IPSEMG é pauta de discussão em reunião do CONES
O Comitê de Negociação Sindical (CONES) reuniu-se no dia 05 de setembro de 2012 para discutir o atendimento médico hospitalar do IPSEMG no interior e na capital. Dra. Jomara, presidente do Instituto, falou sobre a co participação e ponderou que para implementá-la, é preciso informatizar todo o sistema e esse processo é demorado, portanto esses valores serão pauta de discussão para o próximo ano. O SINDPOL/MG e demais sindicatos presentes ponderaram que para haver qualquer tipo de cobrança, é preciso melhorar o atendimento.
Foi unânime a opinião de que o governo deve investir mais na saúde do Servidor e que, portanto, deveria aumentar o valor da sua contribuição. Hoje, o servidor contribui para o IPSEMG Saúde com 3,2% do seu salário, enquanto o governo contribui com apenas 1,6%. O correto seria o governo contribuir, pelo menos, com o mesmo percentual do servidor, o que já aumentaria consideravelmente a arrecadação do IPSEMG, podendo assim, ampliar sua rede, oferecendo um atendimento melhor para os usuários.
Dra. Jomara ponderou que algumas melhorias foram efetuadas, e mostrou os dados do SMU (Serviço Médico de Urgência) – dados esses já apresentados pelo. Além disso, a presidente apresentou uma proposta de aumento da contribuição dos servidores, que será discutida em uma nova reunião. Quanto ao aumento da contribuição, os sindicalistas se posicionaram contrários, contudo propuseram a sugestão de que se houver um aumento no salários dos servidores conseguentemente o valor contribuição aumentaria e, se tiver que haver aumento na contribuição, que esse seja por parte do governo.
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Presidente do SINDPOL/MG radicaliza os princípios que originaram o IPSEMG
Em sua fala, o presidente do SINDPOL/MG, em resposta à colocação da presidente do Instituto, Drª Jomara de que “compete aos servidores decidirem que tipo de relação querem ter com o IPSEMG, o mesmo resgatou a lembrança de que o IPSEMG é um patrimônio dos trabalhadores do setor público estadual e sempre foi considerado por sua presteza na prestação de serviço de saúde aos servidores como um salário indireto, e que houve um tempo em que os servidores recebiam o quinquênio, férias premio, salários compatíveis com o mercado, previdência e aposentadoria integral com paridade entre ativos e inativos e uma prestação de serviço de saúde com qualidade, hoje, isso passou, com o tempo os governos foram sucateando a máquina pública e precarizando as relações de trabalho. A única coisa que restou ao servidor foi o serviço de saúde e disso não podemos abrir mão. A prestação do serviço de saúde ao servidor e a família é o único bastião que incentiva o servidor vocacionado a continuar no estado, já que se formos olhar a política remuneratória na maior parte do serviço publico é uma verdadeira tragédia. Logo, é fundamental que o governo também se preocupe e se empenhe em ter uma participação maior e realmente substancial no financiamento do IPSEMG, que não é apenas um plano de saúde, este ônus não pode simplesmente ficar nas costas do servidor que contribui com 3,2% e o estado com apenas 1,6%; em outros estados esta contribuição é igualitária. É o mínimo que uma gestão séria deve fazer antes de propor aumento da contribuição dos trabalhadores.
Finalmente, o presidente destacou e elogiou a postura e competência da presidente Jomara, porém deixou claro que o governo também não dá condições ideais para que a mesma desempenhe com mister suas funções, pois tudo para no gargalo do financiamento governamental.