Servidores da educação, saúde e Polícia Civil fazem protesto em BH.
Trabalhadores da educação se uniram a representantes da saúde e da Polícia Civil, para um dia de mobilização, nesta quarta-feira (16), O ato foi na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os professores montaram acampamento no local.
O protesto dos servidores da educação começou com apitos na porta da ALMG. Os professores que faziam vigília na porta do palácio das mangabeiras há 47 dias transferiram o acampamento para o local. Segundo a direção do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sindute), a intenção é pressionar os deputados a votarem contra projetos encaminhados pelo executivo, que interferem na carreira e nos vencimentos da categoria.
Cerca de 250 manifestantes ocuparam as galerias do plenário. O movimento recebeu apoio dos servidores da saúde. Pela manhã, uma votação da categoria suspendeu a paralisação marcada para esta quarta-feira.
No fim da tarde, policiais civis que completaram 126 dias em greve fizeram mais um protesto. Eles interditaram uma rua e queimaram caixões em frente ao prédio.
A assessoria da ALMG informou que a comissão de fiscalização financeira e orçamentária aprovou, nesta terça-feira (15) a lei orgânica da Polícia Civil. O projeto está pronto para ir à votação no plenário. O governo do estado afirma que continua aberto ao diálogo com todas as entidades que representam os servidores.
Sobre os trabalhadores da educação, o governo informou que ofereceu reajuste de 5% e a antecipação da progressão na carreira para janeiro do ano que vem, antes prevista para 2016. Segundo a administração pública estadual, com os reajustes, o salário inicial de todos os professores passa a ser 54% superior ao piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação para uma jornada de 24 horas semanais.
Fonte: G1