A direção do Sindpol/MG visitou, na última segunda-feira (16/10), e nesta terça-feira (17/10), o investigador Ricardo Lúcio da Silva Campos Bandeira, que ficou paraplégico em confronto com assaltantes, há cerca de sete meses.
O episódio ocorreu quando o investigador estava a caminho da delegacia, e ao parar em um comércio local, se deparou com os bandidos. Durante o confronto, a arma do policial civil falhou, o que deu ao outro marginal a oportunidade de atirar no investigador, ocasionando a lesão que o deixou paraplégico.
O Sindpol/MG disponibilizou ao investigador acompanhamento jurídico, social e administrativo, junto à Corporação, para os benefícios do adicional de invalidez, além do reembolso necessário dos gastos com remédios e atenção médica. O sindicato também estará acionando, através do departamento jurídico, o fabricante do armamento, e exigindo a perícia técnica e reparação dos danos causados conforme a lei.
O diretor administrativo José Maria de Paula “Cachimbinho”, com quem o investigador Ricardo Lúcio trabalhou por mais de dez anos, manifestou a sua indignação com as dificuldades e a burocracia que são interpostas no caminho do policial civil, quando o mesmo é envolvido nesse tipo de situação. “O caso do servidor em questão, mostra que o Estado, não prioriza nem assistência médica para quem dá a vida em defesa da sociedade”, disse José Maria.
O sindicato tomará todas as providências para que a atenção, o amparo e o acompanhamento do servidor, sejam garantidos, compromisso feito com a família do investigador e filiado do Sindpol/MG. Foram nesta visita o diretor administrativo, José Maria de Paula “Cachimbinho”; o assessor de assuntos do aposentados, Vinicius Faedda; e o advogado do Sindpol/MG Gabriel Santos.