Jornal O Tempo, de terça-feira (22/11), trouxe mais um capítulo da novela da Reforma da Previdência, que tem tirado o sono dos servidores públicos, em especial dos policiais civis, militares, federais e demais operadores de Segurança, que tem direito à aposentadoria específica aos 30 anos de serviço. Mais uma vez, através de seus interlocutores oficiais, como é o caso do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, reafirma que não irá respeitar a condição específica de segmentos nevrálgicos e decisivos, como da classe policial, na hora de efetivar o corte da previdência, instituindo o limite de idade de 65 anos de idade para todos. Deixou claro também que a intenção do Governo é estabelecer o mesmo teto da Previdência do regime geral, de R$ 5.200,00, também para o funcionalismo, que com o passar do tempo, em razão do congelamento de salários, esses proventos acima do teto não teriam as reposições das perdas inflacionais, que seriam disparadas, apenas para aqueles servidores que recebem menos que esse teto.
É bem verdade, que até o presente momento, o Governo não apresentou um texto oficial, mas em forma o projeto se encontra concluso e tão logo se aprove a PEC 55 (PEC 241), apresentará este pacote da Previdência, mas como dito acima, aos poucos, através de seus interlocutores, o mesmo dá sinais de detalhes específicos desse projeto, o que desagrada e enfurece a categoria do funcionalismo.