Greve: Instrumento legítimo de valorização
Hoje em todo o Brasil podemos observar o descaso do Governo com certas Instituições que vivem a míngua, sem recursos e sem investimentos. Uma delas é a Polícia Civil que a exemplo dos Estados de Minas Gerais e São Paulo lutam por valorização e modernização para a categoria. Em Minas Gerais a categoria Policial Civil espera que o Governo cumpra sua promessa em aprovar uma lei orgânica digna que garanta aos seus Policiais boas condições de trabalho, segurança e valorização, uma vez que o estado de abandono e sucateamento pelo qual à PCMG atravessa já vem se arrastando há muitos anos o que causa um desgaste não somente a Instituição, mas também aos seus Servidores que já não suportam serem deixados de lado pelo Governo. Toda categoria como forma de protesto na luta por uma Instituição forte e valorizada não vê outra forma melhor de fazer suas reivindicações além de deflagrar greve que é o último recurso de uma instituição no intuito de chamar a atenção da sociedade e do Governo acerca de suas precariedades. Em Minas Gerais até os Servidores do MP entraram em greve por melhores salários e condições de trabalho. A categoria reivindica valorização e repudia a retirada de direitos pela Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) e o desrespeito representado pela “redução do papel institucional do servidor a um incômodo orçamentário”. Diante disso os Policiais Civis que ainda não aderiram ao movimento paredista iniciado em 10 de junho deveriam se espelhar na luta de servidores de diversas categorias no Brasil que não se calam diante da precariedade, do sucateamento e do abandono por parte do Governo. Servidores que buscam a melhoria de suas Instituições não se abalam diante das dificuldades ou da falta de diálogo por parte dos Governantes. A luta é constante e nenhum Servidor deve desistir de lutar por sua categoria.
Para aqueles que ainda pensam que a greve não resolve salientamos que a greve é um instrumento legítimo de valorização em qualquer e toda Instituição!
Vamos à luta gente. Sem luta não há conquistas!