Direção do sindicato se reúne com Chefe de Polícia para tratar dos plantões extraordinários, efetivo da polícia e Lei Orgânica
Nesta quinta-feira, a direção do SINDPOL/Me se reuniu com o Chefe da Polícia, Dr. Jairo Lellis Filho, na busca de um entendimento acerca dos plantões extraordinários, demanda recorrente em todas as unidades da Polícia Civil após a publicação da nova escala.
Quanto a isso, o Chefe esclareceu que essa medida emergencial foi implantada em caráter experimental e provisório, para atender a carência de efetivo, nos horários de plantão, porém, tão logo sejam formadas as primeiras turmas de delegados e escrivães, bem como seja restabelecido um quantitativo de servidores da nossa instituição, essa escala será revista. O Chefe acrescentou que já há previsão de convocação de um número maior ainda de classificados para o preenchimento das vagas que se encontram em aberto, isso para que seja suprido o número de servidores, que eventualmente, se aposentam ou se afastam.
Os sindicalistas também solicitaram do Chefe para que, tão logo esteja com o Governador do Estado, reforce o compromisso do mesmo para publicação do concurso de investigadores, (acordo com o governo para suspensão da greve, realização de concurso para, pelo menos, 300 vagas).
Também foi tratado nesta reunião, sobre as alterações no texto da Lei Orgânica, por parte do Executivo, e o Chefe informou que há o consenso de que o texto não agradou a nenhum seguimento da Polícia Civil e que, em razão disso, o governo já estuda abrir concessões de alterações que já foram apresentadas.
O sindicato também informou ao Chefe da Polícia de que está requerendo judicialmente a ampliação do efetivo da Polícia Civil, no sentido de que o Poder Executivo Estadual, no mínimo, cumpra o disposto na Lei 84/2005, atualizada pela Lei 113/2010, nas quais estabelece que o quantitativo mínimo para funcionamento da Polícia Civil, seria de 12.250 servidores; soma-se a isso o planejamento estratégico da PCMG, concluído e apresentado em dezembro de 2010 pelo INDG, onde fixa o quantitativo ideal da instituição em 18.500 servidores, sendo 4.600 destinados à área meio para atividades administrativas. Essa é a contribuição do SINDPOL/MG para a gestão da Polícia Civil, reivindicando do Poder Executivo, pelo menos o tratamento semelhante ao que ele destina e dedica a outras áreas correlatas, como ocorreu com a Lei 2661/2011, sancionada pelo Chefe do Poder Executivo e que amplia o quantitativo da PMMG para 51.669 homens, e recentemente autorizou a realização de concurso público para preenchimento de 5.200 vagas.
Finalmente, os diretores do SINDPOL/MG despacharam assuntos de transferências e demais pautas administrativas internas, como por exemplo, o episódio trágico do confronto entre policiais civis e um militar no ultimo final de semana; assunto lamentável e sério, que pode gerar repercussões negativas para ambas as instituições, agravando a crise que existe no relacionamento entre os componentes destas forças.