Dupla suspeita de matar mulher a tiros na noite de Natal é presa pela Polícia Civil
Um assassinato e duas tentativas de homicídio na noite de Natal. São por esses crimes, que conforme a Polícia Civil, Weverton Vitor Barbosa (Manjuba), de 20 anos, e Filipe Rodrigo Barbosa dos Santos, 24, foram presos e encaminhados para o Ceresp da Gameleira. Conforme a investigação, em 25 de dezembro de 2014, a dupla, acompanhada de Walason Pereira Porto (o Toco), que ainda está foragido, foi até o Bairro Alto vera Cruz, Região Leste de BH, para, a sangue frio, matar Deisiele Corgozinho, 20 anos. Outras duas pessoas foram baleadas. A jovem foi morta depois de pedir à companheira de Weverton que não mais chamasse seu namorado para apaziguar as brigas do casal.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Ingrid Estebam, Graziele mantinha um relacionamento com um jovem chamado Ryan, que é primo da namorada de um dos autores do crime. Todas as vezes que Graziele e Ryan discutiam, a namorada de Manjuba chamava o companheiro para apaziguar. A intervenção não agradou Weverton, e então, ele foi até a residência para tirar satisfação. Conforme a Polícia Civil, ele fez ameaças e disse que não a mataria naquele momento porque haviam militares na rua.
“Eles fazem parte da 'gangue da Rua Ita' e são extremamente perigosos. Não manifestam nenhuma preocupação com a vida humana e nem demonstram arrependimento algum. Mataram a sangue frio e por um motivo completamente banal”, disse a delegada Ingrid Estebam.
Weverton retornou à casa na noite do dia 25, mas desta vez, acompanhado de Filipe Rodrigo Barbosa e Walason Pereira Porto. No local, eles encontraram Deisiele e outras duas pessoas. O trio atirou várias vezes contra as vítimas, mas por sorte, duas delas conseguiram escapar.
Pouco tempo depois o trio ameaçou toda a família de Deisiele e no dia 18 de janeiro o irmão dela sofreu uma tentativa de homicídio. A Polícia Civil começou a investigar o caso ainda em dezembro e conseguiu fazer a prisão de dois suspeitos no fim deste mês. O terceiro é considerado o mais perigoso, mas segue foragido.
“Vamos indiciá-los por homicídio qualificado, e se condenados, eles podem cumprir de 12 a 30 anos de prisão”, completa a delegada.
Fonte: Estado de Minas