Na manhã desta quinta-feira (04/02), o presidente do Sindpol/MG, Wemerson Oliveira, junto aos diretores Leonardo Dantas, Vander Tavares e Vânia Corrêa, se reuniram com as entidades de classes, com o intuito de traçar novas estratégias e iniciativas em prol do fortalecimento e valorização da categoria policial civil e servidores administrativos.
Foi um momento importante para discutir melhorias nas condições de trabalho, salários e reconhecimento profissional dos policiais civis, além de colocar em pauta e trazer reflexões sobre o cenário de descaso que a categoria continua vivendo.
A ausência de auxílios como alimentação, saúde, transporte, risco de contágio e não recebimento de adicional insalubridade, além da falta de reconhecimento do risco que os policiais enfrentam diariamente, contribuem para uma desmotivação generalizada, que é o cenário atual da polícia civil.
A falta de diálogo por parte do Governador Romeu Zema, que está há seis anos à frente do executivo e nunca conversou diretamente com a categoria, têm deixado cada vez mais os policiais cansados e desmotivados.
A categoria conta hoje a falta de valorização e baixíssimos salários. Um Investigador de Polícia e um Escrivão, recebe atualmente, menos de R$ 4 mil reais líquido por mês, o que traz um impacto significativo não apenas na moral da corporação, mas também na segurança pública como um todo. Muitos policiais estão passando necessidade pela falta de estrutura de trabalho.
A remuneração dos policiais civis de Minas Gerais ocupa o ranking de 22° pior salário do país, o que comprova a histórica falta de investimentos na polícia civil.
Após discussão das pautas citadas acima, ficou deliberado novas estratégias que serão alinhadas e colocadas em prática junto as demais entidades.
O Sindpol reforça a necessidade da união de toda a categoria em prol dessa luta em defesa dos interesses dos policiais civis. Contamos com vocês para os próximos passos.
Participaram da reunião Wilton Sales (SINAPECRI), Manoel Andrade (ACEMG), Calos Silveira (ASPCEMG), Sérgio Barbosa (ASPCEMG), Aline Risi (SINDEP) e Draª Cláudia Calhau (Sindepominas e Associação).