SINDPOL

Notícia

Data oficial reforça o orgulho de quem investiga e prende criminosos, mas Sindpol-MG alerta: categoria opera com quase 50% de déficit e enfrenta desvalorização histórica no Governo Zema.

23 de Dezembro: Dia do Investigador celebra a “espinha dorsal” da Polícia Civil em meio à luta contra o desmonte da segurança

23 de Dezembro: Dia do Investigador celebra a “espinha dorsal” da Polícia Civil em meio à luta contra o desmonte da segurança

No último dia 23 de dezembro, celebramos oficialmente o Dia do Investigador de Polícia. A data, instituída por Lei Estadual, é muito mais do que um marco no calendário: é o reconhecimento público da carreira que atua como o verdadeiro motor da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

Ser Investigador é, por essência, não se contentar com a dúvida. É a função que sai dos gabinetes e vai às ruas, que cruza dados, que vigia, que infiltra e que, ao final, é a responsável por colocar atrás das grades não apenas o “vapor”, mas os chefes das grandes organizações criminosas.

O Orgulho de Ser Investigador

O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG), como entidade legítima de representação da categoria, parabeniza cada homem e mulher que carrega o distintivo e a responsabilidade de buscar a verdade real dos fatos.

“O Investigador é a ponta de lança da justiça. Sem investigação, não há inquérito, não há denúncia e não há condenação. Nós somos a barreira entre a impunidade e a sociedade”, destaca Wemerson Oliveira, presidente do Sindpol.

A data serve para reafirmar o orgulho de pertencer a uma classe que, mesmo diante de todas as adversidades, entrega resultados de excelência para a população mineira.

A Realidade: Déficit e Sobrecarga

No entanto, o Dia do Investigador também é um dia de protesto e reflexão. O longo caminho percorrido pela categoria até aqui tem sido marcado por obstáculos impostos, principalmente, pela atual gestão do Estado.

O Governo Romeu Zema tem promovido um verdadeiro sucateamento da nossa força de trabalho. Os números não mentem e expõem a gravidade da situação:

  • O Ideal: A Lei Orgânica da PCMG prevê um quadro de cerca de 11.000 investigadores para atender todo o estado.
  • A Realidade: Hoje, contamos com pouco mais de 6.000 investigadores na ativa.

Isso significa que operamos com quase 50% de déficit. Na prática, um investigador trabalha por dois ou três, cobrindo plantões exaustivos, assumindo cidades vizinhas e acumulando inquéritos que se empilham por falta de “braço” para trabalhar.

Desvalorização Salarial e Luta Sindical

Além do cansaço físico e mental, o Investigador mineiro enfrenta a desvalorização financeira. A recusa do Governo Zema em conceder a recomposição das perdas inflacionárias corroeu o poder de compra da categoria.

O Sindpol-MG tem sido a trincheira de defesa desses profissionais. Nossa representatividade foi construída em décadas de batalhas — muitas vencidas, outras ainda em curso.

“O governo tenta nos invisibilizar, tenta dizer que segurança se faz apenas com policiamento ostensivo, esquecendo que é a inteligência investigativa que desmantela o crime organizado. O Sindpol não vai permitir que a história e a importância do Investigador sejam apagadas”, afirma Wemerson Oliveira, presidente do Sindpol.

Um Chamado à União

Neste mês de celebração, o recado do Sindpol-MG é claro: o orgulho da profissão deve ser o combustível para a nossa mobilização.

Exigimos do Governo do Estado:

  1. Recomposição Salarial Já;
  2. Concursos e Nomeação de Excedentes para atingir o efetivo legal;
  3. Valorização da Carreira de nível superior.

Parabéns, Investigadores de Polícia. A sua dedicação mantém Minas Gerais de pé. E o Sindpol continuará lutando para que vocês fiquem de pé, com dignidade e respeito.

Comentários (0)

Nenhum comentário ainda. Seja o primeiro a comentar!

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Seja um filiado e tenha benefício exclusivos

Sindicalizar-se é proteger sua carreira. Venha para o SINDPOL-MG!