Equipe de policiais do Deoesp desmantela quadrilha responsável por vários crimes de saidinha de banco.

Equipe de policiais do Deoesp desmantela quadrilha responsável por vários crimes de saidinha de banco

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Os policiais do Deoesp apresentaram nesta semana a quadrilha acusada do planejamento e execução de vários crimes de saidinha de banco em Belo Horizonte, entre eles o maior da história policial de Minas, que rendeu a quadrilha cerca de R$ 820 mil.

Uma estudante de administração de 24 anos, tesoureira do Banco Real havia cinco anos, está envolvida no planejamento e execução de vários crimes de saidinha de banco em Belo Horizonte, entre eles o maior da história policial de Minas, que rendeu a ela e a três cúmplices cerca de R$ 820 mil. Michelle Karen da Silva Barros foi presa em casa, na sexta-feira, e confessou aos policiais do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) a participação no crime.

A polícia chegou a quadrilha através da integrante Michele Karen da Silva; ela contou aos policiais que repassava ao namorado, Diego Henrique Mendes, o “Coelhão”, de 22, as informações sobre grandes saques feitos por clientes da agência onde trabalhava, na Avenida Getúlio Vargas, 265, Região Centro-Sul de BH, e que o grupo se encarregava de seguir as vítimas e atacá-las, fugindo com o dinheiro. Além de Michelle e Diego, o bando era formado por Sérgio Domingos de Araújo, o “Paraguai”, de 33, e Júlio César da Rocha, o “Gato Seco”, de 21. Todos foram presos.

O golpe da saidinha de banco que permitiu à quadrilha roubar os R$ 820 mil ocorreu na tarde de 10 de setembro, quando um funcionário do Instituto Mineiro de Desenvolvimento (IMDC), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), especializada na gestão de projetos junto ao poder público e à iniciativa privada, foi atacado por dois homens armados, que o obrigaram a entregar a maleta que continha o dinheiro, retirado alguns minutos antes da agência onde Michelle era tesoureira. O IMDC e a agência bancária ficam na mesma avenida, a pouco mais de 100 metros de distância uma da outra.

Segundo o delegado chefe do Deoesp, Islande Batista, o ataque ao funcionário do Instituto Mineiro de Desenvolvimento estava planejado há muito tempo e em pelo menos outras duas oportunidades o bando chegou bem próximo de praticar o crime, mas desistiu por temer um fracasso. Finalmente, em setembro, o assalto foi executado, graças às informações que Michelle repassou a Diego por telefone. O policial disse também que o grupo é suspeito de atacar outras vítimas, sempre com a participação da ex-tesoureira do banco, e que as investigações para apurar estes crimes estão bem encaminhadas.