O Sindpol/MG parabeniza o ministro-chefe da Secretaria de Governo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, e agradece o posicionamento lúcido, realista e estratégico no tocante a retirada dos Operadores de Segurança Pública do texto da Reforma da Previdência. O ministro entende que há outras categorias com peculiaridades que devem ser levadas em conta nessa discussão.
Na reflexão do Sindpol/MG a fala do ilustre general Santos Cruz vem de encontro a realidade que passa o país no tocante à segurança dos cidadãos de bem do Brasil. Em tempos não muito remotos, em razão da bipolaridade do mundo – Guerra Fria – das décadas de 70, 80 e início dos anos 90, o receio dos responsáveis pela segurança do cidadão e do território brasileiro era em relação ao conflito no campo – guerrilha rural. Atualmente, o conflito no Brasil não se dá especialmente neste teatro de operações acima (campo) e, sim, nos grandes centros urbanos, ou seja, a guerrilha urbana. Em razão deste cenário não é prudente, razoável, inteligente e estratégico, desvalorizar, desprestigiar, trazer insegurança e instabilidade jurídica para quem faz o combate a criminosos de toda ordem e ao crime organizado, em defesa do cidadão de bem do Brasil, ou seja, os operadores de segurança pública (é ilógico desvalorizar o “soldado” que está na linha de frente combatendo nesta guerra).
A fala do general Santos Cruz e também do presidente da república Jair Bolsonaro, no discurso de posse, no dia 01/01, em Brasília, enfatizaram que devemos respeitar e valorizar aqueles que defendem com risco de perder a própria vida os cidadãos de bem do Brasil. A fala de ambos é uma esperança para nós os operadores de segurança pública, de que seremos verdadeiramente respeitados e considerados no governo que por hora se inicia.
Aproveitamos também para enviarmos um alerta ao recém empossado governador Romeu Zema, que o mesmo reflita em seus posicionamentos e pronunciamentos em relação ao tratamento que o mesmo tem dado aos operadores de segurança de Minas (o mesmo demonstra total desrespeito e desconsideração com estes valorosos operadores, que no decorrer de suas carreiras colocam suas vidas em risco na defesa da sociedade mineira, dizemos ainda que em respeito aos verdadeiros heróis que tombaram e que, com certeza, outros que tombarão na defesa do cidadão de bem mineiro, não mediremos esforços para defendermos os nossos direitos).
Lembramos o Zema que não fomos nós que que assaltamos os cofres públicos do Estado de Minas Gerais, que não aceitamos tratamentos diferenciados com outros Poderes – pagamento parcelado e até agora o não recebimento do 13º salário, referência 2018. Estamos abertos ao diálogo, mas sem querer sermos arrogantes, mas realistas, quem tem coragem de morrer e matar para defender a sociedade, tem também coragem para praticar os mesmos atos em defesa de seus direitos e dignidade de suas famílias.