Para a juíza Selma Roseane Arruda, coordenadora do mutirão carcerário realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Minas, em 2010, a maior parte das informações sobre presos no Estado é precária. "Nas inspeções, recebemos inúmeras queixas de pessoas indevidamente presas. Além disso, cerca de 90% dos benefícios eram concedidos com atrasos".
Em março, 20 detentos tiveram que esperar dois dias além do prazo do alvará de soltura concedido pela Justiça para conseguir deixar o Presídio José Martinho Drummont, em Ribeirão das Neves. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou, à época, que o sistema de biometria, essencial para identificar presos e autorizar a entrada e saída deles, foi danificado pela chuva. Os detentos foram reconhecidos por fichas manuais. (LS).
Fonte: Jornal O Tempo
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