A radicalização do Governo de Minas e de segmentos do Poder Judiciário em ignorar e tentar proibir o direito de manifestação de policiais civis e demais seguimentos sindicais, estabelecendo multa milionária (500 Mil por dia) em caso de descumprimento, expõe a risco a legitimidade das lideranças em negociarem com o Governo uma saída pacífica do impasse entre o Governo e categoria.
Essa desvalorização das lideranças, associada à judicialização, abre margens para ações isoladas e independentes sem coordenação como a ocorrida na ação do Exército na greve do Ceará e na ação de marginais travestidos e se fazendo passar por agentes públicos para prejudicar os direitos dos policiais em reivindicação pacífica, legítima e ordeira.
A Direção do SINDPOL/MG mais uma vez reafirma que o diálogo e a negociação republicana são os únicos instrumentos e caminhos eficientes para o reestabelecimento do estado de harmonia e estabilidade, e vai continuar na busca do atendimento as reivindicações da categoria perante a sociedade e perante o governo.
Vejam a cobertura dada pela imprensa aos ocorridos na greve da Polícia Civil do Ceará em dezembro de 2012 onde o Governo usou a justiça e o Exercito para coibir a greve da Polícia Civil.