis e a Polícia Civil a solucionar os problemas. O que não podemos fazer é jogar a “sujeira para debaixo do tapete”.
No dia 22 de junho deste ano, foi enviado um ofício à chefia da Polícia Civil, com as seguintes considerações:
Considerando o adoecimento físico, mental e emocional dos policiais civis resultantes do excesso de trabalho, da falta de pessoal, da total desvalorização e descaso por parte deste Governo, e, muitas vezes, das perseguições e assédio moral de suas chefias;
Considerando o assustador e absurdo número de policiais civis da ativa que cometeram auto extermínio, chegando à quinta vítima, somente no primeiro semestre de 2023, sendo três investigadores de polícia, um delegado e uma escrivã;
Solicitamos a implementação de medidas urgentes aptas a coibir e tratar o adoecimento físico e mental dos policiais civis e demais servidores da instituição. Neste primeiro momento, sugerimos o seguinte:
1- A implantação de um centro de assistência integral presencial, tanto na capital e região metropolitana, quanto no interior do estado, para tratamento e acompanhamento dos servidores que estejam afastados ou diagnosticados com problemas psicológicos;
2- A implementação de programas, convênios e parcerias para realização de atividade física semanal obrigatória, no horário do expediente para os policiais civis;
3- A realização de estudos técnicos com profissionais especializados da área, para mudança dos exames psicotécnicos para ingresso dos policiais civis na instituição PCMG;
4- A realização de uma formação continuada, mediante cursos de gestão pública e gestão de pessoas para o constante aperfeiçoamento do trabalho de chefia e gestão, de acordo com as necessidades e realidades contemporâneas;
5- Descentralização dos postos de perícias médicas, para evitar que os policiais civis e demais servidores tenham que se deslocar do interior para se submeterem a avaliação nesta capital, pois já acometidos por moléstia, são mais penalizados com gastos de seus parcos vencimentos e horas de viagens, correndo mais riscos nas estradas mineiras;
6- Instalação e ampliação da rede de assistência médica e hospitalar do IPSEMG, tanto na capital, quanto na região metropolitana e interior do Estado
