Direção do SINDPOL/MG se reúne com Superintendente de Informação e Inteligência (Coseg)
Na tarde desta terça-feira (8) direção do SINDPOL/MG se reuniu com o Superintendente de Inteligência, Wellington Perez, e dirimiu algumas dúvidas acerca da atuação desse importante órgão da estrutura da PCMG durante os movimentos reivindicatórios, em específico neste atual momento. Um dos principais motivos seria o boato de que o órgão estivesse reprimindo, em tese, direito constitucional de manifestar por melhorias salariais e condições dignas de trabalho defendidos e patrocinados pelo SINDPOL/MG. Não foi surpresa para a direção, mais uma vez, a posição retilínea e correta do Superintendente, que informou que a única atuação que o mesmo coordena, durante a greve, ou em qualquer circunstância, no ambiente policial e social de interesse da Administração da Polícia Civil, é de monitoramento, informação e inteligência, se reportando diretamente a Chefia da Polícia Civil, o Superintendente ainda disse que jamais extrapolaria, ou exerceria função correcional nessa condição. Acrescentou que qualquer informação de que ordens e determinações no sentido de reprimir e não reconhecerem a legitimidade dos movimentos reivindicatórios, desde que, ordeiros, pacíficos e lícitos, sejam originadas de sua pessoa ou do órgão que coordena, são infundadas e improcedentes.
A direção do SINDPOL/MG na oportunidade informou ao Superintendente que, a razão do retorno da greve e das mobilizações pelo pagamento do Prêmio de Produtividade, se deve a dificuldade de diálogo com o governo e ao descumprimento de compromissos firmados entre a representação do governo e a categoria representada pelo sindicato. Os dirigentes ainda ressaltaram que, tão logo seja restabelecido o canal de negociação e o cumprimento do que foi acordado, como por exemplo, o envio da LOPC à ALMG, muda-se o foco das atenções e mobilizações e a greve pode ser resolvida, ou seja, tudo só depende do governo.