Os suspeitos responderão por homicídio triplamente qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e subtração de incapaz; criança foi entregue à avó materna
Publicado no O Tempo, em 13/9/2016, por Carolina Caetano
A Polícia Civil de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, concluiu na última semana o inquérito da morte de Greiciara Belo Vieira, de 19 anos, localizada morta em uma represa de Ituiutaba no dia 21 de agosto. A jovem, que estava grávida, teve a filha arrancada da barriga. Seis pessoas foram indiciadas.
De acordo com a assessoria de imprensa da corporação, os presos, sendo uma mulher de 30 anos que teria “encomendado” a criança para evitar o término do relacionamento com um homem rico, quatro jovens de 19, 22, 24 e 27, e uma enfermeira de 60 responderão por homicídio triplamente qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e subtração de incapaz.
Greiciara foi vista pela última vez no dia 18 de agosto na casa da mãe. Ela saiu após receber uma ligação de uma pessoa afirmando que tinha roupas de criança para doar. Como a filha não retornou, a mãe registrou um boletim de desaparecimento.
Dois dias depois, a vítima foi encontrada dentro de uma represa com a barriga aberta. Investigações apontaram que a jovem foi dopada com um éter. Em seguida, a enfermeira fez uma cirurgia improvisada. Logo depois, Greiciara foi envolvida em uma tela, amarrada a uma pedra e jogada na represa.
A mulher que pediu a criança pagaria R$ 2.000, roupas, celular e cortes de cabelo para os envolvidos no crime. A filha da vítima, Alícia Marianny, foi achada viva no dia 22 de agosto em uma casa de Uberlândia.
A menina ficou alguns dias internada e passou por exames de DNA para confirmar o parentesco com a avó materna. Diante do resultado positivo, Andréa Melo, mãe de Greiciara, conseguiu a guarda definitiva da neta.
Fonte: O Tempo