Sindpol critica ausência de Zema e cobra soluções para crise na segurança pública

23 de junho de 2025
Romeu Zema - Foto Aluisio Eduardo/Digital MG/Divulgação Romeu Zema - Foto Aluisio Eduardo/Digital MG/Divulgação

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, confessou ser um “homem de negócios” e não o governador de verdade. A declaração foi durante a viagem dele à China e Japão, custeada com recursos públicos.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG), Wemerson Oliveira, criticou duramente a postura do governador Romeu Zema diante da crescente crise na segurança pública do estado. A fala foi uma resposta ao silêncio do governo diante do aumento da violência e da precarização das condições de trabalho dos policiais civis.

“Enquanto o senhor viaja pelo mundo, gastando dinheiro público, aqui os crimes aumentam, e os policiais estão sobrecarregados, mal pagos e desvalorizados”, disparou Wemerson, apontando a distância entre a realidade enfrentada pelas forças de segurança em Minas e as prioridades da atual gestão estadual.

A manifestação ocorre em um momento de grande insatisfação por parte dos servidores da Polícia Civil, que denunciam o sucateamento das delegacias, o déficit de efetivo, o não pagamento de diárias e a defasagem salarial da categoria. Segundo o presidente do Sindpol/MG, o governador trata o Estado como uma empresa privada e administra em prol de “amigos” e ignora o sofrimento da população mineira que convive com o medo e a violência crescente.

“Zema precisa lembrar que é o governador de Minas, não o CEO de uma empresa privada. A segurança pública não é negócio e as vidas dos mineiros não são negociáveis”, afirmou Wemerson.

O Sindpol segue cobrando diálogo e ações concretas do governo estadual para valorizar os profissionais da segurança pública e oferecer melhores condições de trabalho aos policiais civis que atuam na linha de frente do combate ao crime em todo o estado.