Uma comissão formada por Jânio Bosco Gandra (presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis – COBRAPOL), André Gutierrez (Sinclapol e Feipol Sul), e Antônio Marcos (SINDPOL /MG) está no Rio de Janeiro nesta terça-feira (14/05) para acompanhar de perto o caso dos policiais civis envolvidos na ação que culminou com a morte do traficante Matemático, em 11 de maio de 2012, na Favela da Coreia, Zona Oeste do Rio.
As imagens da ação gravadas pela câmera do helicóptero da Polícia Civil foram exibidas no Fantástico dia 5/06, o que levou a abertura de inquérito para apurar se houve desproporção na ação dos policiais. A princípio, com base nas imagens exibidas pela Rede Globo, a COBRAPOL defende que não houve qualquer irregularidade na conduta dos policiais naquele momento.
A comissão escolhida pela diretoria da Confederação atende a solicitação de vários policiais que por e-mail expressaram a preocupação com a repercussão do caso em relação à imagem da corporação. Os representantes da COBRAPOL vão conversar com os policiais que participaram da ação e seus advogados com o intuito de apurar os fatos. “Queremos descobrir também porque somente agora, quase um ano depois da morte de Matemático, a ação está sendo repercutida na mídia”, antecipa Gandra. A Confederação também poderá disponibilizar apoio jurídico aos policiais, se necessário.
Fonte: COBRAPOL