Na tarde dessa quinta-feira 29/03 conforme prévio agendamento a Direção do SINDPOL/MG se reuniu com o novo Secretário de Defesa Social Dr. Rômulo Ferraz e Dr. Robson da Silva, onde puderam apresentar ao novo dirigente da pasta os problemas e desafios que atravessa a Polícia Civil e seus servidores, ao ensejo sugeriram possíveis projetos e soluções.
O Presidente do SINDPOL/MG, e demais diretores apresentaram farta documentação que corroboram com as informações ali elencadas; falou das dificuldades e equívocos presentes na política de integração, e dos constantes atritos e agressões envolvendo policiais civis e militares (incidentes este que tem que cessar); falou da falta de investimento na Polícia Civil, principalmente nos serviços estratégicos, como da necessidade da construção do hospital da Polícia Civil, criação do serviço de atendimento e avaliação psicológica, psiquiátrica e periódica, mormente para aqueles servidores que se envolvem em confronto e sinistros; falaram da necessidade premente de se prover mais efetivos através de concursos públicos o mais breve possível, sob pena de um colapso administrativo na instituição; falaram também, do projeto de Lei Orgânica que se encontra parado na ALMG, e do acordo selado com então chefe e com o Secretário de Governo e de Defesa Social nos cinco pontos básicos (promoção de 5 em 5 anos , 6 níveis de Investigador e Escrivão , efetivação da carreira administrativa, com ampliação dos cargos e concurso público; fixação de patamares remuneratório entre a base e o teto das carreiras; e ampliação do efetivo para todas as classes) além é claro, da reestruturação de todas as unidades policiais no Estado; os dirigentes ainda encaminharam o relatório e planejamento estratégico da instituição, feito pelo INDG 2010/2014, além do relatório de metas taquigráficas da reunião da Comissão de DH da ALMG de 29/02/2012, onde se debateu a política de integração e possíveis maquiagens nos dados da segurança pública em Minas.
O Secretário se comprometeu em manter a agenda aberta para as Entidades de Classes, e se empenhar, enquanto governo para o cumprimento do que já fora pactuado, e ainda avançar na aprovação da nova Lei Orgânica, no sentido de se aproximar ao máximo daquilo que foi concesado entre as Entidades de Classe, falou que sua experiência como dirigente de entidade de classe no MP, tendo participado de várias negociações no parlamento na aprovação de leis importantes para o Mistério Público, ira ajudar em muito nesse processo, pois, também reflete no alcance dos objetivos do Governo, que é de reduzir os níveis de criminalidade e violência e assim garantir mais segurança à população. Os dirigentes sindicais ficaram de agendar uma nova reunião com o secretário para obterem os primeiros resultados das reflexões advindas da análise, do cenário e diagnóstico apresentados pelas entidades.