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Categorias criticam nova política remuneratória destinada aos servidores do Estado.

Diretor da Regional Zona da Mata fala à imprensa local os prejuízos da política remuneratória proposta pelo governo.

Categorias criticam nova política remuneratória destinada aos servidores do Estado.

Categorias criticam nova política remuneratória destinada aos servidores do Estado

Representantes de categorias de servidores civis e militares do Estado criticaram a nova política remuneratória sancionada recentemente e publicada na última quarta-feira, 28 de dezembro.

A lei prevê que os salários dos servidores de todas as carreiras do Poder Executivo, com exceção daquelas sujeitas a reajustes específicos no mesmo período, serão reajustados em 5%, retroativamente a outubro de 2011, e 5% em abril de 2012. Além disso, a nova política fixa, no mês de outubro, a data-base para a concessão de reajuste geral anual. A escolha do mês deve-se, segundo estudo das Secretarias de Estado de Fazenda e de Planejamento e Gestão, ao fato de que, em setembro, são concluídas as apurações da Lei de Responsabilidade Fiscal para o segundo quadrimestre do ano. Além disso, tem a variação anualizada entre setembro do ano anterior e agosto do ano corrente.

Para o diretor da unidade regional da Zona da Mata do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (SINDPOL/MG) e delegado, Marcelo Armstrong, a decisão não atendeu às reivindicações da categoria. "O que o Governo fez foi atrelar o ganho dos trabalhadores ao aumento da receita do Estado. Isso pode significar uma lacuna. E, pior, tudo foi feito sem que os servidores fossem ouvidos, como o Governo gosta de afirmar ter feito."

Segundo Armstrong, a única vantagem da nova lei é a determinação de que nenhum servidor do Estado pode receber valor inferior a um salário mínimo. "Hoje temos servidores que desempenham funções administrativas e que recebem valor inferior ao mínimo. Um absurdo. Com a mudança, tal prática deixa de acontecer." Ele ressalta, ainda, o fato de o governo não ter cumprido o acordo estabelecido com os servidores.

Já a coordenadora de comunicação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), Yara Aquino, não considera vantagem o fato de o servidor receber acima do mínimo. "É obrigação do Governo pagar mais do que o mínimo. O que está sendo abordado nessa nova proposta não é benefício." Ela critica, ainda, o não reconhecimento do piso salarial. "Não queremos subsídio. Isso é ignorar a lei. Fizemos uma greve este ano, que durou 112 dias, e o que vemos é o governo prejudicando e destruindo a carreira do educador."

 

Fonte: www.acessa.com

 

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