SINDPOL/MG e COBRAPOL em defesa da Lei Geral e aposentadoria por atividade de risco.

Aconteceu nessa quinta- feira em Brasília em importante reunião convocada pelo Ministério da Justiça entre a Direção da COBRAPOL e entidades afiliadas para ajustes finais no texto revisto da Lei Geral das Policias Civis. Que outras matérias que se encontram a cargo da Secretaria de Assuntos Legislativos para essas adequações e ajustes. Os dirigentes sindicais esclareceram ao Secretario Dr. Gabriel de Carvalho Sampaio que se o Governo não voltar atrás, nas alterações inseridas de forma escusa ao interesse do cojuto de Policiais Civis ha um risco grave de paralisação Geral das Policias Judiciárias em todo pais. Também participou da reunião o Vice Presidente do SINPEF/MG Cristian Ribeiro Oliveira e também o Diretor da FENAPEF que deixou claro ao Secretario e demais presentes que a Polícia Federal em sua grande maioria representada pela entidade, não tem nenhum interesse de figurar no projeto 1949/2007, pois existe um projeto de Lei Orgânica da Polícia Federal parado há décadas no Congresso Federal e precisa ser aprovado. Este sim é o intento de todos os policiais Federais e não meramente participar ” a título de carona” e de forma muito indefinida (no que couber) de um projeto específico das Policias Civis em nível de Brasil. Na visão do mesmo essas estratégias são mais um golpe de alguns líderes de entidades que representam os Delegados Federais, para prejudicar as conquistas dos trabalhadores policiais de base. Essa ressalva da Polícia Federal foi respaldada por todos os dirigentes ali presentes e já havia sido atendida pela Polícia Civil pela COBRAPOL por reconhecer que essa premissa pode prejudicar a tramitação da Lei Geral. Com a palavra Denílson Martins na condição de Presidente do SINDPOL/MG e também Conselheiro Nacional de Segurança Pública disse que vê com temeridade as mudanças de última hora feitas no arrepio dos acordos celebrados entre Governo e COBRAPOL, pois a ansiedade e indignação da base dos Polícias com o Governo Federal é muito grande, pois desde 88 não há um gesto da União que resulte em valorização e investimento nas Polícias Judiciárias nem tão pouco em segurança pública. A necessidade de uma política pública de Estado, que padronize as ações da Polícia Judiciária criando um novo modelo é mais que necessário, é urgente. Essa fala foi respaldada pelo Presidente da Federação Sudeste Antônio Marco Pereira, André Gutierrez, Presidente da Federação Sul de Policiais Civis, Itamir Alcântara Presidente da Federação Norte e pelo próprio Jânio Bosco Gandra, Presidente da COBRAPOL, que também participaram dessa importante reunião . Finalizando, o Secretário DR. Gabriel de Carvalho Sampaio disse que ao longo da próxima semana o trabalho de ajuste e análise de legalidade e juridicidade da matéria seria concluído e encaminhado para o congresso e que essa construção de consensos entre Governo Congresso e entidades de classe é fundamental para aprovação dessa matéria que reconhece ser de extrema importância para todos. O Presidente Gandra em nome da COBRAPOL disse que está à disposição do Secretário, do Ministro e também do relator João Campos e que deixará a agenda livre durante esta semana para qualquer eventualidade, pois essas medidas devem ser concluídas ainda neste primeiro semestre sob pena de um movimento paredista Nacional de proporções inimagináveis para Governo e Sociedade.