Minas fica em 8º no ranking de acesso a serviços da Justiça
O Maranhão é o Estado com o pior acesso à Justiça para os cidadãos. Já o Distrito Federal é a unidade federativa em que a população tem mais acesso aos serviços da Justiça. Minas Gerais aparece em oitavo lugar. O ranking é o resultado de um estudo feito pelo Ministério da Justiça e divulgado nessa segunda.
O Índice de Acesso à Justiça (Inaj) do Maranhão é de 0,06 pontos, ao passo que, no Distrito Federal, o índice é 0,42 pontos. Em Minas, o Inaj é 0,19.
Segundo o ministério, esse dado compara os elementos do sistema de Justiça (como unidades de atendimento e o número de juízes e advogados) ao Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH).
Um dos dados avaliados no estudo é a quantidade de juízes por grupo de cem mil habitantes. Nesse quesito, o Maranhão tem a menor relação juiz/habitantes, com 5,41 juízes a cada cem mil pessoas. Em primeiro lugar, com o maior número de juízes entre a população, aparece o Amapá, com 17,81 juízes por grupo de cem mil pessoas. Apesar do grande número de magistrados no Amapá, o Estado ocupa apenas a 14ª posição no ranking do acesso à Justiça.
Já em Minas Gerais, segundo o estudo, existem 9,85 juizes para cada grupo de cem mil habitantes. A relação coloca o Estado em 13º lugar neste quesito. Quando avaliada a relação membros do Ministério Público/grupo de cem mil pessoas, a posição de Minas cai para 15º lugar.
Internet
Site. Para acessar os dados completos divulgados pelo Índice de Acesso à Justiça (Inaj)basta entrar no portal do Atlas de Acesso à Justiça na internet. O endereço é acesso a justica.gov.br
Portal reúne endereços de instituições
O portal Atlas do Acesso à Justiça no Brasil, lançado ontem pelo Ministério da Justiça, faz um mapeamento de todas as unidades da Justiça no país, facilitando o conhecimento pelo cidadão não apenas dos seus direitos, mas, especialmente, das vias de acesso à Justiça.
Na página, há um mapa com mais de 70 mil endereços dos órgãos que atuam na realização da Justiça em todo o país. O Atlas reúne os endereços, os contatos telefônicos e as páginas na internet dessas instituições, além de possibilitar traçar rotas de chegada.
Fonte: O Tempo